O nosso coração precisa ser purificado por Deus

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Aquilo que está dentro do nosso coração, da nossa alma, mente e vontade precisa ser purificado por Deus

Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar. Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero, fica limpo’” (Mateus 8,2-3).

A vontade de Deus é que fiquemos limpos e puros. Se uma mãe quer o seu filho bem limpo, a criança quando nasce, aquele banho que se dá a cada dia, que capricho que dá!, pois aquela pele linda e maravilhosa de uma criança, como é cuidada para que fique bem limpa!
         Conforme vamos crescendo e os poros vão se abrindo, mais sujeiras vão entrando em nós. Assim, o trabalho e a aplicação para ficar limpo tem que ser maior, até os banhos têm que aumentar para que a limpeza aconteça em nós. Há uma limpeza mais profunda e necessária, não descartando a limpeza corporal. Nós, que somos limpos, tomamos até dez banhos por dia, mas a alma está recheada de sujeiras, maldades e coisas impuras. Se fôssemos abrir a nossa cabeça, o que tem de coisa velha, estragada, mundana, pornográfica aqui dentro de nós!
Esse leproso que se aproxima de Jesus diz: “Tu tens o poder de me purificar”. Jesus respondeu aquilo que, de fato, Ele deseja para nós. O mais difícil não é aquele leproso que estava com a carne suja, fedorenta por causa de toda a situação que era a lepra naquela época. Existe uma lepra maior na humanidade, que a cura só vem do Céu. Aquilo que está dentro da nossa alma, do nosso coração, da nossa mente, da nossa vontade precisa ser purificado por Deus.
A purificação só acontece quando a queremos, quando a permitimos, quando a buscamos e nos deixamos ser purificados por Deus.
Quando somos crianças, nossa mãe tem de nos levar para dar banho, mas, depois que nos tornamos adultos, nem nos amarrando podemos fazer a higiene de que precisamos.
Deus não pode forçar nenhum de nós, mas precisamos expressar para Ele e para o coração d’Ele o quanto queremos e necessitamos ficar limpos, tirar de dentro de nós essas coisas velhas, essas tranqueiras que fazem de nós essa pessoa impura. A boca fala do que o coração está cheio. Está saindo muita coisa velha de nós, porque há muita coisa velha no nosso interior.
Permitamos que Deus nos purifique com Seu amor e Sua bondade.

Deus abençoe você!

 Fonte: Canção Nova

Ser cristão é um caminho de libertação, diz Papa na catequese

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Seguindo no ciclo de catequeses sobre os Mandamentos, Papa destacou que Deus chama o homem à vida para ser livre e viver na gratidão

Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Na praça São Pedro, Papa se reúne semanalmente com os fiéis para a tradicional catequese / Foto: Reprodução Youtube – Vatican News

Ser cristão é um caminho de libertação; os mandamentos libertam do egoísmo. Essas foram reflexões do Papa Francisco nesta quarta-feira, 27, dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre os Mandamentos.
Francisco recordou que os mandamentos, mais que mandamentos, são palavras de Deus ao seu povo para que caminhe bem, são palavras amorosas de um Pai. Ele se dedicou à frase bíblica que abre os Dez Mandamentos: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão” (Ex, 20,2).
Segundo o Papa, é preciso entender a importância dessa primeira declaração – “Eu sou o Senhor teu Deus” – que comporta uma relação, mostrando que Deus não é um estranho.
O Santo Padre destacou que a vida cristã é, antes de tudo, a resposta grata a um Pai generoso. Nesse sentido, os cristãos que seguem somente os ‘deveres’ mostram não ter uma experiência pessoal daquele Deus que é “nosso”. “Eu devo fazer isso, isso, isso…Somente deveres. Mas falta algo! Qual é o fundamento deste dever? O fundamento deste dever é o amor de Deus Pai, que primeiro dá, depois comanda”, explicou o Papa.
Colocar as leis antes da relação não ajuda o caminho de fé, observou o Santo Padre. “Como pode um jovem desejar ser cristão, se partimos de obrigações, compromissos, coerências e não da libertação? Ser cristão é um caminho de libertação! Os mandamentos te libertam do teu egoísmo e te libertam porque há o amor de Deus que te leva adiante”.
Outro ponto levantado pelo Papa na reflexão de hoje foi a gratidão, traço característico do coração visitado pelo Espírito Santo. “Para obedecer a Deus é preciso antes de tudo recordar os seus benefícios”, disse, destacando a necessidade de fazer memória de tantas coisas belas que Deus fez pelo homem.
“Deus não nos chamou à vida para permanecer oprimidos, mas para ser livres e viver na gratidão, obedecendo com alegria Àquele que nos deu tanto, infinitamente mais do que jamais poderemos dar a Ele. É bonito isso. Que Deus seja sempre bendito por tudo aquilo que fez, faz e fará em nós!”.

Fonte: Canção Nova

Jesus Cristo é o nosso melhor exemplo de humildade

terça-feira, 26 de junho de 2018

A vida de Jesus é uma perfeita lição de humildade

Israel, na sua história feita de longos exílios, frequentemente fazia a experiência de total impotência diante de acontecimentos que nenhuma força humana poderia ter mudado. E, assim adquiria a humildade, ou seja, uma atitude de total dependência e plena confiança em Deus. E justamente na sua condição de povo humilde e pobre, muitas vezes, Israel encontrava refúgio e acolhida somente n’Aquele que havia feito uma eterna aliança com o seu povo.
Jesus Cristo é o nosso melhor exemplo de humildade
Foto ilustrativa: PeteWill / by Getty Images
Além disso, na perspectiva messiânica, o esperado é um rei humilde que entra em Sião cavalgando um jumentinho, porque o Deus de Israel é, sobretudo, o “Deus dos humildes”. Uma vez que, todas as expectativas se cumpriram em Jesus, é da sua vida e dos seus ensinamentos que poderemos colher a verdadeira humildade, aquela que torna a nossa oração agradável ao Senhor. “A prece dos humildes atravessa as nuvens” (Eclo 35,17).
A vida de Jesus é uma perfeita lição de humildade. Ele, embora sendo Deus, primeiro se fez homem no seio da Virgem Maria, depois se fez pão na Eucaristia e, enfim, se fez “nada” sobre a Cruz. Ele dissera: “Sede meus discípulos, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29)e, depois, no lava-pés, ele que era o Mestre, se abaixou para fazer o mais humilde dos serviços, também, propôs como modelo as crianças e entrou em Jerusalém montado num jumento. E, no final, se deixou crucificar, anulando-se no corpo e na alma, para conquistar-nos o Paraíso.

Por que tudo isso? O que movia o Filho de Deus?

Ele não fazia outra coisa senão revelar-nos o seu relacionamento com o Pai; revelar o modo de amar da Trindade que é um mútuo “fazer-se nada” por amor; revelar uma eterna doação de um ao outro. Jesus derrama sobre a humanidade o amor trinitário que alcança o seu auge, justamente, no ato de doar-se de maneira completa na Sua Paixão e Morte na Cruz. Deus mostra, assim, a sua potência na fraqueza. O seu amor é daqueles que elevam o mundo, porque se põe no último lugar, no degrau mais ínfimo da criação.
É realmente humilde quem, seguindo o exemplo de Jesus, sabe fazer-se nada por amor aos outros; quem se coloca diante de Deus numa atitude de completa disponibilidade à Sua vontade; quem está vazio de si mesmo a ponto de deixar que seja Jesus a vivê-lo. E, então, a sua oração será atendida, porque quando pronunciar a palavra “Abbá-Pai”, não é mais ele mesmo quem reza e sua oração obtém aquilo que pede, pois essa palavra foi colocada em seus lábios pelo Espírito Santo.

A prece dos humildes atravessa as nuvens (Eclo 35,17)

O ponto culminante da vida de Jesus foi o momento em que Ele “dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas Àquele que tinha poder de salvá-Lo da morte. E foi atendido, por causa de Sua entrega a Deus” (Hb 5,7-8), ou seja, por causa da Sua oração inspirada na total obediência à vontade do Pai, devido ao seu pleno abandono n’Ele.
Eis a oração que atravessa as nuvens e atinge o coração de Deus: a prece de um filho que se levanta da sua miséria para lançar-se confiante nos braços do Pai.
Chiara Lubich – Fundadora do Movimento Focolares

Precisamos buscar a cura das nossas carências afetivas

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Nossas carências afetivas precisam ser superadas

Todos nós precisamos ser amados e, consequentemente, amar. Buscamos ser acolhidos pelas pessoas, abraçados, beijados e elogiados; e isso faz bem para todos nós, pois nos cura e liberta de nossas carências. Quando isso não acontece, surge a chamada carência afetiva, o vazio de amor que permanece no coração humano, pelo fato de não ter recebido amor suficiente na gestação, na infância ou adolescência.
As carências afetivas manifestam-se de muitas maneiras no comportamento, como a busca de prazeres sensíveis: a maneira de lidar com as pessoas e os objetos, estar no centro das atenções, “inventar modas”, criar situações, revoltar-se, fazer críticas, “grevezinhas” e até na maneira como está comendo (compensação).
Foto ilustrativa: pecaphoto77 by Getty Images

A falta de amor pode causar carências

Tudo começa já no seio da família, quando uma pessoa não recebe bastante amor de seus pais e irmãos. Então, ela se torna egoísta, fechada em si mesma, vive descontente, critica seus pais e briga o tempo todo. Entra na fase escolar e tenta mendigar ou comprar o amor de professores e colegas, sempre quer ser o centro das atenções. Tudo isso acaba desembocando em um namoro no qual se busca o outro não para o amar, mas para ser amado. É no namoro que vai tentar suprir o amor que não recebeu dos pais, transferindo-o para o namorado. Assim, nascem os ciúmes, as brigas e cobranças. Lança-se ao outro manifestando os abraços, beijos, carícias, contatos físicos e até relação sexual. Tudo isso na tentativa de suprir a falta de amor.
Isso também acontece com as pessoas que estão à frente de grupos ou comunidades na Igreja. Elas vivem um egoísmo em rodinhas de amizades pessoais, tornam-se ciumentas e invejosas por causa de seus cargos. Não aceitam serem substituídas por ninguém e criticam os outros o tempo todo. Querem ser os melhores.

Algumas dicas para sermos curados de nossas carências:

1- Reconhecermos que somos carentes e precisamos de cura;
2- Enfrentarmos essa realidade, nunca fugirmos dela;
3- Recebermos o amor puro das pessoas, como amigos, pais, namorados;
4- Buscarmos a cura interior com pessoas de nossos grupos ou comunidades;
5- Amarmos nossa história de salvação e rezarmos pela nossa cura, se possível, diante de Jesus Sacramentado;
6- Perdoarmos as pessoas que nos magoaram ou feriram, que não nos deram amor;
7- Termos uma vida de oração, adoração e comunhão.
Tudo isso vai ser concretizado pelo batismo no Espírito Santo, onde Deus vai curá-lo, profundamente, com Seu amor de Pai.

Fonte: Canção Nova

Sua felicidade depende dos elogios?

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Que os elogios vazios não nos ceguem nem escravizem

É muito bom receber um elogio! Essa é a forma mais singela de demonstração do reconhecimento do nosso trabalho, do nosso esforço, da nossa dedicação. Ganhamos ânimo para fazer mais e talvez até melhor. Contudo, por vezes, essa animação é, na verdade, uma busca pela aprovação do outro, que pode ser prejudicial para nossa caminhada cristã.
Imagine que você começou, hoje, em um novo emprego. Como uma forma de fazer amizade com os novos colegas, você decide preparar um café, pois sabe que é muito bom nessa prática (talvez, até teria sido um barista bem-sucedido). No primeiro dia, são diversos os elogios: “maravilhoso”, “inigualável”, “incrível” entre outros. Orgulhoso por agradar tanto aos novos colegas, no dia seguinte, você prepara novamente o café e os elogios se repetem. Acontece que, no terceiro dia, para sua surpresa, são poucos os elogios. Por quê?
Foto ilustrativa: Wesley Almeida / cancaonova.com

Não é porque seu trabalho perdeu a qualidade, porque sua dedicação diminuiu ou seu talento não foi suficiente. No exemplo, o café estava tão bom quanto nos outros dias. Seu café é ótimo e você já sabia disso, todos já lhe haviam dito. Todo e qualquer elogio, a partir de agora, é mera vaidade. Nós devemos ficar atentos para que nossas ações não se tornem uma busca vazia pelo reconhecimento do outro. Elogios nos dão ânimo, é claro, mas não podem ser a motivação de nossas obras.
Se deixar que sua vida se torne uma incessante busca por elogios, uma perseguição constante do reconhecimento dos homens, você estará muito próximo dos mestres da lei que Jesus revelou a hipocrisia às multidões, como aqueles que fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros” (Mt 23, 5). Quando toda obra da tua vida é pretexto para receber mais e mais elogios, é sinal de que se esqueceu desta tão valiosa lição: “Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Mt 23,12).
E esse anseio pelo elogio nos desvia para uma vida miserável, porque buscamos uma recompensa sem valor. Seria como viver o tormento do rico da parábola, mas ainda em vida. Lembra-se dele? Em vida, vestia-se de púrpura e de linho fino, vivia no luxo todos os dias, mas, na morte, implorava para que Lázaro molhasse a ponta do dedo na água e refrescasse sua língua (cf. Lc 16,19-31). É bem assim que nos acontece, mas o tormento ocorre em vida, quando ansiamos que o outro nos diga um elogio, nem precisa ser sincero, é só para saciar nossa carência, é só uma ponta de dedo molhado.

Busquemos amor em vez de elogios

Se há algo o que buscar em vida, que nos enche e conforta, é o amor. E pelo amor o caminho é inverso, não é uma busca para nós mesmos o tempo todo. Nas palavras do Papa Francisco: “Quem ama não só evita falar muito de si mesmo, mas, porque está centrado nos outros, sabe manter-se no seu lugar sem pretender estar no centro. […] Por outras palavras, alguns se julgam grandes, porque sabem mais do que os outros, dedicando-se a impor-lhes exigências e a controlá-los; quando, na realidade, o que nos faz grandes é o amor que compreende, cuida, integra, está atento aos fracos”.
Não sei se você tem forte em si alguma virtude ou se a prática lhe recompensou com a facilidade; talvez o estudo tenha lhe trazido muito conhecimento ou mesmo a experiência lhe concedeu sabedoria. Seja como for, que suas obras busquem sempre o bem do seu irmão e nunca o reconhecimento do obreiro. Como São Josemaría Escrivá nos ensina: “Não queiras ser como aquele catavento dourado do grande edifício; por muito que brilhe e por mais alto que esteja, não conta para a solidez da obra. Oxalá, sejas como um velho silhar oculto nos alicerces, debaixo da terra, onde ninguém te veja; por ti não desabará a casa”.
Que possamos receber os elogios de coração aberto, que, por nossas obras, os mereçamos, mas, no fim das contas, tenhamos em abundância o amor para com o próximo, e que cada obra realizada seja sempre para servir. Que os elogios vazios não nos ceguem nem escravizem, nem a mim nem a vocês. Que assim seja.
REFERÊNCIAS
BÍBLIA SAGRADA. Tradução da CNBB, 18 ed. Editora Canção Nova.
PAPA FRANCISO. Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Lætitia. Roma, 19 mar. 2016.

Fonte: Canção Nova

Crisma - Paróquia Menino Jesus de Praga

domingo, 17 de junho de 2018


Nesta último sábado(16), a Paróquia Menino Jesus de Praga teve a alegria de receber Dom Delson, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese da Paraíba, que veio confirmar os crismandos, com o sacramento da Crisma.





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A grande oferta para Deus é um coração reconciliado

quinta-feira, 14 de junho de 2018

 

O que podemos dar, de verdade, a Deus é a busca de um coração pacificado e reconciliado uns com os outros

“Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (Mateus 5,23).

A melhor, a grande oferenda que podemos apresentar a Deus é um coração reconciliado. Essa é a oferta verdadeira que Ele deseja de nós. Peço perdão se, muitas vezes, em nossas igrejas e comunidades, priorizam a oferta material, o dinheiro, a ajuda disso e daquilo. São ajudas, são ofertas mais do que necessárias, mas, antes da oferta material, Deus quer o nosso coração verdadeiro, sincero, um processo de conversão autêntico.
A conversão autêntica acontece quando o nosso coração se reconcilia com quem não conseguimos conviver, com quem está magoado e ressentido conosco. Não relativizemos, não ignoremos as coisas mal resolvidas dentro do coração. Não fiquemos pensando que, porque trabalhamos muito para Deus, participamos da pastoral, cantamos, dançamos, ajudamos na igreja, fazemos a nossa oferta, fazemos muitas caridades. Tudo isso é digno da nossa vida cristã, mas não podemos negligenciar o coração, enganar e distorcer aquilo que está embrulhado. E fica embrulhado, porque, quando ignoramos situações mal resolvidas na vida, criamos um embrulho, empacotamos esse embrulho e o jogamos no canto, não mexemos mais com isso.
Acontece que ficamos doentes de tantos embrulhos e coisas velhas que estão guardadas dentro de nós, situações mal resolvidas, lixos que são acumulados, raivas, ressentimentos, mágoas, coisas que não fazem bem à nossa saúde.
Muitas vezes, vamos às Missas, celebrações e cultos, e pedimos: “Senhor, cura-me. Traga a cura para mim”. Muitas vezes, são curas profundas que nós precisamos, mas a grande cura não deixamos acontecer. Um coração verdadeiramente curado é reconciliado com o seu irmão, com toda a força da sua alma e do seu coração. Não é ficar como se nada tivesse acontecido. Um coração acende alerta quando não estamos bem, quando as coisas não estão resolvidas com o outro. O pior é quando o coração nem alerta acende mais, ficou naquele estado de estagnação com tantos ressentimentos e inimizades, que nem com a reconciliação ele se importa mais.
Lembre-se que a grande oferta a Deus não é simplesmente o que damos a Ele,pois o que podemos dar de verdade a Deus é a busca de um coração pacificado e reconciliado uns com os outros, é a oferta que Deus espera de nós.

Deus abençoe você!

Precisamos nos aprofundar na Palavra de Deus

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Precisamos nos aprofundar mais na Palavra, conhecê-la com mais intensidade e deixar que ela caia em nosso coração

Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus” (Mateus 5,19). 

Há uma tendência no mundo e na sociedade de vivermos o relativismo das coisas: “Não é bem assim. Não é desse jeito”. Se há aqueles que têm a tendência de exagerar, de levar as coisas para além da medida, há aqueles que, realmente, querem levar as coisas de qualquer forma, até interpretando de forma errada a Lei de Deus, a Palavra d’Ele e Seus ensinamentos.
Podemos ter dificuldades para colocar em prática a Palavra do Senhor, pois nós temos uma luta dentro de nós: há um homem novo, que brotou do Evangelho, e há um homem velho lutando dentro de nós. Não podemos deixar prevalecer o homem velho, mandando e orientando a nossa vida, para, dessa forma, também ensinarmos os outros.
Tratamos o relativismo como se fosse sinônimo de misericórdia. No entanto, ser misericordioso é compadecer-se da fraqueza e da dificuldade do outro, misericórdia não é transformar o errado em coisa certa, não é simplesmente olhar para o mundo e ver tudo de errado que está acontecendo e dizer: “É assim mesmo. Todos somos filhos de Deus”.
Os filhos de Deus precisam conhecer o caminho reto que salva, cura, liberta e transforma; e não relativizar a Palavra do Senhor, as coisas d’Ele e Seus mandamentos de forma nenhuma! Pelo contrário, precisamos nos aprofundar mais na Palavra, conhecê-la com mais intensidade e seriedade, deixar que ela caia em nosso coração, realize a obra de Deus em nós e vá nos convencendo daquilo que o mundo não quer se convencer, de que só a Palavra transforma a nossa vida.
Não vivamos errado os mandamentos nem a Palavra de Deus. E se algo em nossa vida estiver no erro, permitamo-nos ser corrigidos por Deus, permitamo-nos ser corrigidos por uma consciência reta, serena, verdadeira. Não aplaudamos, ensinemos nem conduzamos ninguém para a prática do erro, para aquilo que não está de acordo com a vontade de Deus.
A misericórdia do Senhor socorre todas as nossas fraquezas e nos conduz para a verdade; ela não nos deixa atolados no erro. Levantemo-nos de uma consciência frouxa, para termos a consciência reta e direcionada de acordo com a Palavra do Senhor. 

Deus abençoe você! 

As drogas nos trazem uma vida de liberdade ou de escravidão?

As drogas são a morte em vida

Drogas são tudo aquilo que nos priva de viver. Elas não nos trazem a morte; elas são a morte. Uma vez, ouvi alguém dizer que a pior morte é a que experimentamos em vida; e é isso que a maconha, a cocaína, o cigarro, o álcool e afins fazem conosco; assim também a sexualidade desregrada, as novelas, os remédios, anabolizantes etc.
Vende-se um ideal de falsa alegria ou falsa paz, que bem devagar vai desgastando o sujeito, impedindo-o de se conhecer, de desfrutar das possibilidades que a vida oferece; enfim, as drogas vão matando a esperança. E há tanto a esperar da vida! No entanto, usamos as dificuldades e os conflitos como desculpas por um modo de vida “mais fácil”. Trocamos nossa liberdade por comodidades. Pior ainda, é quando se abre mão dessa liberdade apenas por uma mera curiosidade.
As drogas nos trazem uma vida de liberdade ou de escravidão?
Foto ilustrativa: tolgart by Getty Images

Como se perde essa liberdade?

Quantas vezes, por usar drogas, você perdeu a oportunidade de descobrir aquilo que, realmente, lhe faria escolher seu caminho: sua força, capacidade e seu potencial? Quantas vezes você deixou sua vida ser decidida por aqueles que alimentam seus vícios? Quantas vezes você mudou sua rotina ou prejudicou seus contatos afetivos por causa do horário de uma novela ou da necessidade de fumar um cigarro? Quem está decidindo a sua vida? As coisas que você faz são dirigidas a uma meta, a se tornar uma pessoa melhor a cada dia, ou você se deixa levar pela “fissura”, pelo efeito que a droga produz?
A incapacidade de fazer escolhas, e, consequentemente, controlar o que se faz, torna-o uma pessoa compulsiva. Você não consegue mais ficar sem um “trago”, não consegue perder o capítulo de uma novela, não consegue decidir o que é melhor na sua vida afetiva por causa de uma dependência sexual. Já parece não haver mais esperança de vida sem aquele vício. E o pior é que tudo aquilo que você faz, justifica-se por aquilo que sente; só consegue se relacionar com as pessoas a partir da “segurança” que a droga oferece; diz que ninguém tem nada a ver com sua vida, e começa a experimentar o pior prejuízo que a droga traz: a solidão.

Como sair dessa?

Em primeiro lugar, é preciso uma decisão radical de romper com o vício, com a escravidão. Para isso, é preciso mudança de vida. É preciso quebrar a autossuficiência, arrepender-se, ter humildade, submissão, disciplina, entrega e, principalmente, acreditar em Deus. O trabalho feito, a partir da tradição dos grupos de ‘Anônimos’, indica algumas medidas importantes, estruturando esses passos por meio da promoção de uma reconciliação com Deus, com si mesmo e com os outros. A decisão, no entanto, precisa ser radical. A recompensa? Esperança, vida, liberdade e a certeza de que o melhor da vida ainda está por vir.
Que tal, agora, você pensar nos vícios que fazem parte da sua vida? Cocaína? Maconha? Álcool? Cigarro? Remédios? E se você acha que não é viciado, apenas usuário, vale a pena lembrar a atitude de autoengano e justificação contidos na frase “quando quiser, eu paro”, usada por tantos que, hoje, precisam de ajuda e orações. Pelo que você acha mais importante viver: Pelos enganos oferecidos por esses meios de entorpecimento da vida ou pela esperança de viver a vida que Deus sonhou para você? Lembre-se: Jesus quer dar-lhe a vida, e vida em abundância.
Cláudia May Philippi – Psicóloga Clínica – CRP 2357/1

Tudo começa no namoro

terça-feira, 12 de junho de 2018

Conquistar e cultivar a pessoa que se ama leva a vida inteira

No mês de junho comemora-se o “Dia dos Namorados”. Ainda menina, já ouvia que Santo Antônio era o santo casamenteiro e que podia-se invocar a sua intercessão para conseguir um bom namoro e um bom casamento. Creio que muitas moças continuam a suplicar seu auxílio para conseguir um namorado.
Santo Antônio não é um santo casamenteiro, mas ele, como todos os santos, intercede pelas nossas causas diante de Deus, porque não basta rezar para arrumar um namorado, é preciso pedir orientação de Deus para saber escolher uma pessoa para namorar, pois, para um casamento feliz, é necessário aprender a colocar Deus no centro do relacionamento.
Não nos enganemos! Até mesmo entre cristãos, muitos casais se separam ao viver uma crise conjugal, desistem, não enfrentam a crise com fé e coragem; ao contrário, preferem ir pelo caminho mais fácil, da separação. Para quem namora: é necessário acreditar que é possível fazer escolhas definitivas.
Na minha experiência de casada, fui descobrindo que todo dia é Dia dos Namorados, embora haja uma data comemorativa. Conquistar e cultivar a pessoa que se ama leva a vida inteira, mas tudo tem início na fase do namoro. Casais, em qualquer época, pensam algumas vezes não ser possível superar as crises do cotidiano, mas com prudência, diálogo, perseverança, fé, oração e amor é possível ultrapassar as tempestades.
O amor e a amizade entre marido e esposa devem ser os principais pilares para que o relacionamento perdure.
Feliz dia dos Namorados!

Luzia Santiago
Cofundadora da Comunidade  Canção Nova

O assunto é namoro

O amor verdadeiro traz em si o segredo da transformação

Namorar, namoro e namorados vêm de “enamorar”. Esse é um verbo interessantíssimo! Veja que a palavra é en+amor+ar. A raiz e o centro é “amor” e esse amor está precedido da partícula grega en, que indica ação de envolver.
Portanto, enamorar é envolver o outro em amor. Você entendeu? É um verbo lindo, uma palavra forte! Enamorar é envolver o outro em um amor puro e desinteressado.
Namorados são aqueles que “se enamoram”, que se envolvem um ao outro nesse amor. Você já percebeu como rapazes e moças mudam radicalmente quando começam um verdadeiro namoro?
Há namoros que conseguem verdadeiros milagres de transformação. O que antes nada havia conseguido, um namoro consegue. Por quê? Porque o amor verdadeiro traz em si o segredo da transformação.
No namoro verdadeiro, um envolve o outro e tantas coisas são mudadas, corrigidas, amadurecidas; o namoro verdadeiro faz crescer, transformar, converter e consegue verdadeiros milagres.

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova

Como podemos aplicar as virtudes da fortaleza na nossa vida?

As virtudes aliadas à fortaleza

Na semana passada, nós tratamos da virtude cardeal da fortaleza. Comentamos que, junto às virtudes cardeais, existem as virtudes anexas, ou seja, aquelas que só se realizam se estiverem ligadas à primeira. Esse é o tema dessa semana: as virtudes anexas à virtude da fortaleza.
A essa virtude andam anexas quatro outras virtudes: duas que nos ajudam a praticar coisas árduas – a saber: a magnanimidade e a magnificência –; e duas que nos auxiliam a bem sofrer: paciência e constância. É o próprio São Tomás que as classificam como partes integrantes e anexas à fortaleza.
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Foto Ilustrativa: MarioGuti by Getty Images

Magnanimidade

É chamada também disposição nobre e generosa para fazer grandes coisas para Deus e para o próximo. É exatamente o oposto do egoísmo, que é um elevar-se acima dos outros. O desinteresse é a marca do magnânimo.
Trata-se de uma alma nobre, com o ideal elevando em ideias generosas; é corajoso, sabe colocar sua vida em harmonia com seus ideais elevados.
São nobres sentimentos e ações. O magnânimo faz grandes ações de benevolência na liderança de equipes e pessoas. Nas coisas de Deus, tem metas elevadas de perfeição, que fica a todo custo procurando realizar. Tem uma busca incessante das virtudes. Tudo sem medo de comprometer seus bens, saúde, reputação e a própria vida.
O defeito oposto é a pusilanimidade, um temor excessivo de reveses, hesitação e falta de ação. Para evitar situações desagradáveis, a pessoa fica na inércia, fazendo nada ou quase nada, tendo assim uma vida inútil.
Vale mais expor-se a pequenas humilhações que ficar sem ação.

Magnificência

É empreender obras grandiosas, mesmo que resulte em grandes despesas.
Quando se pretende a Glória de Deus e o bem de nossos semelhantes, sobrenaturalizamos o desejo natural da realização de grandezas. Assim se vence o orgulho. Gastamos o que for preciso em bens públicos, obras de arte, construções de igrejas, hospitais, escolas e tudo o que favorecer o bem público. Busca-se superar o apego ao dinheiro e o desejo de aumentar os rendimentos. Uma excelente virtude para os que têm muitas posses! Também aos administradores, mostrando-lhes que o melhor emprego das riquezas, que a providência lhes confiou, é imitar a liberalidade e magnificência de Deus nas Suas obras.
São Vicente de Paulo não era rico. No entanto, quem pôde se igualar a ele em obras pelos necessitados?

Paciência

A paciência é a virtude que nos faz suportar, por amor de Deus e em união com Jesus Cristo, os sofrimentos físicos e morais.
Todos nós padecemos o suficiente para sermos santos, se o soubermos fazer corajosamente e por motivos sobrenaturais. Pelo contrário, preferimos reclamar, queixar-nos e praguejamos, às vezes, até a própria providência. Sofrer por orgulho ou cobiça também é o oposto da paciência. O verdadeiro motivo deve ser sempre a submissão à vontade de Deus.
Um poderoso estímulo é meditar sobre como Jesus sofreu e morreu por nós. Ele, o inocente, suportou as maiores torturas físicas e morais para nos resgatar, e nós, culpados, não nos rebaixamos a sofrer por conta dos próprios pecados e ainda para completar a Paixão do Divino Salvador. Eis aqui o segredo da paciência heroica dos santos e do seu amor à cruz.

A paciência tem graus que correspondem à vida espiritual

O primeiro grau seria o sofrimento aceito como dom de Deus, sem murmurar nem se revoltar, com esperança nos bens celestes à lucrar. Aceitar querendo a própria conversão. Independente do que ocorrer, sujeita-se à vontade de Deus.
O segundo grau trata-se de abraçar, de tal modo, o sofrimento, que a alegria estará aí. Acompanha Jesus em cada etapa de seu Calvário. Admira-O, louva-O, ama-O em todos os estados dolorosos em que se encontrou no mundo. No seu presépio, na solidão, no seu exílio, nos trabalhos da vida oculta, nas humilhações e fadigas da vida pública, sobretudo em sua longa e dolorosa paixão. Imbuídos dessas motivações, sentimo-nos mais corajosos frente à dor ou tristeza; estendemo-nos amorosamente sobre a cruz, ao lado de Jesus e por amor d’Ele. A esperança do céu torna mais suportável e alegre os sofrimentos.
Assim, chega-se ao terceiro grau. O desejo e amor do sofrimento por Deus, que desejamos assim glorificar, e pelas almas, por cuja santificação queremos trabalhar. É o que convêm àqueles chamados à vida apostólica. Assim como Nosso Senhor, que ofereceu a própria vida como vítima de expiação pelos nossos pecados. Oferecer-se como vítima e pedir a Deus mais sofrimentos, quer para reparar a glória divina, quer para obter algum favor para o outro. É preciso cuidar para que não se façam esses pedidos por meio de uma generosidade irrefletida que vem da presunção. Fazem-se em momentos de fervor sensível, e uma vez passado o fervor, sente-se a alma fraca para executar atos heroicos de submissão e aceitação que se tinha feito com tanta energia. Daí provém grandes tentações de desalento e até de murmúrios contra a providência. Não se deve pedir sofrimentos se não houver o acompanhamento de um diretor espiritual prudente.

A constância

É a virtude de lutar e sofrer até o fim, sem sucumbir ao cansaço, ao desalento ou à moleza.
A virtude não será sólida enquanto não tem a sanção do tempo, enquanto não está consolidada por hábitos profundamente arraigados.
Esse sentimento de cansaço produz, muitas vezes, o desânimo e a moleza. Então, o amor do prazer e a saudade de estar dele privado retomam o predomínio, e a alma deixa-se ir ao sabor das suas más tendências.
Para combater essa fraqueza, é preciso oração. Pedir a Deus a graça da constância, assim como Ele foi constante. Em seguida, é bom meditar sobre a vida eterna: vale a pena sofrer um pouco nesta vida, tendo em vista os bens que vamos adquirir para gozar de toda uma eternidade de delícias. Lembrar-se que Deus pede de nós os esforços e não os resultados. Mesmo, então, que os frutos não sejam grandes e aparentes. A constância não exclui, pois, o descanso legítimo. Tudo está em tomá-lo em conformidade com a vontade de Deus, segundo as prescrições da regra ou de um prudente diretor espiritual.

Meios de adquirir ou aperfeiçoar a virtude da fortaleza

Àqueles que são orgulhosos e presunçosos, é preciso insistir na desconfiança de si mesmos; aos tímidos e pessimistas, propõe-se com insistência a confiança em Deus: “O que era fraco aos olhos do mundo, escolheu-o Deus para confundir os fortes. O que era nada, para reduzir a nada o que era forte” (I Cor. 1, 27).
Fortalecer sempre a convicção das grandes verdades, tais como o nosso fim último e a necessidade de sacrificar tudo para alcançar esse fim. O horror ao pecado, único obstáculo ao nosso fim.
Não se deixar arrastar pelos sentimentos de momento, muitas vezes, resultado de nossas más inclinações, rotina ou interesse pessoal. Antes de tudo, pensar na eternidade. Diga para si mesmo: “Essa ação que vou praticar aproxima-me de Deus, da minha eternidade bem-aventurada?”.
É bom prever as dificuldades e encará-las, armar-se contra elas. Dificuldade prevista é dificuldade meio vencida.
Enfim, não nos esqueçamos de que não há nada que nos torne intrépidos como o amor de Deus. Se o amor torna a mãe forte e corajosa, quando se trata de defender seus filhos, que não fará o amor de Deus, quando se encontra profundamente enraizado na alma? Não foi ele que fez os mártires, as virgens, os missionários e santos?
Conteúdo baseado no livro COMPÊNDIO DE TEOLOGIA ASCÉTICA E MÍSTICA – Autor Adolf Tanquerey

Fonte: Canção Nova

Sejamos submissos ao Espírito Santo de Deus

segunda-feira, 11 de junho de 2018


Um homem cheio do Espírito Santo não realiza mágicas, mas ele faz o poder de Deus acontecer à submissão da vontade divina

“Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração” (At 11,23).
Celebramos, hoje, o apóstolo São Barnabé, companheiro de Paulo e importante na viagem que este realizou para evangelizar parte da Ásia, sobretudo, na missão evangelizadora que ele realizou na Antioquia.
O que chama à atenção na figura de Barnabé? Ele era um homem cheio do Espírito Santo, intrépido, audacioso, corajoso, um homem de muita fé. O apostolado de Barnabé aconteceu na submissão ao Espírito Santo. Ele era um homem cheio do Espírito.
Para realizarmos o apostolado divino, para sermos apóstolos de Jesus Cristo, no mundo em que vivemos, não podemos abrir mão, de forma nenhuma, em ação nenhuma que realizamos, da força do Espírito Santo. É ele quem nos inspira, dirige-nos e ilumina. Um homem cheio do Espírito Santo não realiza mágicas, mas faz o poder de Deus acontecer à submissão da vontade divina.
Barnabé passou por muitas provações, privações e dificuldades, por momentos de muitas tempestades. Em todas elas, no entanto, ele foi um homem submisso a Deus no poder do Espírito Santo.
Precisamos, nos dias de hoje, de apóstolos, homens e mulheres que sejam submissos ao Espírito Santo de Deus. Olhamos para nós e, muitas vezes, somos submissos à nossa própria vontade, ao que queremos realizar. Queremos que as coisas andem da nossa forma, do nosso jeito, não estamos preparados para enfrentar as contrariedades quanto mais as grandes adversidades que nos advém na vida, na evangelização, no trabalho apostólico e missionário. Ou nos tornamos apóstolos submissos ao Espírito, dóceis ao Espírito para enfrentarmos as amarguras, as tempestades, adversidades da vida ou seremos apóstolos tristes, amargurados, frustrados e derrotados.
O êxito na evangelização não está na quantidade de pessoas que evangelizamos, não está nos resultados que nos advêm. O êxito na evangelização está na submissão ao Espírito Santo. Ele é a alma da Igreja, é Ele que inspira, traz, dirige e coordena os tempos em que vivemos.
Precisamos da audácia de Barnabé, audácia de submeter-se ao Espírito para que ele conduza, dirija, ilumine, coordene aquilo que nós devemos fazer. Mandar não é tão difícil, mas obedecer é a grande obra de Deus em nossa vida. Aqui se trata, sobretudo, de obedecer a Deus, de ouvi-Lo e ser dócil com Ele.
Um homem audacioso no Espírito só se torna, realmente, intrépido quando sabe submeter e obedecer à voz do Espírito.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

O amor divino nos ensina a amar o próximo

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Quando amamos Deus sobre todas as coisas, o amor divino nos ensina a amar o próximo


Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!” (Marcos 12,29-30). 
Deus está dizendo a cada um de nós: “Ouve, padre Roger. Ouve, José. Ouve, Maria. Ouve, Pedro. Ouve, Paulo”. Deus está nos chamando pelo próprio nome, mas escutemos com bastante atenção, porque o que mais precisamos na vida é saber ouvi-Lo.

O filho é ligado com seu pai e com sua mãe pela capacidade de ouvir, pois o que ele vai falar aprende escutando.

Quem não desenvolve a audição não é capaz de desenvolver a fala. Para falar de Deus é preciso, acima de tudo, escutar o Senhor. Precisamos deixar que os nossos ouvidos (ouvido interior, ouvido da alma e do coração), todo o nosso entendimento vibre para escutar o Senhor.

Deus é o único Senhor, precisamos amá-Lo de todo o coração, de toda a alma e entendimento, com toda inteligência e vontade, ou seja, de forma inteira amarmos o Senhor, e assim estaremos cumprindo todo e qualquer mandamento.

A vida humana provém da desordem da vivência da Lei Divina. Quando amamos o Senhor, o coração anda em ordem, porque o amor a Deus coloca ordem dentro do nosso coração.

Há amores que entram em nós e provocam verdadeiras revoluções. Só o amor a Deus pode colocar ordem nas desordens da nossa alma, só amando a Deus podemos fazer escolhas acertadas na vida.

Quando o amor de Deus é relativizado, colocado em segundo ou terceiro lugar, não fazemos escolhas acertadas e iluminadas. Aqui, não é somente fanatismo religioso, pelo contrário, é amor religioso, é amor divino, é amor correspondência, quando correspondemos ao amor que Deus tem por nós. Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, o amor divino nos ensina a amar o próximo, porque o segundo mandamento é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

O segundo mandamento tem duas faces, não é separado, amamos a nós mesmos, queremo-nos bem, cuidamos de nós, mas amamos o nosso próximo com o mesmo amor e a mesma intensidade.

Fonte: Canção Nova

Vídeo do Papa de junho fala sobre o uso das redes sociais

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Temática da internet foi abordada pelo Pontífice em mensagem

Da redação
Foi divulgado nesta terça-feira, 05, o vídeo do Papa com as intenções de oração para o mês de junho.
O Santo Padre pede, na mensagem, que a internet seja usada com sabedoria, para o bem: “Que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”, diz o Papa.
Francisco lembra que a Internet é um dom de Deus, mas também uma grande responsabilidade, e que o cristão deve aproveitar as oportunidades de encontro que há no ambiente virtual, capaz de ampliar horizontes.
Confira a mensagem completa:


A bênção de Deus

terça-feira, 5 de junho de 2018

É próprio daquele que é humilde pedir a bênção de Deus para sua vida e suas atividades

Há um Salmo na Bíblia que nos dá um dos mais preciosos ensinamentos: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guardar a cidade, debalde vigiam as sentinelas” (Sl 126,1).
Não é por acaso que o título desse salmo é “A fonte de todo bem”, isto é, a bênção de Deus. Muitas vezes, nosso trabalho não produz o que esperamos e nossas obras não dão o fruto que planejamos, porque confiamos apenas em nós mesmos e nos esquecemos de pedir a bênção d’Aquele que é o Senhor de tudo e de todos, e que tem o mundo em Suas mãos. Tantas vezes, Deus permite que nossos projetos fracassem, para que aprendamos que sem a Sua bênção nada podemos fazer.
Foto ilustrativa: Paula Dizaró / cancaonova.com
É próprio daquele que é humilde pedir a bênção de Deus para sua vida e suas atividades. Da mesma forma, é próprio daquele que é orgulhoso e autossuficiente contar apenas consigo mesmo e esquecer-se da graça de Deus. Muitos, após inúmeros sofrimentos e insucessos, acabam, pela própria graça de Deus, encontrando a face do Senhor entre os acontecimentos da vida. Outros, lamentavelmente, persistem em não querer ver a face d’Aquele que tudo criou. Diz um autor anônimo que “Deus não fala, mas que tudo fala de Deus”. Basta olharmos a natureza e ouviremos Sua voz. “São insensatos por natureza todos os que desconheceram a Deus, e, através dos bens visíveis, não souberam conhecer Aquele que é, nem reconhecer o Artista, considerando suas obras” (Sb 13,1).
Ser humilde é reconhecer que “toda dádiva boa e todo dom perfeito vem de cima: desce do Pai das luzes” (Tg 1,17a) e que, portanto, não temos motivo nenhum para orgulho, vaidade e autossuficiência. Da mesma forma, ser humilde é não se desesperar com a própria fraqueza, miséria ou impotência, uma vez que se reconhece que toda força vem da bênção de Deus. O livro dos Provérbios ensina que “Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes” (2Pe 5,5; Pr 3,34). Ele não ouve a oração do soberbo e, consequentemente, não lhe dá a Sua bênção. Por outro lado, Deus ama aquele que reconhece a própria fraqueza, e lhe dá a graça.
Somente quando reconhecemos nossa pequenez é que podemos experimentar em nós o poder de Deus. Foi o que o Senhor disse a São Paulo: “Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (2Cor 12,9). Foi essa grande verdade, fruto da humildade, que levou o apóstolo a exclamar: “Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo” (II Cor 12,9b).

Temos nos esquecido da bênção de Deus?

Vivemos grande parte da vida preocupados com nossas responsabilidades como pais, como profissionais etc. Quando nos sentimos abalados e amedrontados com nossas tarefas diárias, não será porque contamos apenas com nós mesmos, esquecendo-nos da bênção de Deus? Nossos fardos são por demais pesados para que os carreguemos sozinhos. É preciso deixar que Deus os carregue para nós. De que forma? Confiando-Lhe nossas obras, entregando-Lhe nossas preocupações, confessando-Lhe nossa fraqueza e pedindo-Lhe a bênção para tudo o que fizermos.
Além disso, a melhor maneira de sermos copiosamente abençoados por Deus é fazendo a Sua santa vontade, realizando todas as coisas para Ele e por amor a Ele. É exatamente o que São Paulo ensinou quando disse: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor” (Cl 3,23-24). O mesmo Salmo 126 ensina que: “Inútil levantar-vos antes da aurora, e retrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono” (Sl 126,2).
Quando estivermos cansados e oprimidos pelo peso das nossas atividades, é o momento de pararmos e perguntarmos a nós mesmos se não nos está faltando a bênção de Deus. Se a resposta for ‘sim’, devemos olhar para o céu e dizer ao Senhor do fundo do coração: “Dai-me a Vossa bênção! Não me oculteis a Vossa face, para que eu não pereça”.
“Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de desfalecer” (Sl 142,7a).

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