Papa no Angelus: 'Recebamos a misericórdia de Deus de coração aberto'

domingo, 27 de março de 2022

 

Recordando a Parábola do Filho Pródigo, o Santo Padre explicou que quando o coração de uma pessoa está sincronizado com Deus e vê o arrependimento de uma pessoa por seus erros, Ele se alegra

Da redação, com Vatican News

Da janela do apartamento pontifício, o Papa Francisco celebrou o Angelus deste domingo, 27 / Foto: Reprodução Vatican News

Antes de dar início à recitação da oração do Angelus, o Papa Francisco ofereceu suas reflexões semanais sobre o Evangelho dominical, que esta semana fala da Parábola do Filho Pródigo, que narra como Deus “sempre perdoa com compaixão e ternura”. O Papa destacou como aprendemos que Deus é um Pai que perdoa até nossos piores pecados, acolhe-nos de volta e se alegra com uma festa para nós.

“Nós somos esse filho, e é comovente pensar no quanto o Pai sempre nos ama e espera por nós”, pontuou o Sucessor de Pedro.

Abrindo nossos corações

O Papa recordou então que a parábola conta como o irmão mais velho se irritou quando o pai acolheu de volta o filho pródigo, que havia desperdiçado tudo o que tinha levando uma vida dissoluta antes de voltar para pedir perdão.

A atitude do irmão mais velho está presente também em todos nós, salientou o Pontífice, em que somos tentados a nos irritarmos por acreditar que nossa relação é apenas sobre o dever e a observância dos mandamentos, enquanto nos esquecemos da misericórdia, compaixão e amor sem limites de Deus como Pai. Francisco acrescentou que nós também devemos ver o risco de basear nosso relacionamento com Deus de uma forma que nos distancia Dele por nossa rigidez.

Seja feliz e regozije-se

O Papa conta então quando o Pai na parábola implora ao filho mais velho que abra o coração para acolher o irmão mais novo, quando o Pai abre o próprio coração e diz: “ele estava morto e agora está vivo”. O Santo Padre disse que nós também devemos refletir e perceber se também temos essas duas características que o Pai precisa em nossos corações: “alegrar-se e regozijar-se”.

Perto daqueles que se arrependem

“Alegrar-se”, explicou o Papa, significa mostrar que estamos próximos daqueles que se arrependem ou estão em vias de fazê-lo, mesmo aqueles que ainda estão em crise ou que estão longe. Ao fazer isso, podemos lidar melhor com nosso próprio medo e desânimo que vem de relembrar nossos próprios erros, acrescentou. Como o Pai, devemos oferecer a todos um caloroso acolhimento e encorajamento, pois a distância e a condenação não ajudam. Nós também devemos estender a mão para aqueles que estão longe, e estar lá, para incentivá-los e comemorar com eles quando eles mudarem seus caminhos para melhor.

“Quanto bem pode fazer um coração aberto, uma escuta verdadeira, um sorriso transparente; para comemorar, não para deixá-los desconfortáveis!”

Corações sincronizados com Deus

O Papa acrescentou que “precisamos nos alegrar”. Se nossos corações estão realmente “sincronizados com Deus”, quando vemos o arrependimento de alguém — por mais graves que sejam os erros — nos alegramos, não podemos ficar apontando o dedo para o que fez de errado, mas nos alegramos juntos pelo bem que foi escolhido. Portanto, vamos todos aprender a nos alegrar pelos outros e junto com eles.

“Que a Virgem Maria nos ensine a receber a misericórdia de Deus para que ela se torne a luz pela qual vemos o nosso próximo”.

Fonte: Canção Nova

Acolha a misericórdia de Deus que visita o seu coração



 “Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Porém, os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus. ‘Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles” (Lucas 15,1-2).

Meus irmãos e minhas irmãs, estamos no quarto domingo da Quaresma. O padre leu só o início do Evangelho de hoje, que é uma das páginas mais belas do Evangelho: a parábola do filho pródigo. “A parábola do filho pródigo”, “a parábola do filho mais velho”, “a parábola do pai amoroso”, poderíamos dar esses três nomes porque são três personagens que nos fazem meditar profundamente sobre o nosso caminho de conversão e de amor a Deus.

A Palavra do Evangelho diz que Jesus está cercado de publicanos e pecadores, diz que Ele os acolhe e faz refeição com eles. Na Palavra de Deus e na cultura hebraica, fazer refeição com alguém é dividir a vida, é dividir a intimidade, é fazer das pessoas íntimas, é trazer as pessoas para o convívio familiar, é torná-los irmãos.

Veja, a atitude de Jesus com os publicanos e pecadores, pessoas que estavam totalmente fora do alcance da graça de Deus — segundo a concepção judaica —, mas Jesus se aproxima deles. O detalhe do Evangelho, que não aparece na tradução em português, diz que são todos os pecadores e publicanos, não são só alguns, todos se aproximam de Jesus porque encontram n’Ele a misericórdia e o perdão. Como eu disse, depois Jesus conta a parábola do filho pródigo, do filho mais velho e do pai amoroso.

Você sabe que o filho pródigo representa aqui todos esses publicanos e pecadores que querem uma segunda chance, que querem experimentar o amor. O filho maior são esses escribas e fariseus que criticam Jesus por causa da Sua ação misericordiosa; e o pai amoroso é esse lugar, é esse abraço onde nós nos encontramos. O bom é que desse embate de Jesus com os escribas e fariseus — como eu disse —, nasceu uma das páginas mais bonitas do Evangelho, que é essa parábola.

Neste tempo quaresmal, vamos pedir ao Senhor que o nosso coração se dilate para acolher essa misericórdia de Deus que nos visita

A realidade, que é apresentada na parábola, diz muito para nós, porque o primeiro filho, o filho pródigo, “mata o pai antes da hora”: ele pede a herança; e, depois do seu erro, ele esperava a punição, mas recebe a misericórdia. Isso fala muito para todos nós neste tempo quaresmal, em que precisamos experimentar a misericórdia do Pai.

Já o segundo filho estava dentro de casa, mas o coração estava fora; o coração estava infiel dentro de casa, bem perto do pai. Isso também chama muito a nossa atenção para o perigo de nos perder mesmo pretendendo estar próximos do Pai, sermos íntimos do Pai, pois isso não quer dizer nada, porque o nosso coração precisa ser de Deus, o nosso interior precisa ser de Deus.

Os dois têm a oportunidade de experimentar o cuidado de Deus: o primeiro se deixa levar pelo abraço do pai, pela acolhida, pela volta, cai em si, admite os seus erros e retorna à casa do pai; o segundo, mesmo na insistência do pai, mesmo na atitude amorosa do pai recusa, fecha o coração e se aprisiona numa solidão e numa distância sobre o amor que o pai lhe propunha.

Nesta Quaresma, neste tempo quaresmal de preparação para a Páscoa, vamos pedir ao Senhor que o nosso coração se abra e se dilate para acolher essa misericórdia de Deus que nos visita, que quer nos transformar, que quer fazer de nós pessoas novas. Deixemo-nos envolver por esse abraço amoroso de Deus, o Pai das Misericórdias! E que a nossa vida realmente tenha sentido ao lado d’Ele.

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Fonte: Canção Nova

CNBB celebra missa pela consagração da Rússia e da Ucrânia

sábado, 26 de março de 2022

 

Compactuar com a guerra é matar em nós o que há de mais humano; disse Dom Joel 

Da Redação, com CNBB

Foto: Reprodução CNBB

Atendendo ao convite do Papa Francisco para a Consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB,sediou na sexta feira,25,a celebração eucarística com a intenção inspirada pelo pedido do pontífice.

A missa foi presidida pelo bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, direto da capela Nossa Senhora Aparecida e foi transmitida pela televisão,rádios e redes sociais católicas.

Em sua homilia, Dom Joel exortou que a guerra não é humana. E continuou dizendo que a guerra desumaniza todas as pessoas.

“Compactuar com a guerra é matar em nós o que há de mais humano, o que há de mais divino, que é o sonho de paz, o sonho de comunhão e de fraternidade”, pontuou.

Cristo é a nossa paz

Dom Joel Amado recordou que a solenidade da Anunciação do Senhor celebrada na sexta-feira aponta para o Natal, ocasião em que os cristãos cantam glória a Deus e paz na terra a toda a humanidade.

A guerra nunca se justifica

O bispo recordou o convite do Papa Francisco para oração e reflexão pela paz, e ressaltou a tristeza e a vergonha que a guerra e suas consequências trazem para a humanidade.

“A guerra nunca se justifica, a guerra nunca tem razão de ser, exceto pelo pecado no meio de nós”, ressaltou o bispo.

“O sonho do céu, o sonho plantado no coração de cada um de nós, o sonho que o Criador deixou dentro de nós, o sonho que o Redentor nos purificou para ele, o sonho que o Espírito Santo nos santifica para isso, é um sonho de paz. E a paz não se alcança pelo poder das armas”, continua.

No diálogo, a paz se realiza

Retomando o exemplo do Evangelho da Anunciação na conversa do anjo com Maria, Deus se coloca em diálogo e, segundo Dom Joel, mostra ao ser humano o que realmente representa a visita, a conversa que transmite paz. 

E por fim, a partir desse exemplo, o secretário-geral da CNBB recorda a atitude do Papa Francisco em oferecer a Igreja como interlocutora entre os países em vista da paz.


Fonte: Canção Nova

 

Encha o seu coração do Espírito de Cristo

domingo, 6 de março de 2022

     Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. O diabo disse, então, a Jesus: ‘Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão’. E lhe disse: ‘Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem quiser’. E lhe disse: ‘Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo!’” (Lucas 4,1-3.6.9).

Essa é uma síntese sobre esse Evangelho do primeiro Domingo da Quaresma, onde refletimos sobre as tentações de Jesus que, na verdade, também é o nosso caminho espiritual por quê? Porque a Quaresma é para o cristão uma escola, para que nós enfrentemos o mal que se apresenta como um ladrão da nossa liberdade.

Vejam vocês, o diabo tentou Jesus para tirar d’Ele a liberdade de Filho de Deus. Então, nestes 40 dias, nós nos matriculamos nessa escola espiritual para aprender de Jesus a enfrentar o mal que também bate à nossa porta, que, mais uma vez, investe contra nós e quer também nos fazer escravos e que nós percamos a nossa liberdade de filhos de Deus.

Para nós, nessa escola quaresmal, a nossa prova final é aprender a dizer os “nãos”; os “nãos” decisivos no momento da prova, porque Jesus soube dizer esse “não”. Agora, um detalhe muito importante que não podemos esquecer: a Palavra diz que Jesus estava cheio do Espírito Santo. Esse é para nós um elemento fundamental para que vivamos bem a nossa Quaresma: tirar de dentro de nós o espírito mundano para nos enchermos do Espírito de Cristo, do Espírito Santo. É a partir dessa realidade que nós enfrentaremos quaisquer tentações ou situações na nossa vida e poderemos dar um bom testemunho de Cristo.

Para que vivamos bem a nossa Quaresma: tiremos de dentro de nós o espírito mundano para nos enchermos do Espírito de Cristo

Em nós, não pode haver aquela mentalidade de adorar a dois senhores. Temos de dizer o nosso “sim” total e pleno a Deus; e dizer o nosso “não” pleno e total ao maligno, ao inimigo de Deus.

Sabemos que, neste tempo quaresmal, a Igreja nos propõe, de forma peculiar, três práticas espirituais: a oração, o jejum e a esmola, que são, na verdade, grandes combatentes contra as tentações diabólicas na nossa vida. A oração: nós aprendemos quem é Deus. Então, vamos tomar consciência: “Não tentarás o Senhor, teu Deus”, porque sabemos quem Ele é, Ele é o nosso Pai e a oração nos ajuda a isso.

Depois: o jejum; encontrarmos em Deus o prazer da nossa alma porque “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4,4). E, finalmente, a esmola. A esmola que nos liberta daquele espírito de posse, daquele espírito de nos prender à coisas materiais, e vamos nos recordar que podemos e devemos adorar somente a Deus, nosso único Senhor; e Ele precisa ser o senhor dos nossos corações.

Está aí para nós este itinerário quaresmal, esta escola espiritual que iniciamos com muita fé, com muita confiança e, indispensavelmente, cheios do Espírito Santo, para que vençamos todas as tentações.

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Fonte: Canção Nova

Papa Francisco convoca fiés católicos para dia oracional pela fim da guerra na Ucrânia

quinta-feira, 3 de março de 2022

     Guerra na Ucrânia levou católicos da Paróquia São Francisco de Assis, em Mangabeira VII, do Movimento Mãe Rainha Três Vezes Admirável, (Terço dos Homens e das Mulheres), a fazerem jejum e oração no dia 02  de março, quarta-feira de cinzas, após pedido do Santo Papa Francisco: 'Sacrifício pela paz mundial'.

    A orientação do Papa Francisco foi de comer e falar menos, orar e rezar mais. Os fiéis da igreja católica, unidos no mesmo propósito, alteraram a própria rotina nesta quarta-feira de cinzas.

    A família Trigueiro Costa se reuniu neste dia oracional e clamou pelo fim da guerra na Ucrânia. "Ó Deus, vós tendes compaixão de todos e nada do que criastes desprezais: perdoais nossos pecados pela penitência porque sois o Senhor nosso Deus." (Sb 11,24s.27).

    Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma, para que a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.

                           
     Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos. Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!  Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado  e apagai completamente a minha culpa!

         Missionário Hilton, nosso correspondente, que pertence ao Terço dos Homens da São Francisco de Assis,  explicou ainda que a penitência que inicia na quarta-feira de cinzas, envolve diversos sentidos, como à abstinência todo tipo carne, dedicar-se ao aumento, concentração  e quantidade de orações por dia e principalmente por em prática a partilha, ato de caridade com os necessitados.

 

    


Papa envia mensagem para a Campanha da Fraternidade 2022

quarta-feira, 2 de março de 2022

 Campanha da Fraternidade 2022 tem como tema “Fraternidade e Educação”, relação fundamental para a valorização do ser humano em sua integralidade, pontua o Papa

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Papa fala aos brasileiros por ocasião do início da Campanha da Fraternidade no Brasil / Foto: Reprodução Youtube – Vatican News

O Papa Francisco enviou, como de costume, uma mensagem para a Campanha da Fraternidade que começa nesta quarta-feira, 2, na Igreja no Brasil. A campanha deste ano tem como tema “Fraternidade e Educação”. Uma relação, frisa o Papa, fundamental para a valorização do ser humano em sua integralidade. O lema bíblico é de Provérbios 31, 26: “Fala com sabedoria, ensina com amor”.

Francisco destaca que a sociedade atual tem clara urgência de adotar ações transformadoras no âmbito educativo. O intuito é uma educação promotora da fraternidade universal e do humanismo integral. E essa é uma proposta recordada no convite para um Pacto Educativo Global.

O Pontífice também reconhece a importante missão da Igreja no âmbito educativo. Eis um papel a ser valorizado ao mesmo tempo que se reconhece e valoriza a responsabilidade dos governos na tarefa de auxiliar as famílias na educação dos filhos, garantindo a todos o acesso à escola.

Esperança e renovação

“Desejo de todo o coração que a escolha do tema “Fraternidade e Educação” torne-se causa de grande esperança em cada comunidade eclesial e de efetiva renovação nas escolas e universidades católicas, a fim de que, tendo como modelo de seu projeto pedagógico a Cristo, transmitam a sabedoria educando com amor, tornando-se assim modelos desta formação integral para as demais instituições educativas”.

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Francisco também deseja que o itinerário quaresmal, iluminado por essa reflexão, seja ocasião de conversão. “E que as sementes lançadas ao longo deste caminho encontrem nos corações dos fiéis a boa terra onde possam frutificar em ações concretas a favor de uma educação integral e de qualidade”.

O Pontífice conclui a mensagem com a benção aos brasileiros. “Concedo de bom grado a todos os filhos e filhas da querida nação brasileira, de modo especial àqueles que se empenham por uma educação mais fraterna, a Bênção Apostólica, pedindo que continuem a rezar por mim.”

Assista abaixo:



Sobre a Campanha da Fraternidade 2022

 


Celebrada no período quaresmal, a Campanha da Fraternidade (CF) convida a todos a imitar a misericórdia do Pai repartindo o pão com os necessitados, fortificando o espírito fraterno. A iniciativa está ligada a caminhada quaresmal como um dos modos de viver a espiritualidade deste tempo favorável.   

Em 2022, a CF tem como tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26). Seu início se dá na abertura da Quaresma, dia 2 de março, na Quarta-Feira de Cinzas.

Trata-se, em 2022, da terceira vez que a Igreja no Brasil vai aprofundar o tema da educação em uma Campanha da Fraternidade. Desta vez, a reflexão será impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco. 

“Ao longo da caminhada quaresmal, em que a conversão se faz meta primeira, recebemos o convite para busca os motivos de nossas escolhas em todas as ações e, por certo, naquelas que dizem respeito mais diretamente ao mundo da educação”, convida a presidência da CNBB.

Objetivo geral 

A Campanha da Fraternidade de 2022 convida a promover diálogos a partir da realidade educativa do Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário. 

Objetivos Específicos  

1. Analisar o contexto da educação na cultura atual, e seus desafios potencializados pela pandemia. 

2. Verificar o impacto das políticas públicas na educação.  

3. Identificar valores e referências da Palavra de Deus e da Tradição cristã em vista de uma educação humanizadora na perspectiva do Reino de Deus. 

4. Pensar o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo, com a colaboração dos educadores e das instituições de ensino.  

5. Incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum. 

6. Estimular a organização do serviço pastoral junto a escolas, universidades, centros comunitários e outros espaços educativos, em especial das instituições católicas de ensino.  

7. Promover uma educação comprometida com novas formas de economia, de política e de progresso verdadeiramente a serviço da vida humana, em especial, dos mais pobres.

Fonte: CNBB

Cinzas, conversão e vida nova

Como sairemos melhores dessa Quaresma?

Mais um ano acabou e outro começou. Mais um carnaval se aproxima; e a Quarta-feira de Cinzas já bate à nossa porta. Todo ano a mesma coisa: promessas de conversão, jejuns, oração, penitências e Vias-Sacras, Semana Santa, Sexta-feira da Paixão e Domingo de Páscoa. Quantas Quaresmas você já viveu? Quantos bons propósitos você já fez? Quantas tentativas de ser uma pessoa mais convertida e melhor? Meu Deus, já foram tantas, né!? Porém, nos deparamos com a terrível realidade de ainda sermos tão pecadores e tão indignos da graça de Deus. De fato, tudo é misericórdia e, como nos ensina São João, em seu Evangelho, tudo é graça sobre graça (cf. Jo 1, 16). 

“Reze, jejue e seja caridoso!” | Foto ilustrativa: cancaonova.com

Não podemos olhar para o nosso passado com desespero ou tristeza, acabrunhados sobre o peso das nossas más escolhas, mas confiamos o nosso passado à misericórdia divina, como também o nosso futuro colocamos nas mãos providentes do Pai. A Quarta-feira de Cinzas inaugura o tempo quaresmal na vida da Igreja. Um tempo forte para nos prepararmos para a Páscoa, para a ressurreição de Jesus. As cinzas colocadas sobre a nossa cabeça significam que reconhecemos o nosso nada, que somos pó, que somos muito pequenos, um grãozinho de areia, e que nos colocaremos mais uma vez nesse itinerário espiritual de conversão para, na Páscoa, ressurgirmos do túmulo com Jesus. 

Como sairemos melhores dessa Quaresma? A receita que a Igreja nos propõe é simples e certeira: reze, jejue e seja caridoso! Vamos por parte:

Oração
Rezar é falar com Deus. É ter uma conversa franca e sincera. Agradecer, pedir, chorar, se abrir e escutar. É uma conversa entre amigos. Veja bem, se você tem dificuldades de rezar, possivelmente sua amizade com Deus está em falta. Qual o caminho para estabelecer melhor uma amizade? É a reciprocidade! Deus está aí agora do seu lado. Ele se interessa por você e te acompanha sempre. Feche os olhos e fale com Deus. Ele te escuta e está atento ao que você diz.

Jejum

Jejum é dizer para o seu corpo quem é que manda e quem obedece quem. Jejuar é treinar sua vontade, seu apetite, seus desejos. Jejum é uma luta entre você e você mesmo. O objetivo do jejum é claro: dominar-se diante dos desejos para evitar o pecado, para sermos mais fortes diante das seduções deste mundo e do diabo.

Caridade

Dê esmola. Não tem condições? Sério mesmo que você não tem uma moedinha na carteira? Tudo bem, se você não tiver como, doe seu tempo. Visite um orfanato, um asilo, um hospital. Faça algo de bom para alguém. Existem muitas pessoas que precisam de uma palavra carinhosa, de um sorriso largo, de um ouvido atento e de mãos fortes. Visite sua família, seus pais, avós, filhos. Perdoe novamente. Ame novamente. Mais uma vez, abra o seu coração! Lembre-se que a nossa fé deve ser acompanhada de atos concretos e não de palavras vazias.

Eu te desejo uma boa Quaresma. Deus está nos visitando mais uma vez. Abra a porta da sua casa, da sua vida, deixe Ele trabalhar com você e em você. Deus concluirá a obra começada. Eu creio! E você? Crê também?

Pedro Villas Boas
Missionário da Comunidade Canção Nova

Oração pela paz no mundo

terça-feira, 1 de março de 2022



 Papa Francisco nos convida a rezarmos juntos pedindo a paz no mundo. Portanto, reserve um momento do seu dia para rezar esta pequena oração nesta intenção.

Senhor Deus de Paz, escutai a nossa súplica!

Tentamos, tantas vezes e durante tantos anos, resolver os nossos conflitos com as nossas forças e também com as nossas armas; tantos momentos de hostilidade e escuridão; tanto sangue derramado; tantas vidas despedaçadas; tantas esperanças sepultadas. Mas os nossos esforços foram em vão.

Agora, Senhor, ajudai-nos Vós! Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e dai-nos a coragem de dizer: “nunca mais a guerra”; “com a guerra, tudo fica destruído!” Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz. Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai-nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho. Tornai-nos disponíveis para ouvir o grito dos nossos cidadãos que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiança e as nossas tensões em perdão.

Mantende acesa em nós a chama da esperança para efetuar, com paciente perseverança, opções de diálogo e reconciliação, para que vença finalmente a paz. E que do coração de todo o homem sejam banidas estas palavras: divisão, ódio, guerra! Senhor, desarmai a língua e as mãos, renovai os corações e as mentes, para que a palavra que nos faz encontrar seja sempre “irmão”, e o estilo da nossa vida se torne: shalom, paz, salam! Amém.

Papa Francisco
Invocação pela Paz, 8 de junho de 2014

MANHÃS ORACIONAIS NA CAPELA SÃO FRANCISCO DE ASSIS

   
 
Os homens do Terço da Capela São Francisco de Assis, vinculada à Paróquia São José, localizada no bairro do José Américo, Comunidade Laranjeiras, promoveram, nos dias 27 e 28 de fevereiro, manhãs oracionais na referida Capela. As manhãs oracionais tiveram início com a celebração da santa missa, presidida pelo Padre Daniel Cruz. 


Jaedson, postulante à Diácono, explicou a motivação de se rezar o Terço da Misericórdia e o Diácono Marcos Antônio, palestrou sobre o papel de Maria no plano da salvação da humanidade.





Abaixo, mais fotos do evento:












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