Levemos nossas enfermidades à presença de Jesus

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Na enfermidade, ninguém pode sentir-se só ou abandonado, pois é o melhor momento para nos encontrarmos com o Senhor da vida

“Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava” (Lucas 4,40).

Precisamos deixar que isso aconteça conosco todos os dias de nossa vida, precisamos deixar que Jesus toque em nossas doenças, em nossas dores e em tudo aquilo que estamos vivendo e passando.
Muitas pessoas se acostumaram ou se deixam levar pelo sofrimento. Toda e qualquer “dorzinha” que a pessoa sente, enche-se primeiro de remédio. Ela tem remédio para tudo! Nada contra os medicamentos, porque eles são frutos da medicina, que é algo divino. No entanto, estou dizendo que o Senhor da medicina é, acima de tudo, Deus, porque Ele é o Senhor da vida.
Os males que nos atingem são de ordem psíquica, emocional e espiritual. Deus nos conhece por um todo, por esse motivo, precisamos permitir que Ele nos toque e nos abençoe. Não pense que isso é piegas, que é simplesmente bitolação, e toda e qualquer doença querer fazer oração.
A oração por si mesma já é um santo remédio, é nos colocarmos diante d’Aquele que é São e Santo, Senhor por excelência de toda nossa vida.
Todas as vezes que nos colocamos na presença de Deus, ficamos mais sadios, melhores e mais completos, seja qual for a doença que possamos sofrer. Por isso, estou lhe dizendo: deixe que Jesus toque na sua dor, na sua enfermidade, naquilo que o faz sofrer. Reze pelas suas doenças, peça para outros orarem por você, para os irmãos de caminhada. Peça para o seu esposo, para sua esposa, seu pai e seus filhos rezarem por você.
Devemos orar uns pelos outros, para que tenhamos mais saúde. Pedir: “Senhor, cura essa doença! Ajuda-me, Senhor, a viver na saúde!”.
Todos os doentes foram levados à pessoa de Jesus. Precisamos levar não só as nossas enfermidades, porque vai parecer algo muito egocêntrico, mas levar os nossos filhos, amigos e doentes para a presença de Jesus! Precisamos apresentar as enfermidades das pessoas à graça divina.
A sabedoria divina, muitas vezes, mostra qual é o melhor médico, a melhor prevenção, mas não podemos ignorar o toque da graça de Deus em nossa vida.
Jesus é em nós a saúde do corpo, da alma e do espírito! Muitos podem pensar: “Nossa, eu sofro dessa doença há mais de 30 anos!”. Às vezes, a doença não sai de nós, pode ser algum mal crônico, alguma doença que exija mais tratamento. Entretanto, há pessoas que parecem sadias, mas estão mais doentes do que podem imaginar; e aqueles que julgamos enfermos e sofredores estão plenos de vida, porque encontraram, em sua enfermidade, um sentido para a vida.
Na enfermidade, ninguém pode se sentir só ou abandonado, pois é o melhor momento para nos encontrarmos com o Senhor da Vida. Levemos nossas enfermidades e todos os enfermos à presença de Jesus Cristo, porque Ele cuida de nós!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Jesus traz a serenidade de que nosso coração necessita

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Jesus vence, exorciza, expulsa e traz a paz e a serenidade de que nosso coração necessita

“Jesus o ameaçou, dizendo: ‘Cala-te, e sai dele!’ Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum” (Lucas 4, 35).

Sabe, meus irmãos, muitas vezes vivemos atormentados, inquietos e agitados, perdemos a nossa paz interior, a tranquilidade de espírito e coração. Agitamo-nos, preocupamo-nos e revoltamo-nos; e muitos de nós saímos do prumo da vida. Jesus tem misericórdia e compaixão das agitações da vida que nos tiram do caminho da retidão.
Assim como Jesus agiu com misericórdia com esse homem possuído por um espírito impuro, Ele também tem misericórdia das impurezas que tomam conta do nosso coração, da nossa mente e alma!
Achamos, muitas vezes, que temos de nos preocupar com aquela pessoa que está longe, que está atormentada ou possessa, porém, encontramo-nos em estado de possessão, revolta e agitação. Entregamo-nos à gritaria, às discussões, inimizades e intrigas, às coisas revoltantes que tiram nosso sono, nossa paz e tranquilidade.
O que nos resta é ter humildade, saber que precisamos encontrar o caminho da serenidade. Não importa como é o seu temperamento, se é mais calmo ou mais explosivo. Todos precisamos encontrar o caminho da serenidade para andar nesta vida! Precisamos de serenidade para falar uns com os outros, para resolver as situações da vida, para lidarmos com as dificuldades e realidades que, muitas vezes, não conseguimos mudar.
Não adianta se agitar, atormentar-se, cair na revolta, porque perderá a razão, a sensatez, o juízo e o equilíbrio. Se o caminho está difícil de andar, porque está tortuoso, sairemos do caminho, iremos nos arrebentar e cair nos abismos da vida.
Deus tem misericórdia de nós e quer que saia de nós, do nosso coração e da nossa mente aquilo que nos atormenta demais. Tudo o que Ele deseja é que tenhamos muita paz!
Permita, no dia de hoje, ser tocado por essa Palavra de Jesus que nos liberta de todo o mal. Permita que Ele tire de nós, liberte o nosso coração e nosso ser dos demônios que estão nos rondando. Poderíamos dar diversos nomes a eles, mas o que menos importa aqui são os demônios. O que mais importa é Jesus, porque Ele vence, exorciza, expulsa, traz a paz e a serenidade de que nosso coração necessita!

Deus abençoe você!
 

A exemplo de João Batista, sejamos bons profetas

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Que sejamos profetas como foi João Batista. Coloquemos nossa barba de molho, vigiemos nossas ações e sejamos luz para o próximo

Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista” (Marcos 6,25).

Celebramos, hoje, o martírio de João Batista, e essa festa têm muito a nos ensinar. Quando olhamos o exemplo de Herodes, que se juntou ou “pegou” Herodíades, a mulher de seu irmão, vemos um homem de cabeça perdida e uma mulher que usa sua própria filha, que está com a cabeça mais perdida ainda, para enfeitiçar Herodes com uma dança, e este promete dar qualquer coisa em troca. Elas pedem a cabeça de João Batista.
Por que pedem a cabeça de João Batista? Porque João falou a verdade, disse que aquele comportamento não era correto, que não se devia fazer. Herodes não tinha o direito de estar com a mulher que não lhe pertencia.
Não percamos a cabeça nem a direção da vida! Podemos, muitas vezes, passar por momentos de fragilidades e fraquezas, mas temos de ter a cabeça sadia, sensata, equilibrada, no ponto correto, senão deixamo-nos enveredar pelos caminhos da vida e caímos na insensatez dos erros, dos pecados e de tantas coisas erradas, que podem nos corromper neste mundo que tanto nos seduz.
São muitas seduções, desde o dinheiro, o poder e o prazer. São coisas que, quando entram na cabeça de uma pessoa, fazem com que ela se perca nos seus valores, nas suas escolhas e opções, sobretudo no foco que a pessoa precisa ter para com a sua vida. Não basta termos valores num dia ou no outro, mas todos os dias precisamos nos firmar em nossos valores.
Quem está em pé precisa, de fato, cuidar para não cair. E como não cair? Colocando o juízo, todos os dias, na nossa cabeça. Porque se Herodes e Herodíades, sua filha e tantos outros perderam a cabeça e hoje também a perdem, é porque tiramos de Deus a cabeça e o coração, tiramos Ele do nosso juízo e da sensatez das nossas ações.
Que sejamos profetas como foi João Batista. Não precisamos sair por aí acusando as pessoas dos seus erros. Precisamos, primeiro, colocar nossa barba de molho, vigiar nossas ações, não deixarmos de ser luz e fermento. Não podemos deixar de orientar quem precisa de orientação, de corrigir quem está saindo do caminho correto, de mostrar a luz para quem anda na escuridão. Muitas pessoas se perdem por falta de ajuda!
João Batista não quis condená-los, quis mostrar-lhes a verdade, mas não aceitaram e cortaram sua cabeça.
A cabeça da Igreja ou de cada um de nós pode até ser cortada, mas queremos o bem e a verdade, e que essa verdade nos seja mostrada com muita caridade!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Estejamos vigilantes e atentos aos sinais de Deus

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Precisamos estar vigilantes e cuidar da nossa vida, viver cada dia como se fosse o último

Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora” (Mateus 25,13).

Precisamos vigiar nossa própria vida e conduta, porque nenhum de nós sabe quando alguém virá nos assaltar ou fazer alguma coisa de mau conosco; e não queremos que nada de mau nos aconteça nem com aqueles que estão ao nosso lado.
Precisamos ter vigilância, cuidado, prudência, precaução e atenção sobre os nossos atos e atitudes. Às vezes, vejo uma pessoa reclamando: “Assaltaram-me aqui!”. Não vou fazer vista grossa à questão da insegurança, do aumento dos roubos ou qualquer coisa nesse sentido, mas não posso deixar de dizer que, muitas vezes, descuidamo-nos, mesmo sabendo do perigo que corremos.
Veja um jovem, como anda distraído e descuidado! Ele tem um smartphone na mão, anda com o aparelho exposto para todos verem, e aquele que passa está de olho, porque sabe que ele [jovem] é desatento.
O que digo do jovem posso também dizer do adulto, do homem, da mulher, da criança ou de qualquer pessoa. Algumas mães não prestam atenção naquilo que sua criança está fazendo. Eu vi uma criança ser acidentada, porque, na frente de sua casa, os carros passavam a toda hora. A mãe se descuidou por um instante e, naquele cuidado, a criança saiu na rua e foi atropelada.
Sabe, meus irmãos, nossa vida é atropelada, e nós a perdemos, porque não vivemos sobreaviso. Não é para vivermos uma neura, um excesso de preocupação, porém não podemos viver num excesso de descuido.
Falo em relação à nossa vida espiritual, nossa relação com Deus e a eternidade. Nenhum de nós sabe qual é o dia nem a hora, mas todos nós desejamos morrer quando estivermos velhos , quando já tivermos feito toda a nossa tarefa aqui na Terra. Mas não podemos dizer que chegaremos a essa idade avançada. Mesmo aquele que já chegou a uma idade avançada, graças a Deus, não pode dizer: “Vou morrer hoje! Vou morrer amanhã!”. Precisamos estar vigilantes e cuidar da nossa vida, viver cada dia como se fosse o último!
Sejamos como a virgem prudente, como as moças prudentes do Evangelho de hoje. Estejamos sempre prevenidos, com o óleo da oração, com boas obras, a caridade e o coração em Deus, porque, quando a “irmã morte” vier nos visitar, não seremos pegos de surpresa.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

O dom das lágrimas

quinta-feira, 25 de agosto de 2016


Chorar faz parte da nossa natureza humana, não é mesmo? Mas nós nos perguntamos: chorar é um dom?! Como é isso? Veja: quando Deus toca em alguém, há uma comoção tão profunda na alma da pessoa, que ela chora. Deus, ao ver nossa situação de sofrimento, toca-nos. Não é um simples toque humano, mas um toque de Deus! Esse toque nos comove, leva-nos a chorar. Esse toque traz em si uma força salvadora.

Em Judite 8,17 está escrito: “Roguemos ao Senhor com lágrimas que nos conceda a sua misericórdia como lhe aprouver, para que, assim como se perturbou o nosso coração com o orgulho de nossos inimigos, do mesmo modo encontremos glória em nossa humilhação”.

A partir desse texto, compreendemos que somente Deus pode transformar em vitória aquilo que hoje é nossa humilhação. O dom das lágrimas existe para isso, para que experimentemos essa ação de Deus, que transforma a nossa humilhação em vitória.

O contexto dessa passagem do livro de Judite nos traz um grande sofrimento vivido pelo povo eleito: estavam cercados pelo exército inimigo, com muita sede e totalmente desesperados, haviam perdido a fé. Que triste isso! Quantas vezes nós somos também tentados a “deixar para lá”, a desistir da luta, a exemplo do que fez aquela multidão diante do rei.

A Palavra do Senhor nos traz, em Judite 7,22, o seguinte: “Fatigados enfim de gritar e de chorar, eles se calaram”. Veja só: eles simplesmente se cansaram de tanto chorar!
E o rei Ozias, diante do desespero daquela multidão, propõe o seguinte: “Ozias levantou-se então banhado em lágrimas: ‘Coragem, meus irmãos!’ – disse ele.- ‘Esperemos (ainda) cinco dias a misericórdia do Senhor. Talvez se aplaque a sua cólera e dê glória ao seu nome. Entretanto, se depois de cinco dias não nos chegar socorro algum, faremos o que propusestes’” (Jt 8,23-25).

E aí entra a figura de Judite que, percebendo o equívoco do rei, age da seguinte forma:
“Sabendo, pois, que Ozias tinha prometido entregar a cidade dentro de cinco dias, mandou alguém chamar os anciãos Cabri e Carmi, e estes vieram ter com ela. Ela disse-lhes: ‘Como é possível que Ozias tenha consentido em entregar a cidade aos assírios dentro de cinco dias, se não nos chegar socorro? Quem sois vós para provocar o Senhor? Não é esse o meio de atrair a sua misericórdia, mas antes o de excitar a sua cólera e acender o seu furor. Vós impusestes ao Senhor um prazo para exercer a sua misericórdia e fixastes-lhe um dia ao vosso arbítrio! 
Mas o Senhor é paciente; façamos, pois, penitência por isso e peçamos-lhe perdão com lágrimas nos olhos, pois Deus não ameaça como os homens e não se deixa arrastar como eles à violência da cólera. Humilhemo-nos diante dele e prestemos-lhe nosso culto com espírito de humildade. Roguemos ao Senhor com lágrimas que nos conceda a sua misericórdia como lhe aprouver, para que, assim como se perturbou o nosso coração com o orgulho de nossos inimigos, do mesmo modo encontremos glória em nossa humilhação’” (Jt 8,9-17).“O dom das lágrimas existe para isso, para que experimentemos essa ação de Deus”.

Meus irmãos, quantas vezes vivemos situações de tamanho sofrimento, que nem temos mais palavras para nos expressar diante do Senhor? Faltam-nos as palavras. Simplesmente, não temos mais palavras para dirigir ao Senhor e somente conseguimos nos expressar a Ele por meio das nossas lágrimas. O dom das lágrimas é um poderoso dom de intercessão.
O Senhor pede que confiemos na Sua misericórdia, que não percamos essa certeza de que Ele cuida de nós. Deus não está alheio, não está distante de nós! Não se trata, no entanto, simplesmente de chorar. Vou ficar chorando sem parar, porque eu tenho o dom das lágrimas… Não! Chorar todo mundo chora. A questão é: como eu tenho chorado? Alguém já chorou de raiva? Já percebeu que quanto mais choramos de raiva, mais raiva sentimos? Então, não é apenas chorar. Se eu choro de raiva, a raiva aumenta. Se eu choro de tristeza, vou definhando a tal ponto que não tomo mais banho, não me alimento mais e assim por diante.

Afinal, qual é o choro que vai me fazer experimentar o dom das lágrimas? É aquele choro que esvazia o meu coração, o meu interior, pois quanto mais eu me esvazio de mim mesmo, esvazio-me dessas coisas que oprimem o coração, mas eu me encho da Graça de Deus. E são essas lágrimas que nos deixam mais leves.

Sim, vou ficando mais leve a ponto de não ter mais nada de ruim dentro do meu interior. Esse choro de esvaziamento é manifestação do dom das lágrimas. E daí o Senhor me enche do Seu amor, da Sua consolação. É um choro que me leva para Deus! Não é um choro que me deixa amuado num canto, sem comer, sem tomar banho etc., mas sim um choro que nos leva de volta para Deus. Aqui, então, cabe outra pergunta: onde você tem chorado? Saiba que suas lágrimas são intercessão. As mães compreendem muito bem o que é isso. Recordo-me de, quantas vezes, minha mãe chorou por minha causa! Convido a você, que é mãe, a chorar na presença de Deus. Chore diante d’Ele, chore com Ele.

Com quem você tem chorado? Há momentos em que choramos sozinhos. Não é verdade? E há momentos em que choramos com os nossos irmãos. Recordo-me de quando morei em Palmas (TO). Foi um tempo em que chorei muito, quando vivi muitas situações que foram para mim um grande aprendizado. Chorei, porque Deus estava trabalhando no meu coração. E como eu chorei sozinho naquele tempo!

Deus coloca pessoas que ficam ao nosso lado no momento do choro, pessoas que nos consolam mesmo sem palavras. Você tem pessoas assim, pessoas que não precisam lhe dizer nada, palavra alguma, mas que basta apenas a presença delas para consolar o seu coração? Nós precisamos dessas pessoas amigas, de dentro de casa, pois nem sempre conseguimos chorar sozinhos; precisamos de colo.

Deus quer transformar sua angústia em vitória, e o dom das lágrimas existe para isso. Mas é preciso que queiramos esse dom e confiemos que o Senhor quer nos presentear com essa graça.
Sabe, talvez você esteja se fazendo de “durão”, de “durona”, dizendo que tal situação ou pessoa não merece suas lágrimas. Não chore por essa pessoa, mas sim por você mesmo! Eu tenho visto pessoas serem transformadas por coisas tão simples! Simples como o ato de chorar, mas quando o fazem na presença de Deus.

Se você trabalha pela sua família, você faz bastante! Se você reza por eles, você faz muito. Mas se você sofre e chora pela sua família, você faz tudo.

Meu irmão, que tomemos o cuidado de não “dar um prazo” a Deus (como fez o rei Ozias no seu desespero). Tenhamos a paciência de esperar aquilo que Deus preparou para nós. Meu irmão, se hoje você tem lágrimas, então chore, mas sempre na presença do Senhor. Não perca sua paciência, mas aguarde o tempo de Deus. Espere com confiança, fazendo das suas lágrimas a sua oração.

Fonte: Canção Nova

A missão do músico no plano de salvação

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O mundo tem vários meios para abalar as emoções de multidões, mas a missão do cristão como evangelizador está no que vem depois
Muito se fala sobre a missão do músico na evangelização em razão do potencial atrativo que a beleza da arte exerce sobre a sociedade sofrida. Contudo, dentro de muitas igrejas a música ainda é vista mais como forma de entretenimento e beleza do que como oportunidade de experiência com a Pessoa de Cristo. Os shows de muitos artistas seculares são cada vez mais atrativos e oferecem cada vez mais qualidade técnica e artística.

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E qual é mesmo a missão real da arte?

O ser humano desenvolve ao longo da vida inúmeras barreiras emocionais para se proteger do sofrimento. Nosso consciente aprende a administrar as emoções de forma que elas fiquem contidas e sociáveis; algumas vezes, escondidas. Sentimentos como tristeza, alegria, decepção, medo, raiva, amor e amizade fazem parte de nossa intimidade, área à qual poucos têm acesso. E é aí que entram o papel e o poder da arte! A beleza gerada pela interpretação, pela música, pela dança e pelo teatro tem a capacidade de atrair, de gerar emoção e, assim, atingir nosso íntimo. E nesse ponto é importante que a apresentação seja boa tecnicamente. Se não há beleza, a mensagem se perde por não ser atrativa e erra no primeiro degrau da missão.
Para que a mensagem seja ouvida, o ouvinte tem de estar atento, tem de ser “fisgado” pelo atrativo que lhe é apresentado. E, quando isso acontece, algo fundamental ocorre: temos acesso à intimidade do outro. Assim, alguém que nunca havia partilhado o sofrimento vivido com ninguém, ao ouvir uma canção ungida, bela e emocionante chora e abre o coração.
Desse modo uma lembrança que havia sido enterrada e esquecida volta à tona e faz com que os sentimentos se aflorem. Pronto! A arte cumpriu seu primeiro papel de driblar nossas defesas emocionais e conseguir chegar ao interior dos corações com sua beleza.
No entanto, esse é só o primeiro passo. E, até esse ponto, a arte do mundo secular está muito mais avançada do que a arte cristã. Os filmes, as peças teatrais e as músicas conseguem abalar as emoções de multidões. Como cristãos, o nosso diferencial, a nossa missão verdadeira como evangelizadores, está no que vem depois. Quando as defesas dos espectadores se abaixam é chegada a hora de apresentar o Amor, a Pessoa que pode transformar todo aquele interior em uma nova realidade, mais viva, feliz, inteira, pacífica e livre.
Todo o nosso esforço técnico deve ser empregado para que tenhamos a oportunidade de chegar a esse momento e promover esse encontro. Contudo, quando aí chegamos, só podemos oferecer o que já é nosso. Só poderemos apresentar o Senhor ao outro, com profundidade, detalhes e verdade, se formos íntimos d’Ele.
A experiência de Jesus Cristo não pode ser narrada, tem que ser vivida e dividida. E essa graça é assimilada na nossa humanidade no dia a dia e pode ser partilhada com os outros por intermédio de nosso ministério. Nesse momento, não há mais somente a pregação, que também é um importante atrativo e, sim, a fé provada, vivida e testemunhada. É preciso que nosso lugar de intimidade com Deus esteja povoado por esse Amor para que os outros se convençam de que Ele é real e, desse modo, se rendam a essa experiência.
Fico feliz quando vejo um show com grande qualidade técnica e forte espiritualidade cristã. E peço a Deus que assim seja e que possamos cada vez mais crescer tecnicamente. Pois o que vai transformar o mundo é o quanto conhecemos do Filho de Deus e o quanto já permitimos que Ele se torne o centro de nossa vida, o morador permanente de nossa alma.
Por essa razão, vamos investir em nossa vida com Deus, gastar tempo com Ele, permitir que Ele entre nos locais mais escuros e escondidos de nossa alma para que saibamos mostrar o caminho àqueles que bebem de nossa arte.  

A nossa missão real é ser de Deus!

O perdão faz bem…

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Quando estamos numa situação que devemos perdoar, muitas das vezes se torna difícil essa atitude, mas, é bom lembrar que durante toda a nossa existência teremos situações que vão necessitar do verbo perdoar. A nossa vida em família vai sempre precisar de perdão. Uma coisa é saber o que Jesus ensinou: perdoar 70×7, outra, é praticar este ensinamento. Então, semear no coração de cada filho a semente do perdão é essencial para que no seio da família cresça a árvore do perdão. Sim, é fundamental que a lição sobre o perdão seja transmitido para os nossos filhos.
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O perdão é um ato que dá firmeza e solidez no relacionamento familiar, a começar dos cônjuges, portanto, é importante que o casal esteja enraizado em Deus que é amor incondicional. “Entretanto, a tendência costuma ser a de buscar cada vez mais culpas, imaginar cada vez mais maldades, supor todo o tipo de más intenções, e assim o ressentimento vai crescendo e cria raízes. Deste modo, qualquer erro ou queda do cônjuge pode danificar o vínculo de amor e a estabilidade familiar” (Papa Francisco – sobre o amor na Família).
“Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem” (Lucas 23,34). Para dar o perdão para alguém, é bom olhar para a origem do perdão, assim, ficamos enraizados no perdão do Filho de Deus, que nos perdoa sempre. “Se aceitamos que o amor de Deus é incondicional, que o carinho do Pai não se deve comprar nem pagar, então poderemos amar sem limites, perdoar aos outros, ainda que tenham sido injustos para conosco” (Papa Francisco – sobre o amor na Família). Então, a melhor maneira para transmitir para os filhos o valor do perdão é através do testemunho.
A família precisa cultivar no coração a semente do perdão, e não a semente da divisão!
Fonte: Canção Nova

Maria é para nós modelo de entrega a Deus

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

 

Maria nos ensina a sermos de Deus, a nos tornarmos bons súditos e servos do Reino no qual ela também se fez serva

“Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus” (Lucas 1, 30).

Celebramos, hoje, a coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da Terra, e quem a está coroando e reconhecendo como Rainha e Senhora é o próprio Deus.
A coroação de Maria é o reconhecimento do Senhor por aquilo que Ele fez no coração e na vida da Bem-aventurada. A coração não é pelos méritos dela ou porque ela é deusa ou semideusa. Maria é mulher como qualquer uma de nossas mulheres; tão mulher, tão serva de Deus e humilde.
Deus pega uma criatura tão pequena, considerada muito simples para o lugar onde nasceu e viveu, Ele escolhe os pequeninos, não escolhe os maiores nem os mais importantes, e em cada um faz grandes coisas.
A Virgem soube aproveitar cada uma das coisas que Deus foi realizando em sua vida; ela respondeu com fidelidade, amor e oblação, ou seja, submissão à sua vontade, à vontade de Deus e aos desígnios divinos para a sua vida.
Coroar Maria é reconhecer nela a humanidade salva e redimida, é coroar a fidelidade e reconhecer nela uma mulher que foi inteira de Deus, pois Ele é o primeiro na vida dela.
Quando reconhecemos que Nossa Senhora é Rainha do Céu e da Terra, queremos reconhecer que ela é rainha do nosso coração e da nossa vida. Cada um tem direito de ter seu rei e sua rainha na vida. Jesus é Rei de nossas vidas! Há rainhas em tantos lugares e países! Há rainha do basquete e do vôlei, dessa ou daquela situação; precisamos dizer que nós temos uma Rainha no nosso coração e na nossa vida.
Maria é para nós modelo, escola, serviço e entrega ao Reino de Deus. Quando aprendemos com ela como devemos ser de Deus, tornamo-nos bons súditos e servos do Reino no qual ela também se fez serva.

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Paróquia Menino Jesus de Praga na 4ª Caminhada da Família

domingo, 21 de agosto de 2016

A Paróquia Menino Jesus de Praga marcou presença na 4ª Caminhada da Família, ontem, na Avenida Epitácio Pessoa.  O Armadura do Cristão registrou os momentos.

http://armaduracristaodo.blogspot.com.br/2016/08/paroquia-menino-jesus-de-praga-presente.html
Clique na imagem acima e confira as fotos

Ninguém ama a Deus sem amar ao próximo

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Ninguém consegue amar a Deus de verdade, se não O ama na pessoa do próximo, aquele que foi criado à imagem e semelhança do Senhor

“Jesus respondeu: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’” (Mateus 22,37).

Um fariseu está perguntando a Jesus qual é o maior mandamento da Lei, porque Ele gastava toda a Sua vida cuidando do próximo, dos doentes e necessitados, tendo misericórdia dos pecadores e curando as aflições do coração humano. Para muitos, Jesus não se ocupava muito com as coisas de Deus, entretanto, Ele ia à sinagoga, retirava-se para estar a sós com o Pai, passava longas horas em oração, mas o fariseu queria entender o que era prioritário e estava, em primeiro lugar, no coração do Mestre.
Jesus é muito categórico na resposta: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração”. No coração, estão os nossos sentimentos e afetos, e temos de amar a Deus com muito sentimento e afeto, temos de amá-Lo com nossa alma!
A alma é a nossa vitalidade, dela [alma] vem a nossa vontade em fazermos ou não as coisas. Precisamos colocar toda a nossa vontade para amarmos o Senhor! Precisamos amá-Lo com nossa razão e entendimento, colocar o nosso intelecto à disposição d’Ele. E mais do que estar à disposição, precisamos estar submissos à vontade de Deus.
Precisamos amar o Senhor com todo o nosso ser, não temos de dividir esse amor: “Eu amo a Deus só de coração!” Não! Amamos a Deus com o homem inteiro que somos. Ele nos criou completos e inteiros, e para Ele devemos nos voltar de corpo, alma e espírito, com tudo aquilo que somos.
Não pense que é uma coisa menor ou próxima, porque é com essa intensidade que amamos a Deus, que O colocamos em primeiro lugar em nossas ações, que nos voltamos para o próximo. Ninguém consegue amar a Deus de verdade se não O ama na pessoa do próximo, aquele que foi criado à Sua imagem e semelhança. Muitas vezes, aquela pessoa devota, que reza muito, que está sempre com o terço na mão, não perde Missa e vai cumprir essas ou aquelas obrigações, não tem reverência para com o próximo, não tem amor para com seu irmão.
Não podemos ser também aquelas pessoas que fazem de tudo pelo outro, fazem muitas caridades, distribuem tudo o que têm aos pobres, cuidam dos mais sofridos e necessitados. Muitos têm um coração bom e misericordioso, mas não sabem colocar Deus em primeiro lugar.
O amor a Deus e ao próximo não são opostos; na verdade, caminham no mesmo nível, porque todo amor vem de Deus, e com o amor que recebemos do coração d’Ele amamos o nosso próximo e assim vivemos a plenitude do amor!

Deus o abençoe.
 
Fonte: Canção Nova

Dediquemos nosso tempo às coisas de Deus

 

Olhe bem para como você usa o seu tempo, quais as prioridades da sua vida, qual é o lugar que Deus e as coisas d’Ele ocupam no seu coração

“Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram” (Mateus 22,5-6).


Jesus está comparando o Reino de Deus com a história de um pai que prepara o casamento de seu filho. Ele faz uma bela festa para seu filho, manda chamar os convidados, mas eles estão demasiadamente ocupados e atarefados em seus negócios, em seus trabalhos, na vida cotidiana.
Creio que, em algum momento da vida, você já tenha ficado frustrado e angustiado, porque tinha muita consideração por uma pessoa, convidou-a para alguma coisa importante da sua vida, mas ela fez pouco caso, colocou dificuldade, estava ocupada e não pôde se ocupar com uma coisa que era importante para você.
Muitas vezes, consideramos uma coisa tão valiosa para nós, porém o outro não dá valor, porque ele só valoriza as coisas que dizem respeito a si mesmo.
No Reino dos Céus, muitas vezes, acontece isso também. Aconteceu com o povo da primitiva aliança; foram os primeiros convidados a tomarem posse do Reino dos Céus, entretanto, estavam demasiadamente atarefados, ocupados e não puderam dar atenção ao Filho de Deus. O Pai já tinha mandado os profetas e patriarcas, mas eles foram rejeitados; e quando mandou Seu próprio Filho, não O acolheram. Infelizmente, mataram-no e pregaram-no numa cruz.
Meus irmãos e irmãs, precisamos rever nossas atitudes; não podemos nos comportar com indiferença para com as coisas de Deus. “Não é comigo! Outra hora eu vou! Agora estou ocupado!”. Porque a nossa vida passa e nós desprezamos, desvalorizamos as pessoas que Deus nos enviou, não lhes damos atenção.
Olhe bem para como você usa o seu tempo, quais são as prioridades da sua vida, qual é o lugar que Deus e as coisas d’Ele ocupam no seu coração, como você acolhe os enviados que Ele manda para sua vida.
Deus fala de várias maneiras no meio de nós. Ele fala pela Sua Palavra, pelos sacramentos e pelas Missas. Deus têm tantos meios e canais para se comunicar conosco! No entanto, não caia nas tentações do tempo moderno! As pessoas dos dias de hoje são demasiadamente ocupadas com si mesmas. São ocupadas com tarefas e obrigações e, muitas vezes, não têm tempo para o essencial. Deus não deixa de cuidar do mundo nem de nós, somos nós quem não nos deixamos cuidar por Ele, não nos ocupamos por Suas coisas, para que Ele realmente se ocupe de nós.
Deus nos ama, cuida bem de nós, mas é preciso que dediquemos nosso tempo e vontade a Ele, senão, outros, que nem tem tanta importância aos olhos humanos, ocuparão o lugar que estava reservado para nós no Reino dos Céus.

Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova

A inveja destrói o melhor de Deus que há em nós

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Retiremos do nosso coração toda e qualquer inveja, porque ela é diabólica e destrói o melhor que Deus faz em nós

“Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?” (Mateus 15,20).
 
O Evangelho que escutamos, no dia de hoje, pode até parecer completo em sua compreensão, mas é justo, verdadeiro e autêntico na maneira como o patrão dispõe a graça e os bens do seu reino.
Na lógica do Evangelho, um homem é chamado para trabalhar no primeiro horário e vai receber um tanto por isso. O outro é chamado num segundo horário e vai receber certa quantia pelo trabalho; o outro é chamado no meio do expediente e é contratado pela mesma quantia; um outro, às três horas da tarde; e outro praticamente no fim do expediente.
O patrão dá ao primeiro trabalhador aquilo que foi combinado, e ele fica feliz; vai até o segundo e dá o que foi combinado e ele também fica satisfeito. O mesmo acontece com o terceiro e assim por diante. Porém, quando ele chega no último e dá o mesmo valor que deu aos primeiros, a inveja, a raiva, a indignação toma conta do coração daqueles que receberam anteriormente.
Sabemos que na lógica humana é assim, estamos satisfeitos em receber aquilo que nos é justo e combinado, mas quando sabemos que alguém fez o mesmo que nós e recebeu o melhor ou a mesma quantia, não podemos negar que nos sentimos injustiçados, sentimo-nos cheios de inveja, porque o outro recebeu a mesma quantia que nós.
Permita-me dizer a partir do Evangelho: o que o patrão combinou, ele pagou. Então, por que o nosso coração ficou revoltado com a quantia que o outro recebeu? Porque soubemos que ele recebeu a mesma quantia que nós, porque se nós não ficássemos sabendo nem teríamos ligado, nem falaríamos nada e ficaríamos muito felizes com aquilo que recebemos.
A inveja é diabólica, é terrível, gera em nós os piores sentimentos; ela tira a nossa paz interior, destrói dentro de nós os melhores sentimentos que podemos ter. Por causa dela falamos e desejamos o mal e confundimos ser justiceiro com justiça.
Justo é o patrão dar a cada um aquilo que o seu coração melhor sabe dar; ele não vai deixar de dar o que combinou ou o que merecemos receber.
Sabe, meus irmãos, no Reino dos Céus quem nasceu convertido ou se converte no fim de sua vida é amado por Deus da mesma maneira que aquele que entrou há mais tempo na igreja e nela permaneceu fiel. Da mesma forma, aquele que entrou depois, dá a sua vida para trabalhar, e é tão operário do Reino Céus e vai merecer a eternidade como qualquer um que já está há tanto tempo!
Não pense que aqueles que foram discípulos de Jesus por toda a vida são melhores ou mais importantes do que aquele ladrão que se converteu aos pés da cruz. Precisamos parar de fazer distinção de pessoas, parar de ficar nos comparando uns aos outros e valorizar o que temos, o tesouro que recebemos, a graça que nos pertence!
Quando valorizamos o que temos, não damos valor ao que não temos nem invejamos o que o outro possui. Que possamos tirar do nosso coração toda e qualquer inveja, porque ela é diabólica e destrói o melhor que Deus faz em nós!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

O Reino de Deus é o maior tesouro que temos!

terça-feira, 16 de agosto de 2016

 Apliquemo-nos em viver, em construir o Reino de Deus onde quer que nós estejamos, e as outras coisas virão em acréscimo

“Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus” (Mateus 19,23).

Quando escutamos essas palavras saindo da boca de Jesus, podemos pensar que o Mestre está fazendo distinção de pessoas, separando ricos de pobres e assim por diante. Não se trata disso. Na verdade, o Evangelho está nos mostrando que as riquezas nos impedem, muitas vezes, de possuirmos o Reino dos Céus.
O Reino dos Céus é a grande e verdadeira riqueza, mas nos deixamos iludir, enganar e ludibriar por outras riquezas que este mundo nos oferece. Para dar este exemplo, não precisa ser um rico nem um milionário, uma pessoa que possua muitos bens, mas é a pessoa que transforma os bens ou qualquer coisa neste mundo na grande riqueza do seu coração.
Deus não condena aqueles que possuem os bens, pelo contrário, Ele nos ensina como é importante termos os bens para serem bem usados, bem distribuídos, para que nossa vida seja digna. O problema é quando fazemos desses bens um “deus”, um sentido e um tesouro maior para a nossa vida; quando nos apegamos a ele de forma demasiada e colocamos neles [bens] o sentido maior da nossa vida.
Muitas vezes nos perdemos, estamos com o coração atropelado por causa dessas coisas, por isso que dificilmente conseguimos entrar na dinâmica do Reino dos Céus ou conseguimos trazê-lo para o meio de nós, porque preferimos outras riquezas. Não se esqueça: o Reino de Deus é o maior tesouro que nós temos! Apliquemo-nos em viver, em construir o Reino de Deus onde quer que estejamos, e as outras coisas virão em acréscimo, pois nada pode ocupar o lugar de Deus em nossa vida!
Você pode achar que seja impossível, a partir dessa afirmação de Jesus, alguém ser salvo, mas aquilo que parece ser impossível aos homens é possível para Deus!
Se o nosso coração está preso a alguém, a alguma coisa e situação, a alguma realidade da vida que não conseguimos desvencilhar dela. Deus tem a graça, é capaz, Ele pode quando deixamos Ele fazer em nós, em nossa vida.
Não considero nenhuma situação perdida, nenhuma pessoa perdida, não considero que nenhuma situação seja sem jeito. Tudo tem jeito, é possível, pode ser salvo, desde que tenhamos confiança plena no Senhor, desde que façamos d’Ele a nossa riqueza e nosso tesouro!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Deixemo-nos guiar pelas Leis do Senhor

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Os mandamentos da Lei do Senhor são para nós um verdadeiro degrau, uma oportunidade de abrirmos o nosso coração para o Reino dos Céus

“Se queres entrar na vida, observa os mandamentos. Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu” (Mateus 19, 17-27 ).

Um jovem muito rico se aproxima de Jesus e pergunta: “Bom Mestre, o que devo fazer para possuir a vida eterna?”. Em primeiro lugar, para termos direito à vida eterna é necessário observar os mandamentos, as Leis de Deus. Não podemos pensar em outras coisas, sem primeiro observar as leis. Pensamos que é uma coisa pequena, mas é a grande obrigação e aplicação que devemos fazer em nossa vida!
Não devemos negligenciar os mandamentos da Lei de Deus; precisamos observá-los, colocá-los à nossa frente, revisar a nossa vida a partir dos mandamentos divinos.
Quando uma pessoa vai se confessar e se lembra de uma ou outra coisa, é muito bom, mas os mandamentos da Lei divina são os espelhos nos quais devemos nos espelhar e olhar a nossa vida, aqueles dez [mandamentos] que aprendemos desde crianças. O primeiro é amar a Deus sobre todas as coisas, e o último não cobiçar nada que não é nosso.
Cada um dos mandamentos são para nós um verdadeiro degrau, uma obrigação, uma oportunidade de abrirmos o nosso coração para o Reino dos Céus.
Não negligencie os mandamentos, não permita que em sua casa os mandamentos do Senhor sejam deixados de lado. Eu sei que a sociedade e o mundo em que vivemos já deixaram os mandamentos da Lei de Deus de lado há muito tempo. Entretanto, não é a sociedade que guia os nossos passos, somos nós quem nos deixamos guiar pelas Leis do Senhor e seguimos os Seus passos.
Por isso, meus irmãos, apliquemo-nos com seriedade e com o coração; revisemos a nossa vida. Os mandamentos são uma riqueza, não uma proibição: “Não faça isso! Não faça aquilo!”. Pelo contrário, é uma regra e uma postura de vida, é o modo de sermos de Deus!
O fato de irmos ou não à igreja não nos torna mais de Deus, entretanto, viver em nós os preceitos da Lei Divina é o que nos diferencia dos outros, não para sermos melhores ou os mais importantes, mas para mostrarmos com a vida que o Reino de Deus está entre nós.
Pode ser que você sinta dentro de si, como muitos jovens sentem, o apelo para viver uma vida evangélica de forma mais perfeita e plena, igual seremos no Reino dos Céus. É o chamado a uma radicalidade evangélica. Esse chamado, essa entrega se dá muito na vida daqueles que deixam tudo para seguir o Senhor, é um caminho excelente.
O jovem do Evangelho de hoje deu o primeiro passo para o Reino dos Céus, por isso ele vivia bem os mandamentos, mas um passo mais radical ele não pôde dar.
Muitas vezes, a nossa vida precisa de uma certa radicalidade em alguns aspectos e, é sempre necessário dar um passo a mais. Não tenha medo de dar passos para ser mais de Deus, só não seja aquela pessoa insensata, que faz as coisas sem pensar, que não calcula os passos a serem dados e faz as coisas de qualquer jeito.
Tudo o que fizermos na prudência, com a graça de Deus, é Ele mesmo quem abençoará os nossos passos!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Abertura da Semana da Família na Paróquia Menino Jesus de Praga

domingo, 14 de agosto de 2016

 Aconteceu nesse sábado(13) a abertura da semana da família na Paróquia Menino Jesus de Praga. Movimentos e segmentos da Paróquia participaram de alguma forma servindo na liturgia; O Padre Marcondes presidiu a Santa missa. Na ocasião, os pais foram homenageados na noite.
http://armaduracristaodo.blogspot.com.br/2016/08/abertura-da-semana-da-familia-na.html
Clique na imagem acima e confira todas as fotos

Rezemos para que o matrimônio seja valorizado entre nós

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Não podemos nos esquecer de valorizar, estimular e mostrar o valor sagrado do matrimônio, segundo o coração de Deus

“‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (Mateus 19,5).

Veja a beleza, a graça da união conjugal, do matrimônio, da união do homem com a mulher! A união só acontece quando há o desapego, quando realmente homem e mulher deixam pai e mãe. Por mais que se amem, deixam os pais para formar uma nova família.
Essa é a união que deve acontecer; não apenas corpórea, mas de alma e coração, de vida e de passados que se tornarão presente. A mulher e o homem trazem suas histórias, colocam-nas em comum para formar uma só realidade.
Talvez algumas pessoas queiram apenas explicar que a união estável é para saber se vai dar certo. Entretanto, Deus propõe ao homem e a mulher a união de vida, a união plena. Ele não nos separa, quem separa ou tira a unidade do ser humano somos nós mesmos e o mundo em que estamos.
Para Deus, o ser humano é único! A mulher é única e completa com sua história, com seu passado, com seus sentimentos e afetos, com seu corpo e sua mente. O homem é completo da mesma forma, com seu passado, com sua história e seu presente, com seus sentimentos e afetos, e os dois se unem e formam uma só realidade.
“Já não são dois.” Aqui, precisamos entender que cada um tem seu jeito, seu temperamento e forma de pensar. A união cria um vínculo, de modo que os dois formam uma só realidade.
Irmãos e irmãs, não podemos desmerecer nem deixar que desmereçam o valor do matrimônio, a união do homem e a mulher. Não é uma coisa qualquer nem descartável: “Não deu mais certo! Não gostei mais! Cansei-me dele! Cansei-me dela!”, e vai cada um para o seu lado. Não é assim! É toda uma vida que se uniu.
Dessa união maravilhosa vêm os frutos que são os filhos. Como precisamos, cada vez mais, recuperar o sentido e o valor sagrado do matrimônio!
Ninguém pode ignorar que vários fatores podem levar uma união conjugal a não dar certo. De repente, entram em crise, não têm mais condições de viverem juntos. Não trabalhe as exceções transformando-as em regras.
Deus colocou a união como regra, e as exceções como aquilo que não deu certo, que não saiu como o esperado. Vamos cuidar muito bem das exceções, vamos dar toda atenção, todo amor, todo carinho a elas; vamos entender a história de cada um. É preciso refazer a vida? Vamos ajudar a refazer a vida. A Igreja vai acolher cada um com muito amor, e por mais que o mundo queira transformar as exceções em regras, não vamos mudar a Palavra de Deus, pois não temos o direito de fazer isso.
As pastorais que trabalham com segunda união devem trabalhar mais ainda, a Igreja precisa ter uma atenção muito grande com todos os casos de divorciados e separados. Só não podemos nos esquecer de valorizar, de estimular e mostrar o valor sagrado do matrimônio, segundo o coração de Deus.
É por falta de educação, de catequese, de estímulo e preparo que, muitas vezes, o casamento se enfraquece. Quando nos voltarmos para a Palavra de Deus, vamos perceber que há um desígnio, um plano e uma bênção para a união do homem e da mulher.
Que essa bênção seja, cada vez mais, estável, linda e que cresça mais no meio de nós!

Deus abençoe você!
 

Somos perdoados quando decidimos perdoar

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

 

Precisamos querer o perdão e buscá-lo; precisamos dessa graça divina para perdoar setenta vezes sete

“Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mateus 18,22).

Jesus deu essa resposta quando Lhe foi perguntado quantas vezes devemos perdoar o nosso irmão, pois parece que todos nós temos um limite em nossa capacidade de lidar e suportar determinadas coisas e situações. O que Jesus está dizendo não é por causa do outro, é pelo nosso próprio coração, porque este não pode ter limites para o perdão, pois perdoar deve ser a característica fundamental da espiritualidade cristã, da nossa relação com Deus e com o próximo.
Quando o perdão é esquecido, quando ele se torna cansativo, as coisas vão se aglutinando, se amontoando, ajuntando-se dentro de nós; depois, isso cria um embaraço terrível. E lá na frente, quando quisermos resolver, as coisas estarão duras demais ou mal resolvidas.
Pode ser que, na hora, não tenhamos força, mas não seremos ingênuos em fingir que somos máquinas, onde apertamos um botão e logo perdoamos. Não é assim que funciona o coração humano, entretanto, a disposição e a vontade de perdoar precisam acontecer a todo momento, por mais ferida que a alma e o coração estejam; mesmo que seja preciso fazer um trabalho espiritual, um trabalho humano e psicológico, para que o perdão floresça.
O perdão nasce da vontade de perdoar, mesmo que não sintamos, que não consigamos perdoar de imediato nem tenhamos amadurecido. Precisamos querer e buscar o perdão; precisamos dessa graça divina para perdoar setenta vezes sete! Primeiro, para que tenhamos saúde espiritual, psíquica e física, porque o contrário gera muitas pessoas doentes. Segundo, porque é dessa forma que Deus nos perdoa, Ele não limita o Seu perdão a nós, não nos perdoa só até um determinado ponto: “Já pequei demais, agora Deus não me perdoa mais!”. Sabemos que não é assim, pois todas as vezes que vamos buscar o nosso Pai, implorando o Seu perdão e Sua misericórdia, Ele não nos nega.
Não seja como o homem do Evangelho de hoje, que foi “sem vergonha”. Ele foi perdoado de sua dívida, que era grande, mas quando encontrou seu companheiro na estrada, foi muito cruel e duro. O homem pediu apenas mais um tempo para pagar a dívida, mas ele disse ‘não’ e mandou lançá-lo na prisão.
Recebemos o perdão enorme, sem contas do coração de Deus, mas perdoamos pouco ou quase nada. Muitos podem pensar: “Mas nem sempre eu consigo perdoar!”. É verdade, mas então peçamos ao Senhor que nos dê um coração bom e misericordioso como o d’Ele, porque Ele perdoa tudo, menos o coração de quem não tem “vergonha na cara”, de quem foi muito perdoado por Ele, mas é incapaz de usar o perdão para com seu próximo.
“Pai, perdoa as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos ofendeu!”.

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Papa na catequese: Jesus é a Porta que leva à salvação

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Na catequese de hoje, Papa destacou a misericórdia de Jesus para com quem sofre, partindo do milagre da ressurreição de um jovem realizado por Jesus

Da Redação, com Rádio Vaticano
Catequese com o Papa foi na Sala Paulo VI, no Vaticano / Foto: Reprodução CTV
Catequese com o Papa foi na Sala Paulo VI, no Vaticano / Foto: Reprodução CTV

Na catequese desta quarta-feira, 10, a reflexão do Papa aos fiéis foi concentrada na passagem evangélica da “ressurreição de um jovem”. Trata-se de um milagre grandioso, mas o ponto central da narração não é o “milagre”, destacou o Papa, mas a ternura de Jesus com a mãe do jovem.
Francisco explicou que a misericórdia se apresenta aqui como uma grande compaixão de Jesus pela mulher, que havia perdido seu marido e, agora, acompanhava seu único filho ao cemitério. Esta grande dor de uma mãe comoveu Jesus, a ponto de realizar o milagre da ressurreição de seu filho.
Ao ver a mulher, Jesus teve compaixão e, com grande misericórdia, tocou o caixão e enfrentou a morte. “Durante este Jubileu seria bom que, ao passar pela Porta Santa, a ‘Porta da Misericórdia’, os peregrinos se recordassem deste episódio do Evangelho. Quando Jesus viu aquela mulher em lágrimas, ela entrou em seu coração. Ao passar pela Porta Santa cada um leva a própria vida, com suas alegrias e sofrimentos, projetos e falências, dúvidas e temores, para apresentá-los à misericórdia divina”.
É preciso estar ciente, enfatizou o Santo Padre, de que na Porta Santa Deus se aproxima de cada um para oferecer a sua poderosa palavra consoladora: “Não chore”. “Esta é a Porta do encontro entre a dor da humanidade e a compaixão de Deus. Ao passar pela Porta Santa, realizamos a nossa peregrinação no âmbito da misericórdia de Deus, que hoje repete a nós, como fez com o jovem defunto: ‘Levante-se’. A palavra poderosa de Jesus realiza em nós a passagem da morte para a vida, nos faz reviver, nos dá esperança, fortalece os corações e nos leva para além do sofrimento e da morte”.
Em relação ao episódio bíblico, Jesus restituiu o filho à sua mãe. Assim, ela se torna mãe pela segunda vez. Mãe e filho experimentam a misericórdia concreta do Senhor. Ele vai ao encontro do seu povo, a humanidade. Ele é a verdadeira Porta que conduz à salvação e restitui à vida nova. A sua Misericórdia conduz às obras de misericórdia, finalizou o Papa.
Assista, com tradução em português, à íntegra da catequese


Fonte: Canção Nova

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