Vivamos o Pentecostes todos os dias

domingo, 23 de maio de 2021



 “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam” (At 2,1-2). 

Meus irmãos e irmãs, por todo o mundo seja proclamado: hoje é o dia de Pentecostes! É uma festa judaica de origem muito antiga, que tinha um outro significado, mas que assumiu o seu significado pleno com a vinda do Espírito Santo.

É o dia em que celebramos a vinda do Espírito sobre nós. Se antes era a festa das colheitas, agora é a festa da colheita da Palavra de Deus em nossa vida, porque Aquele que semeia e nos faz colher e semear a Palavra é o Espírito.  

É o Espírito que agiu em Jesus, o Espírito O criou e ungiu. Jesus, que foi aos Céus para nos dar Aquele que o Pai nos prometeu, quer que todos nós sejamos cheios do Seu Espírito para vivermos no Seu nome, para anunciarmos o Seu nome, para proclamarmos no poder, na autoridade e na unção do Espírito, essa mesma graça.

A graça de Pentecostes não é uma mágica que acontece na vida de uma pessoa, mas o contrário, pois a graça de Pentecostes é a transformação espiritual da vida da pessoa, que começa no dia do seu batismo. Posso dizer que começa até antes disso, porque, ainda no ventre, a mãe vai orando pela criança. Dessa forma, ela já vai se abrindo para essa graça, e depois é levada para ser batizada.

O que recebemos é o Espírito Santo, mas o Pentecostes na vida vai se desenvolvendo e acontecendo. O Pentecostes é um incessante ruminar do Espírito de Deus em nós.

Não recebemos o Espírito num dia e, pronto, já estamos cheios, temos o Espírito Santo, somos donos d’Ele e fazemos com Ele o que quisermos! É o contrário, porque não somos nós que recebemos o Espírito, mas é o Espírito que nos recebe para sermos transformados e conduzidos por Ele a cada dia.   

O Pentecostes é um incessante ruminar do Espírito de Deus em nós

A sequência da leitura de hoje é, justamente, porque, a partir de agora, os atos desses apóstolos, que eram antes temorosos e medrosos, vão ser atos do Espírito. É o Espírito que vai conduzir, dirigir, iluminar, abençoar, puxar e levar adiante.

Não há graça maior para um homem e para uma mulher, para cada um de nós, do que sermos cheios do Espírito Santo. Que graça podermos nos abrir, todos os dias, para vivermos o Pentecostes!

Há o Pentecostes individual e pessoal, onde, na nossa intimidade, buscamos essa graça para a nossa vida: viver a vida conduzida e iluminada pelo Espírito. Mas não há Pentecostes individual se ele não for eclesial, se não for vivido em comunhão com os outros, porque o Espírito não conduz para a individualidade, mas para a comunidade e a unidade, para vivermos com os outros. Por isso, estavam todos reunidos no mesmo lugar.

Muitos de nós queremos viver Pentecostes do nosso jeito, cada um pegando o Espírito e fazendo d’Ele o pacote que quisermos, mas todos nós devemos ser empacotados no mesmo Espírito, para Ele conduzir a casa, a comunidade, a Igreja e a sociedade.

Precisamos deixar que o Pentecostes seja mais do que falar do Espírito, mas deixar que Ele fale em nós para nos conduzir a vivermos em nós a transformação que Deus deseja a cada um.

Um feliz e abençoado Pentecostes para todos!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

13 de maio - Nossa Senhor de Fátima

quinta-feira, 13 de maio de 2021

 




Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.

O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois, como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto, Ela aparece a eles, então, no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: “Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Oração das mães por seus filhos

domingo, 9 de maio de 2021

 


Virgem Santíssima, Mãe do Amor, que nunca desampara as mães que suplicam pela Vossa misericordiosa intercessão.

Quando estavas junto de Jesus crucificado, que agonizava as dores atrozes dos pecados da humanidade, sentistes Tuas vestes serem banhadas com as lágrimas de todas as mães, que, silenciosamente, também choram por seus filhos amados.

Senhora das Dores, que conheces tão bem o meu coração e de todas as mães do mundo inteiro, que, dia e noite, suplicam por seus filhos, acolhei em suas mãos puríssimas e ternas as minhas intenções (apresente a Nossa Senhora as intenções pelos seus filhos).

Oração das mães por seus filhos

Foto ilustrativa: aldomurillo by Getty Images

Eu confio que a Senhora nunca irá me desamparar e, pelos meus filhos, irá interceder junto a Jesus Cristo, Seu amado Filho, que, por amor, entregou Sua própria vida para que, nós, por Seu amor doado, derramando Seu Sangue misericordioso, pudéssemos ser salvos.

Mãe das Dores e da Esperança, Senhora da Felicidade e da Paz, acolhei em Teu Imaculado e Sagrado Coração os meus filhos (diga o nome de cada um de seus filhos).

Eu confio em tua intercessão maternal, pois és também minha Mãe e conhece minhas angústias e tristezas, feridas e medos.

A Ti, Virgem Santíssima, consagro, hoje e sempre, os meus filhos, para que, guardados em Teu santo amor, sejam sempre protegidos de todos os males e vivam felizes nesta terra. E, um dia, quando cumprirem sua peregrinação terrena, sejam acolhidos por vós no Reino dos Céus (se tiver algum filho falecido, apresente-o a Nossa Senhora), junto a Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Amém!

Por que Jesus deu Maria como Mãe da humanidade?

 ‘Mulher, eis aí o teu filho’... ‘Eis aí tua mãe'. (Jo 19,26-27)

Para começar, pensemos numa experiência bastante comum: Quando estudamos, uma situação que pode ser amada ou temida são os trabalhos em grupo. Seja qual for o histórico de cada um nesse campo, fica clara a importância de contar com as pessoas certas. Quando o conjunto é bom, o trabalho não fica apenas menos difícil, mas também se torna um exercício bastante proveitoso. Aliás, reconhecemos uma ou duas pessoas que aportam muito para dar vida ao grupo. São essas as pessoas que preferimos para os trabalhos posteriores.

Nosso Senhor faz questão de manifestar que não quer que percorramos nossa vida cristã sozinhos. Maria é uma expressão muito forte e clara disso. Quem não reconhece numa mãe alguém que ama e acompanha incondicionalmente? E se, por motivos particulares, para alguns de nós, fosse difícil reconhecê-Lo, Maria poderia parafrasear a ternura com que Deus fala a Seu povo:Se bem que a obra de Jesus supera - e muito - os objetivos de um trabalho da escola, mas podemos ver que Maria colabora ativamente nela (cf. Lc 1,26-38Jo 2,1-12; entre outras). Jesus quis que cada um pudesse contar com Ela na sua própria caminhada. E, através da Igreja, indicou um caminho de verdadeira devoção filial.

Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E, mesmo que ela o esquecesse, Eu não te esqueceria nunca.” (Is 49,15).



A mesma ternura com a qual ela fala a São João Diego, em Guadalupe: “Não se perturbe o teu coração nem te inquiete coisa alguma. Não estou aqui, Eu, tua mãe? Não estás sob a minha sombra? Não estás, porventura, sob a minha proteção?” (Nican Mopohua).

Uma última ideia: Para melhor entender as palavras de Jesus no madeiro da Cruz, “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26), vale a pena nos lembrarmos de uma outra mulher, na frente de outra árvore: Eva, “a mãe de todos os viventes” (Gn 3,20). Os primeiros cristãos não demoraram em reconhecer, em Maria, a “Nova Eva”.

“Enquanto esta (Eva) contribuíra para a entrada do pecado no mundo, a nova Eva, Maria, coopera para o evento salvífico da Redenção. Assim, na Virgem, a figura da ‘mulher’ é reabilitada e a maternidade assume a tarefa de difundir entre os homens a vida nova em Cristo” (São João Paulo II, Audiência Geral de quarta-feira, 23 de Abril de 1997).

Fonte: A12.com

Reze a oração de São João Paulo II a Virgem Maria

 Oh, Virgem Imaculada, Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja! Tu, que desse lugar manifestas a tua clemência e a tua compaixão a todos que solicitam teu amparo; escuta a oração que, com filial confiança, te dirigimos e a apresente a teu Filho Jesus, nosso único Redentor. Mãe de Misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso, a ti, que vens ao encontro de nós pecadores, te consagramos neste dia todo nosso ser e todo nosso amor. Consagramos-te também nossa vida, nossos trabalhos, nossas alegrias, nossas enfermidades e nossas dores. Concede a paz, a justiça e a prosperidade a nossos povos. Tudo o que temos e somos colocamos sob teus cuidados, Senhora e Mãe nossa. Queremos ser totalmente teus e percorrer contigo o caminho de plena fidelidade a Jesus Cristo em sua Igreja. Não nos soltes de tua mão amorosa.

Reze a oração de São João Paulo II à Virgem Maria

Foto Ilustrativa: Arquivos CN

Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe

Virgem de Guadalupe, Mãe das Américas, te pedimos por todos os bispos, para que conduzam os fiéis por caminhos de intensa vida cristã, de amor e de humilde serviço a Deus e às almas. Contempla esta imensa messe, e intercede para que o Senhor infunda fome de santidade em todo o Povo de Deus, e envie abundantes vocações sacerdotais e religiosas, fortes na fé e zelosos dispensadoras dos mistérios de Deus.

Concede aos nossos lares a graça de amar e respeitar a vida que começa, com o mesmo amor com que concebeste em teu seio a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do Formoso Amor, protege nossas famílias, para que estejam sempre muito unidas, e abençoe a educação de nossos filhos. Esperança nossa, lança-nos um olhar compassivo ensina-nos a procurar continuamente a Jesus e, se cairmos, ajuda-nos a nos levantar, a nos voltarmos a Ele, mediante a confissão de nossas culpas e pecados no sacramento da Penitência, que traz serenidade à nossa alma.

Nós te suplicamos para que nos concedas um grande amor a todos os santos Sacramentos, que são as pegadas de teu Filho na terra. Assim, Mãe Santíssima, com a paz de Deus na consciência, com nossos corações livres do mal e do ódio poderemos levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz, que vem de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e com o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.

Fonte: Canção Nova

Especial Dia das Mães | Padre Marcelo Rossi e Frei Gilson | Rede Vida

sábado, 8 de maio de 2021

 

Colo de Mãe - Frei Gilson

sexta-feira, 7 de maio de 2021

 

O Terço pelo fim da pandemia no Santuário de Aparecida

quinta-feira, 6 de maio de 2021

 “Estamos muito gratos ao Papa Francisco, pois seu gesto nos anima muito. É uma demonstração do amor que ele tem à Aparecida. Este é um gesto de muita fé e que vamos fazer com profundo sentimento de gratidão”, afirma o Arcebispo de Aparecida Dom Orlando Brandes. O Terço será rezado com intenção pelos jovens.

Jane Nogara – Vatican News

Trinta Santuários, representativos de todo o mundo, conduzem a recitação do Terço todos os dias durante o mês de maio em uma maratona de oração com o tema: "De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus", para invocar o fim da pandemia. Hoje dia 6 de maio, o Terço será rezado no nosso querido Santuário de Aparecida, com intenção pelos jovens.

O Santuário se prepara para o Terço

O site do Santuário descreve as preparações para a oração de hoje (06/05):

“A ação, convocada pelo Papa Francisco e iniciada por ele mesmo no último sábado (1º), envolve 30 santuários em diversos países durante o mês de maio. A Basílica que abriga a Padroeira vai representar o Brasil na “maratona” de orações. A celebração acontece a partir das 11h, no Altar Central do templo”. “Rezar com o Papa Francisco é rezar com a Igreja. Num gesto de eclesialidade e comunhão com o Santo Padre, o Santuário Nacional se une às famílias enlutadas. Só existe luto onde houve amor. Com esperança e fé recorremos à proteção da Santa Mãe de Deus, pelo fim da pandemia”, afirma o reitor da Basílica de Aparecida, padre Eduardo Catalfo.

Participação dos jovens

Além do pedido pelo fim da pandemia, os jovens também serão recordados em uma intenção do Terço em Aparecida. Um grupo, constituído por adolescentes beneficiados pelas Obras Sociais do Santuário Nacional e jovens que trabalham em diversos setores da Basílica, rezará 50 “Ave-Marias” ao longo da celebração. Eles também vão entronizar a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o rito e homenagear a Padroeira do Brasil depositando flores diante do altar preparado para a ocasião. As músicas da celebração serão entoadas pelo Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida (PEMSA), projeto social que atende adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Dom Orlando participa na condução do Terço

Junto deles, participa na condução do Terço o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes. Para ele, a escolha do Santuário de Aparecida como representante do Brasil na “maratona” de orações, demonstra a devoção do Santo Padre à Padroeira. “Estamos muito gratos ao Papa Francisco, pois seu gesto nos anima muito. É uma demonstração do amor que ele tem à Aparecida. Este é um gesto de muita fé e que vamos fazer com profundo sentimento de gratidão”, afirma Dom Orlando.

Santuário e o Papa Francisco

A relação entre Francisco e Aparecida nasceu antes mesmo do início de seu pontificado. Em 2007, o então cardeal Bergoglio esteve durante quase um mês na “Capital Brasileira da Fé”, durante os trabalhos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. O encontro dos bispos da América Latina aconteceu na Basílica da Padroeira a pedido do próprio Papa Bento XVI, que fez questão de visitar o Santuário Nacional durante a abertura do encontro. Em 2013, já como chefe da Igreja Católica, Francisco retornou à Aparecida, onde celebrou sua primeira missa como Pontífice fora do território italiano. A partir daí, em diversas mensagens ao povo brasileiro, o Santo Padre sempre se recorda com carinho de sua visita e da devoção à Padroeira do Brasil.

“O Papa gosta muito do Santuário de Aparecida, que é um dos maiores santuários do mundo. É um amor, um carinho e até um privilégio de termos os papas, não somente o Papa Francisco, que admiram muito Aparecida e nutrem esta devoção especial por Nossa Senhora”, comemora o arcebispo. A expectativa é de que a jornada mundial de orações pelo fim de pandemia leve conforto aos que sofrem com a doença e suas perdas. Ao mesmo tempo, ela aponta que fé e ciência podem e devem caminhar juntas. “A oração, junto com a ciência humana são verdadeiros remédios. Unimos as duas mãos: da fé e da ciência. Pedimos que o Espírito Santo continue iluminando sempre mais os cientistas, os médios e os poderes, para que juntos, na unidade, saiamos vitoriosos sobre este vírus”, esclarece Dom Orlando.

Para os brasileiros, a celebração será transmitida ao vivo, a partir das 11h, pelas redes sociais do Santuário Nacional (Facebook e YouTube), TV Aparecida, TV ao Vivo no A12 e Aplicativo Aparecida. Às 13h de Brasília (18h de Roma), o Vatican News exibe a celebração que deve ser acompanhada por fiéis de todo o mundo.

(Fonte: Santuário Nacional)

Devoção mariana é caminho para superar pandemia, afirma padre

quarta-feira, 5 de maio de 2021

 Sacerdote comenta início do mês mariano e iniciativa do Papa para maio: uma maratona de oração envolvendo trinta santuários do mundo

Julia Beck
Da redação

imagem de Nossa Senhora devoção mariana

Imagem de Nossa Senhora de Fátima / Foto: Arquivo Canção Nova

O mês de maio é dedicado pela Igreja à Virgem Maria há muitos séculos. Este ano, ele está sendo marcado por uma iniciativa do Papa Francisco: a “maratona de oração”. Ela reúne 30 santuários do mundo para a recitação diária do terço.

O assessor de Liturgia da diocese de Lorena e vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, padre Thales Maciel, explica sobre a atribuição mariana ao mês de maio.

Segundo o sacerdote, alguns elementos antigos são capazes de contar o porquê dessa prática. Na Grécia antiga, recorda o presbítero, o mês de maio era dedicado à Artemisa, deusa da fecundidade. Na Roma antiga, este mesmo mês era consagrado à Flora, deusa da vegetação.

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Antes do século XII, padre Thales conta que surgiu a tradição do Tricesimum. Isto é, trinta dias dedicados à Virgem Maria, normalmente situados entre o mês de agosto e o mês de setembro.

“O costume de dedicar trinta dias a Maria consolidou-se no século XVII e aprofundou-se com as devoções do século XIX”, pontua.

O sacerdote afirma que alguns autores, como São John Henry Newman, observam que, no hemisfério norte, o mês de maio corresponde ao auge da primavera. Há uma correspondência entre o mês das flores e a Virgem Maria. Ela é considerada como a Rosa Mística.

A ênfase que recai sobre o mês de maio acentuou-se após as aparições da Virgem em Fátima, observa o presbítero. “Nossa Senhora confiou a sua mensagem, na segunda década do século XX, a três pastorinhos. No entanto, esta comunicação materna não se restringiu a Portugal. Ela se destinou ao mundo inteiro, de maneira a suscitar e a alimentar a devoção mariana na consciência católica em todo o orbe, especialmente durante o mês de maio”.

Rosário

Pare Thales Maciel /Foto: Arquivo Pessoal

A oração diária do terço, foco da “maratona de oração” do Papa, resgata a origem do rosário. Desde o século IV, padre Thales relata que os monges católicos recitavam o Pai-Nosso segundo determinada quantidade de contas.

São Domingos de Gusmão, no século XIII, desempenhou um importante papel para a constituição do santo terço, aponta o presbítero. “Ao combater a heresia albigense, foi-lhe revelado que a arma espiritual mais fundamental era o saltério da Virgem Maria”.

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No século XIV, o sacerdote frisa que o monge cartuxo Domingo de Prusia organizou o saltério mariano associando a cada dezena de Ave-Marias um mistério da vida de Cristo.

“Foi o Papa S. Pio V que, no século XVI, fixou a atual configuração do Rosário, o qual obteve a adição de cinco mistérios luminosos por parte do Papa S. João Paulo II”, comenta.

Expressão de amor a Maria

Para o sacerdote, recitar o santo terço é ingressar na escola de Maria. “Como afirmou S. João Paulo II na Rosarium Virginis Mariae: ‘a contemplação de Cristo tem em Maria o seu modelo insuperável’ (RVM 10)”, relembra.

O terço, além de ser uma oração eminentemente cristológica, isto é, centrada em Cristo, é igualmente uma expressão de amor a Maria, explica o padre. “É um reconhecimento de que a acolhemos por mãe como o fez o discípulo amado aos pés da cruz”.

Terço pelo fim da pandemia

A iniciativa do Papa deste mês tem como principal intenção o fim da pandemia. Para padre Thales, a maratona demonstra a sensibilidade de Francisco em perceber na devoção mariana o caminho para a superação do sofrimento que assola o mundo neste tempo.

“O Papa, por meio dessa iniciativa, conseguiu reunir os católicos ao entorno de Maria para suplicar a Deus que nos liberte deste mal que perdura há mais de um ano” – Padre Thales Maciel

Desse mesmo modo, o presbítero define que o Santo Padre conseguiu reunir os católicos junto à Maria para suplicar o auxílio do alto, o consolo para tantos corações atribulados.

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“Certamente, receberemos uma resposta, e a esperança cristã, que não decepciona, será a força motriz capaz de nos engajar no presente custoso deste mundo a fim de sermos sal na terra e luz do mundo”.

Santuários Marianos

Muitos Santuários Marianos estão participando da maratona de oração do Papa. No Brasil, o Santuário Nacional dedicado a Nossa Senhora Aparecida é um dos trinta que acolherá a oração do terço neste mês.

Padre Thales destaca que, ao contemplar a presença de fiéis nos mais diversos Santuários Marianos presentes em todo o mundo, é possível reconhecer que a devoção mariana é um patrimônio irrenunciável para a fé cristã.

“Isso se deve, antes de tudo, ao fato de que os discípulos e discípulas do Senhor em todos os tempos e lugares sempre recorreram à proteção maternal de Maria. Sempre estiveram certos de que aproximar-se dela é aproximar-se de Cristo”, destaca.

Devoção Mariana

O valor da devoção mariana para a fé católica é singular. Isto, aponta padre Thales, é atestado desde os primeiros escritores eclesiásticos, pela Tradição e Magistério da Igreja e, sobretudo, pela prática da fé.

“Maria, como bem definiu o Concílio Vaticano II, é membro supereminente da Igreja e participou de maneira singular na economia da salvação, pois foi por ela que adveio a nós o autor da vida. Jesus, Graça das graças, veio até nós por intermédio de Maria”.

Certamente, o sacerdote frisa que as graças que continuam recaindo abundantes dos céus contam com a participação de Maria enquanto intercessora junto a Jesus.

“É ela que nos auxilia nas tribulações, nos sofrimentos e angústias de nossa vida. Inclusive, historicamente, muitas superações de conflitos e pandemias foram atribuídas à intervenção de Maria Santíssima”, conclui.

Parabéns Diácono Roberto Inocêncio!

terça-feira, 4 de maio de 2021

Parabéns Diácono Roberto!!!!

Deus abençoe cada dia mais sua missão e te dê forças, sabedoria e discernimento  para continuar nessa caminhada que ELE te confiou! 

Muita saúde e felicidades! 


Diácono Roberto Inocêncio

Papa Francisco: usemos a mídia para construir e fortalecer o bem comum

segunda-feira, 3 de maio de 2021

 


Tuíte do Papa para o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa dedicado à informação como um bem público. Prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini: nós somos o que comunicamos, não há liberdade sem responsabilidade.

Michele Raviart/Mariangela Jaguraba – Vatican News

"Usemos todos os instrumentos que temos, especialmente o poderoso instrumento da mídia, para construir e fortalecer o bem comum." É o que escreve o Papa Francisco num tuíte na conta @pontifex, por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado pelas Nações Unidas, nesta segunda-feira (03/05). O convite de Francisco, lembrando também a campanha de Signis, movimento católico que une os profissionais da comunicação de mais de cem países, é o de comprometer-se a utilizar os meios de comunicação para a paz.

O impacto da informação sobre a pandemia

O tema do dia, "a informação como bem público", afirma o site da Unesco, "é de relevância urgente para todos os países do mundo", pois é preciso reconhecer "a mudança que o sistema de comunicação está causando em nossa saúde, nos direitos humanos, nas democracias e no desenvolvimento sustentável".

UE: O jornalismo é a vacina contra a infodemia

"Em tempos da Covid-19 é mais claro do que nunca que o acesso a informações confiáveis pode ser uma questão de vida ou morte. No entanto, a crônica se tornou uma odisseia cotidiana. O jornalismo é a vacina contra a infodemia, (ou seja, a circulação de uma quantidade excessiva de informações, às vezes não cuidadosamente verificadas, ndr). "Vamos protegê-lo", escreve o Serviço de Ação Externa da União Europeia num tuíte. O jornalismo é a "vacina principal" contra a desinformação, reitera o último relatório dos Repórteres sem Fronteiras, que mostra que em mais de 130 países a imprensa está "total ou parcialmente bloqueada".

Ruffini: todos nós somos responsáveis pelo que comunicamos

prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, falou sobre o tema "informação como bem público" como convidado do programa "Rádio Vaticano com você".

Ruffini: Dizer que a informação é um bem público significa que nós somos o que comunicamos. Diz-se que a informação é poder, porque com base nas informações que recebemos e compartilhamos, formamos opiniões, e se as informações não são livres e não são controladas, o bem público de compartilhar a verdade se perde. É claro que não há verdade se não há liberdade e não há liberdade se não há responsabilidade. Dizer que a informação é um bem público significa que todos nós estamos de alguma forma envolvidos em garantir que haja informação plural, mas também que a informação se baseia na construção de um valor comum, de um bem comum, que é dado pela verdade das coisas que compartilhamos. Garantir a liberdade de imprensa significa garantir um sistema onde há liberdade. Claro que há também a liberdade de cometer erros, mas o que nos une é o desejo de compartilhar informações verdadeiras para o bem público.

Este ano, com a pandemia, percebemos o quanto a informação também está ligada à saúde pública, porque a informação correta sobre a pandemia também está intimamente ligada à assimilação de comportamentos que tivemos que adotar. Qual foi o papel da informação neste sentido este ano?

Ruffini: Vamos imaginar como teria sido este ano sem informação. Pensemos nos períodos de confinamento como teriam sido sem a possibilidade de comunicar; como as notícias descontroladas teriam circulado e como este aspecto relacional de compartilhar informações, que faz parte de nosso ser humano, teria faltado. Por outro lado, percebemos também a quantidade de informações falsas que circularam e também a dificuldade de orientar os processos de informação com relação ao desejo de cada um de nós de querer saber tudo e imediatamente, o que não é tão fácil, porque a informação para ser completa requer tempo. Como a informação pode nos ajudar a sair da pandemia? Volta ao conceito de antes. A saúde é um bem público. A informação é um bem público. Compartilhar informações precisas e falsificar informações falsas é um compromisso que deve envolver, na era digital, cada um de nós e não pensar que existe a possibilidade de delegar a outros. Normalmente, desta forma, caminhamos para regimes totalitários. Faz parte da responsabilidade dos jornalistas e também dos leitores. Na era digital compartilhamos informações que muitas vezes não nos damos ao trabalho de verificar e com isso somos talvez portadores "saudáveis" de um vírus diferente da Covid, que é o vírus da má informação. Pensar que isto pode ser delegado a um "controlador vigilante" da verdade ou da falsidade das notícias tem seus próprios riscos, que são os de limitar a liberdade de imprensa. Portanto, acredito que a pandemia nos ensina que, para combater a "pandemia da desinformação, todos nós devemos ser responsáveis".

Também porque é necessário de certa forma "reaprender" a espera entre a notícia do evento e sua recepção. Costumávamos ler no jornal o que tinha acontecido no dia anterior e agora tudo é instantaneamente comentado, assimilado e partilhado em tempo real. Há cada vez menos tempo para esse papel de mediação, que é um dos principais papéis da imprensa.

Ruffini: Devemos sempre verificar o reflexo com a reflexão, isso vale tanto para a imprensa quanto à mídia profissional e eu insisto em dizer "todos nós", porque somos todos, mesmo os não profissionais, protagonistas deste mundo digital da informação. Estamos acostumados a não querer esperar pelo tempo que serve, como se a vida fosse um “game on” o um “game over”, tudo muito rápido ou instantâneo, mas na realidade, além da velocidade das notícias, há também a necessidade de uma análise profunda, há a necessidade de verificação. É preciso estar ciente disso.  No final, é necessário que todos aprendamos regras.

Há outro aspecto e aqui eu cito as palavras do Papa em sua última mensagem para o Dia das Comunicações Sociais a respeito da gestão da relação entre informação e pandemia. O Papa fala sobre a importância de ir ver as coisas, de estar presente. "Quem nos contará sobre a espera de cura nas aldeias mais pobres da Ásia, América Latina e África", escreve ele, para enfatizar que existe o risco de um duplo nível de informação, o primeiro centrado nos países ricos nos quais é ainda mais fácil dar informação, deixando de fora o resto do mundo.

Ruffini: Há algo de paradoxal neste mundo globalizado no qual a pandemia tem mostrado como somos interdependentes uns dos outros, mesmo daqueles que nos parecem muito, muito distantes. Neste paradoxo, facilmente nos iludimos de que podemos delinear tudo em nossa história, na narração de nossas vidas e, portanto, que podemos contar a pandemia apenas para os países desenvolvidos ou que podemos falar da crise econômica apenas para nosso país, ou melhor, talvez para a nossa região de nosso país. Este não é o caso e isto também faz parte da responsabilidade. Ainda a respeito da liberdade de imprensa, o teólogo Bonhoeffer disse que liberdade e responsabilidade são conceitos correlativos e, portanto, a responsabilidade, à qual o Papa nos convida com sua mensagem, é a de ir ver aonde ninguém quer ir, porque se não formos não entendemos e se não entendemos a história que contamos é falsa. No final, isso também é míope no que diz respeito às coisas que são mais importantes para nós, porque não podemos apenas cuidar de nós mesmos nos separando do outro, porque no final também nos machucamos.

Fonte: Vatican News

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