Encontramos em Jesus a justa medida para a nossa vida

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Encontramos em Jesus a justa medida para a nossa vida. É preciso ter a justa medida e viver uma coisa a cada tempo, saber viver aquilo que fomos chamados a viver.
“As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça” (Lucas 9, 58).
Aquele que deseja seguir Jesus, tornar-se Seu discípulo, ir atrás do Mestre [porque Ele é quem vai à nossa frente], precisa ter um coração desprendido. Se você esperar ter segurança material, segurança afetiva, ter todas as coisas que anseia, que deseja, para começar a seguir Jesus, a sua vida vai acabar aqui na terra e não O seguirá nunca, porque Ele é o primeiro a não ter nada. “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”, diz a Carta de São Lucas 9, 58.
Na pobreza, no desprendimento, no ‘não ter’ ou no pouco que tem, Ele é todo do Pai. E nós, que queremos ir atrás do Senhor, vamos com o que temos e, muitas vezes, precisamos deixar o que temos, porque o que temos é pesado demais, nos mantém presos, agarrados, cativos e não temos disposição para segui-Lo.
Desculpe-me, mas, muitas vezes, nós queremos cuidar de toda a nossa família e não cuidamos de nós. Queremos cuidar do pai, da mãe, do irmão, da irmã, do sobrinho, da sobrinha, do sogro, da sogra[…]. Nós temos que, realmente, cuidar dos nossos, orar por eles, nos fazer presente quando necessário. Agora, quando queremos carregar todo mundo no colo não conseguimos seguir o que Deus tem para nós!
É bonito ver quem tem disposição para cuidar da mãe, do pai; não podemos deixá-los jogados, desprezados, como se não tivessem ninguém, de forma nenhuma. Mas, precisamos saber ter um tempo para cada coisa; precisamos saber cuidar de nós, saber do tempo para nos dedicar a Deus. Uma vez que tornamos alguém dependente afetivo de nós, quando precisarmos nos tornar livres não conseguiremos ou se o fizermos sofreremos muito e faremos o outro sofrer. É preciso ter a justa medida e viver uma coisa a cada tempo, saber viver aquilo que fomos chamados a viver.
Uma vez que se casou, a prioridade é o seu casamento, a família que se formou; na medida que é possível você colabora, ajuda seus pais, seus sobrinhos, mas uma coisa de cada vez! É por querermos abraçar muitas coisas, ao mesmo tempo, que deixamos de abraçar o essencial!
Que saibamos encontrar em Jesus a justa medida para fazer cada coisa a seu tempo!
Deus abençoe você!

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós

terça-feira, 29 de setembro de 2015


Os anjos estão nos servindo e precisamos, na verdade, invocar, buscar o socorro na proteção dos santos anjos, especialmente, estes três que celebramos hoje.

“Houve uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão” (Apocalipse 12,7).

Nós, hoje, celebramos a Solenidade dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Olhando para estes três grandes arcanjos, os maiores na hierarquia angelical, vamos contemplar a importância dos anjos em nossa vida.
Eles foram criados, primeiro, para a glória de Deus, mas também colocados ao nosso serviço. Os anjos estão nos servindo e precisamos, na verdade, invocar, buscar o socorro na proteção dos santos anjos, especialmente, estes três que celebramos hoje.
Miguel é aquele que vence as tentações, as grandes batalhas contra o maligno, contra satanás, contra aquele que se opõe a Deus e às Suas milícias. Miguel é o todo-poderoso, enviado a vencer, para sempre, o inimigo de Deus.
O outro anjo que invocamos, no dia de hoje, é São Rafael, a cura de Deus. Precisamos tanto da intercessão de São Rafael pelas doenças, enfermidades, por tantas epidemias, tantas doenças que se espalham pela face da terra e muitas delas, inclusive, sem cura. Precisamos nos unir ao arcanjo São Rafael, aquele que é a medicina divina, para que alcance do coração de Deus a sabedoria necessária para iluminar os nossos médicos, os nossos pesquisadores, aqueles que se dedicam dia e noite para buscar os recursos necessários, para curar tantas doenças e enfermidades que assolam a humanidade. Nós, hoje, invocamos o poderoso São Rafael para que não nos deixe perecer por tantas doenças, calamidades e enfermidades.
O arcanjo Gabriel, o grande comunicador de Deus, ensina-nos a importância da boa comunicação; é ela quem salva, quem coloca a humanidade no caminho correto. Quanta coisa se perdeu e quantas situações se complicaram por falta de uma verdadeira e boa comunicação! Por isso, nós invocamos a proteção do grande arcanjo São Gabriel para que nos ensine o caminho da boa comunicação.

Deus abençoe você!
 

Sejamos sempre dependentes de Deus Pai

segunda-feira, 28 de setembro de 2015





Precisamos nos tornar como uma criança, nos refugiar, nos esconder, nos colocar nos braços de nosso Pai e depender d’Ele em tudo aquilo que fazemos!

Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim” (Lucas 9, 48).

 A criança representa a plenitude do Reino dos Céus. Humanamente, em muitas culturas, a criança não tem valor, nem significado é, muitas vezes, desprezada, excluída e não se leva em conta aquilo que ela diz, pensa e sente.
Mas, na verdade, é na criança que está o Reino de Deus em sua plenitude. A criança é para nós o símbolo maior de que o Reino de Deus está vivo e presente no meio de nós. A criança, com sua pureza, bondade, retidão, com tudo aquilo que uma criança pode ensinar ao nosso coração. Quanto menor, quanto menos idade tiver uma criança, mais perto do céu se encontra, está mais pura, menos contagiada por este mundo cercado de maldades e malícias.
A criança, quanto mais criança for, nos ensina a ‘minoridade’. E o que é a ‘minoridade’? É a dependência de alguém maior. A criança quanto menor é, mais dependente é de seus pais, se coloca no colo de seus pais . Quanto mais ela cresce, mais vai fugindo do colo dos pais. Por isso, precisamos nos tornar como uma criança, nos refugiar, nos esconder, nos colocar nos braços de nosso Pai e depender d’Ele em tudo aquilo que fazemos!
Pode parecer que Deus não queira que cresçamos, pelo contrário, Ele quer que cresçamos, que tenhamos maturidade, responsabilidade, que assumamos os nossos compromissos. Mas, que não percamos a sensibilidade de uma criança dependente de seus pais. Que nos tornemos dependentes de Deus, que tenhamos a pureza que uma criança tem, porque assim o Reino de Deus se abrirá para nós!
Se na sua casa tem criança, se por onde você anda vê crianças, as abençoe, acolha estes pequeninos, não as despreze nunca. Pelo contrário, esteja de coração aberto para acolher essa expressão magnífica do Reino de Deus!
Eu chamo a sua atenção para tantas crianças abandonadas, que estão nos orfanatos, que estão refugiadas. A nossa ajuda fraterna, o nosso acolhimento amigo e se você pode, financeiramente, fazer algo por essas crianças, não deixe de fazer. É grave, é uma situação emergente em qualquer país, em qualquer cidade, em qualquer estado, em qualquer lugar do mundo deixarem nossas crianças perecerem por falta de cuidado.
Se queremos crescer no Reino dos Céus, cuidemos dos pequenos, pois são os maiores no coração de Deus!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Papa Francisco sai de carro para abençoar menino em cadeira de rodas

domingo, 27 de setembro de 2015

Como Cristo, que saibamos carregar a nossa cruz de cada dia

sexta-feira, 25 de setembro de 2015


Quem não quer passar pela cruz, pelo sofrimento, pela purificação das vias humanas, não poderá entrar no Reino da Glória.


O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia” (Lucas 9, 22).


Quando Jesus pergunta a Seus discípulos:Quem diz o povo que eu sou?” (Lucas 9, 18), na verdade, Jesus está perguntando o que o povo está entendendo; o que cada um deles, cada um de nós estamos entendendo, compreendendo sobre a identidade de Jesus, sobre a pessoa d’Ele.
Já viram tantos milagres, tantas curas, já viram a Sua ação profética, a Sua ação no meio do povo. E cada um capta, compreende, entende da sua maneira. E por isso, a Seus discípulos também pergunta: ‘Para vocês quem eu sou?’ ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!’, responde Pedro. Mas, Jesus os proíbe que falem sobre isso.
E por que Jesus proíbe? Porque na cabeça do povo e na cabeça dos próprios discípulos, o Messias é um ser glorioso, cheio de poder, de glória, de exultação, de exaltação. E Jesus quer ensinar, agora, qual é o significado profundo do ser Messias.
Ele é, acima de tudo, um homem como qualquer outro homem, por isso, que na condição humana vai sofrer muito, vai ser rejeitado, morto. Mas, a verdade maior e mais bela de todas é que no terceiro dia Ele vai ressuscitar.
Quem não é digno de abraçar o Cristo sofredor, crucificado, não pode abraçar o Cristo glorioso. Quem não quer passar pela cruz, pelo sofrimento, pela purificação das vias humanas, não poderá entrar no Reino da Glória.
Nós, muitas vezes, queremos saber da pompa, da glória, do reconhecimento, dos aplausos, mas o discípulo de Cristo é, acima de tudo, seguidor do Crucificado. Ele é identificado e se identifica com o Senhor, o servo sofredor, aquele que em tudo assumiu a condição humana e sobre si carregou nossas dores, nossos pecados e nossos sofrimentos.
Amados irmãos e irmãs, olhemos para Jesus crucificado, contemplemos n’Ele a nossa humanidade sofrida, machucada, doente. E com Ele aprendamos também a carregar a nossa cruz de cada dia!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Aprendamos com Jesus o caminho da coerência e da verdade

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

 
 Jesus não foi protestar, não foi jogar pedra na casa de ninguém; não acusou ninguém, mas a Sua coerência de vida foi o suficiente para incomodar a sociedade da Sua época!

Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” (Lucas 9, 9)


A Palavra de Deus, hoje, nos ajuda a refletir sobre a presença incômoda de Jesus. E vai nos ajudar, também, a entender, porque, muitas vezes, a nossa presença incomoda as pessoas.
Você, talvez, eu, ou qualquer um de nós, podemos incomodar alguém, porque as pessoas podem não gostar do que fazemos. Mas, é preciso ter a seguinte atenção: nós não podemos viver à mercê do que as pessoas gostam ou não gostam, mas precisamos viver à mercê da autenticidade de vida.
Ser autêntico não é sinônimo de falar o que queremos, o que pensamos, o que achamos a qualquer hora e momento. Mas, é acima de tudo saber ser correto.
Vamos olhar, hoje, para o exemplo de Jesus. A presença d’Ele incomodava demais! A quem incomodava? Incomodava quem não se deixava iluminar pela Palavra de Deus, incomodava quem vivia a Palavra de Deus de forma distorcida, errada e queria levar vantagens sobre a Palavra de Deus que conheciam.
A presença de Jesus é incômoda, porque Jesus é justo, correto, temente, é obediente a Deus. Às vezes, achamos que as pessoas que estão muito ‘certinhas’ incomodam demais; e às vezes, as pessoas que vivem uma vida correta, certa, querem deixar de ser certas e corretas, porque todo mundo acha que ‘o viver que todos vivem’ é o correto.
Quero dizer a você que não; você que vive uma vida justa, correta, uma vida de acordo com a Palavra de Deus. Não seja chato, não seja aquela pessoa desequilibrada, você não precisa cobrar nada de ninguém, você precisa apenas viver e respeitar quem vive diferente de você.
A melhor forma de mostrarmos para o mundo que cremos é sermos bem aquilo que acreditamos; viver de forma encarnada em nós, com amor, com o coração; não com imposição, mas sermos coerentes com aquilo que acreditamos.
Nós não precisamos impor nada a ninguém, porque Jesus não impôs nenhum de Seus ensinamentos a ninguém da Sua época, mas, ensinou, viveu e quem quis segui-Lo, seguiu.
O mundo de hoje é assim, não adianta espernear, não adianta perder os cabelos, não adianta se enfurecer, porque o mundo de hoje é todo contra a Palavra de Deus, o mundo de hoje está todo errado. Se você for o último certo da humanidade, está muito bom! Espero que seu ‘certo’ não seja se achar melhor ou mais importante do que alguém. Mas, humildemente certo, porque faz todo esforço do mundo para ser discípulo de Jesus, para colocar em prática a Sua Palavra, e isso já é um incômodo.
Jesus não foi protestar, não foi jogar pedra na casa de ninguém; não acusou ninguém, mas a Sua coerência de vida foi o suficiente para incomodar a sociedade da Sua época! No mundo de hoje têm muitas pessoas gritando e poucos vivendo com coerência o que falam!
Que Deus nos ensine o caminho da coerência e da verdade!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Música - A força da Palavra de Deus cantada é fruto da vivência do Evangelho

quarta-feira, 23 de setembro de 2015


Olá! Quero começar com a seguinte história:
 “Um certo homem era um grande pedreiro, um verdadeiro artista, fazia com perfeição seu trabalho. Era honesto e pontual no término de suas obras. Para ele, trabalhar era mais do que uma obrigação, era sua paixão. Tudo ele fazia com muito amor: preparava a massa, o cimento, areia, água….
Ser pedreiro era tudo na sua vida. Envolvia-se tanto com seu trabalho que, um dia, colocou seus pés dentro da massa que estava preparando e começou a sonhar. Deixou os sentimentos envolverem seus pensamentos e medos tomaram conta dele. Ficou ali pensando o que seria dele se, um dia, perdesse esse emprego. “E se eu não fizer aquela parede melhor do que outros pedreiros?”. Passou tanto tempo ali que, quando percebeu, a massa já havia endurecido e prendido seus pés.  
A_forca_da_Palavra_de_Deus_cantada

Quais os obstáculos para viver a Palavra?

Claro que essa história é só ilustrativa, mas era isso que Deus me mostrava em minha oração. Muitas vezes, amamos tanto nosso ministério, mas nos esquecemos que ele é só a massa para fazer a obra. Somos, sim, os pedreiros que vão edificar o Evangelho no coração das pessoas, mas o Mestre dessa obra é Deus. Amamos tanto nosso ministério, a música, a banda, que acabamos ficando presos nele. E quem perde com isso? Nós e a obra.
Presos ao nosso ministério, deixamos de cantar a Palavra de Deus e passamos a cantar as nossas palavras, nossas verdades e até coisas boas que aprendemos. Mas não estamos ali somente para passar coisas que partem de nós, estamos para proclamar a força da Palavra do Senhor para as pessoas. No entanto, se ficarmos presos ao nosso ministério, não vamos conseguir.
Chamo de prisão nosso medo de perder “nossa Missa”, “nosso” grupo de oração, medo de perder prestígio, o lugar, etc. Veja: cantamos a Palavra de Deus em nossas canções e devemos estar presos somente a elas. Temos de nos deixar envolver pela Palavra e, assim, edificar a vida dos outros como bons servidores dessa obra, na qual, repito, Deus é o Mestre. Quando estou firme na Palavra, meu canto passa a ser libertação, passa a ser presença do Senhor, ânimo para as pessoas. Quando estou firme em mim mesmo, na minha “massa”, meu canto passa a ser somente sentimento.
Não somos chamados a passar sentimentos ao povo que nos escuta, mas a verdade do Evangelho, da Palavra, levando-as a um encontro pessoal com Jesus. É uma grande missão, uma grande obra. Maior que nossos medos, receios, perdas etc.
Canta a Palavra de Deus quem vive e/ou busca viver o Evangelho, pois sem isso nosso canto se torna uma mentira, pois o cantamos, mas não o vivemos. Não basta amar a música, porque ela só será a massa da obra. É preciso amar o Mestre da obra e fazer, cada vez melhor, nosso trabalho.
Aquele pedreiro era bom, dedicado, mas o amor dele estava todo em si e nas obras que fazia. Precisamos ser diferentes, precisamos ser dedicados, responsáveis; para isso, nosso amor todo deve estar em Deus e levarmos ao povo a força da palavra libertadora, que já nos convenceu, nos transformou e ainda precisa transformar muitos por meio de nós.
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Fonte: Canção Nova

A exemplo de Maria, sejamos ouvintes da Palavra de Deus

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Às vezes, nós até escutamos a Palavra de Deus, a achamos bonita, verdadeira, mas precisamos transformá-la em princípio para a nossa vida!
Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática” (Lucas 8, 21).
Cada vez que medito essas Palavras de Jesus vejo, cada vez mais, a grandeza de Maria, Sua mãe, nossa mãe. Ainda que alguns queiram compreender de forma errada esta Palavra, como se Jesus estivesse desprezando ou não dando valor à sua mãe; ela [Palavra], na verdade, nos diz o contrário, Jesus está exaltando sua mãe e todos aqueles que como ela [Maria] ouvem a Palavra de Deus e a coloca em prática.
Maria teve um privilégio mais do que especial, não apenas o de ter gerado Jesus, mas foi a primeira a ouvi-Lo e foi quem mais ouviu Jesus. Ela O ouviu dentro de si, do seu coração, do seu ventre, quando o coração de Jesus começou a bater enquanto ser humano.
É a mãe quem sente o coração do filho. Maria foi aquela que ouviu Jesus quando este começou a balbuciar, a soltar as primeiras palavras; aquela que ensinou seu filho a falar, foi aquela que aprendeu com Ele a falar das coisas de Deus. Maria viu seu filho crescer, viu seu filho Jesus se tornar, cada vez mais, íntimo de Seu Pai e foi com Ele aprendendo a dimensão mais profunda do Reino de Deus.
Eu me volto, hoje, para esta mulher silenciosa, humilde, agraciada, serva, plena da Palavra de Deus. E peço: ‘Maria, me ajude! Ajude meus irmãos, ajude todos nós, seus filhos, a sermos, primeiro, ouvintes da Palavra de Deus, a abrir mesmo os nossos ouvidos com o mesmo Espírito que entrou em você, mãe de Deus e nossa. A abrir também o nosso coração para que tenhamos plena disposição para ouvirmos e servirmos a Palavra de Deus!’.
A grande lição que Maria nos dá é a de ter ouvido e vivido a Palavra viva de seu filho Jesus. Às vezes, nós até escutamos a Palavra de Deus, a achamos bonita, verdadeira, mas precisamos transformá-la em princípio para a nossa vida!
Princípio’, vem de primeiro, é aquilo que nos conduz a sermos daquele ou deste jeito. Por isso, todos nós precisamos olhar para os princípios que regem a nossa vida.
Estamos nos deixando ser conduzidos, iluminados pela Palavra de Deus? A Palavra de Deus guia os nossos passos de modo a sermos discípulos autênticos de Jesus. Que não sejamos meros ouvintes da Palavra, mas sejamos, de fato, aqueles que ouvem e fazem todo o esforço para colocar em prática a Palavra ouvida e meditada!

Deus abençoe você!

A salvação de Jesus precisa entrar em nossa vida

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

 
Não é preciso apenas dizer ao mundo que Jesus é o Salvador, mas a salvação de Jesus precisa entrar em nossa vida. E a salvação entra quando somos convencidos do pecado que temos.

Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’” (Mateus 9, 13)

Celebramos, hoje, a Festa do apóstolo São Mateus. E a vida dele [Mateus] tem muito a nos ensinar! Ele era um cobrador de impostos, um pecador público que era desonesto naquilo que fazia. E por isto, não era visto com bons olhos por ninguém. Alguns até o odiavam como se odeia quem vem cobrar impostos ou qualquer coisa de nós.
O fato de cobrar impostos não era o problema, porque era a sua obrigação, mas era a forma dura, desonesta, injusta com que essas cobranças eram feitas. A Palavra de Deus chegou ao coração de Mateus e o convenceu. Primeiro, da desonestidade, daquilo que não estava correto em sua vida.
E uma vez que foi convencido, sentiu-se amado e acolhido. Porque, a Palavra de Deus não jogou nada em sua cara, não o incriminou, pelo contrário, tratou do mal do seu coração. E por este motivo, ele mudou de vida, deixou-se ser iluminado pela Palavra e tornou-se um seguidor de Cristo.
Quando a Palavra de Deus vem ao nosso encontro, vem para iluminar as trevas da nossa alma, para nos mostrar que muito do que fazemos, nossas atitudes, nossas escolhas não estão no caminho da luz.
A Palavra de Deus nos convence dos pecados, dos erros, das injustiças que estamos cometendo. É preciso deixar, a cada dia, ser iluminado e conduzido pela Palavra libertadora e salvadora de Jesus! Não é preciso apenas dizer ao mundo que Jesus é o Salvador, mas a salvação de Jesus precisa entrar em nossa vida. E a salvação entra quando somos convencidos do pecado que temos.
Mateus abraçou a salvação quando se deixou ser iluminado por Aquele que é a salvação e a luz do mundo. Seguir Jesus é ser iluminado, conduzido pela Sua Palavra, ser convencido de que o pecado não nos faz bem; que nos destrói, nos tira do caminho de Deus, da verdade; que o pecado faz mal a nós e aos outros.
O Senhor quer de nós não simplesmente o sacrifício, porque o sacrifício por sacrifício não produz nada. Às vezes, as pessoas fazem longas penitências, caminham para lá e para cá, isso tem seu fruto, seu valor. Mas, o mais importante deste sacrifício, de não comer, de não beber, de fazer isso e aquilo é viver a misericórdia. Misericórdia de Deus na nossa vida, ser abrasado por essa misericórdia que nos convence da miséria, do pecador que somos e nos levanta do estado em que nos encontramos.
Depois, a misericórdia para com os pecadores, porque muitos não quiseram aceitar Mateus, mas o coração misericordioso de Jesus o acolheu, o salvou e o transformou. Só iremos mudar o mundo se formos abrasados pelo coração misericordioso de Jesus Cristo!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Reze clamando o Sangue de Jesus sobre você

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O Sangue de Jesus Cristo tem poder no céu, na terra e nos infernos

O Sangue de Jesus tem poder. Realmente, não imaginamos todo o poder que há no Sangue de Jesus, derramado por nós na cruz e que se faz presente, em sacrifício ao Pai, em cada Santa Missa celebrada na face da Terra. Podemos dizer que, em cada momento do dia e da noite, em algum lugar do mundo, o Sangue de Jesus está sendo oferecido em sacrifício por nós.
Aproxime-se agora da cruz de Jesus. 
Ele mesmo disse: “Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8, 36). O Sangue de Jesus estará sendo derramado sobre você.

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Foto: Arquivo/cancaonova.com

Reze:
Lava-me, Senhor, com Teu Sangue precioso. Derrama o Sangue das Tuas chagas, das Tuas mãos, dos Teus pés. Lava-me com Teu Sangue por inteiro: corpo, alma e espírito.
Envolve-me com Teu Sangue. A minha mente, o meu coração, a minha vontade e os meus sentimentos. Estou pedindo: derrama o Teu Sangue precioso sobre toda a minha pessoa.
Senhor Jesus, que o Teu Sangue seja a minha defesa, minha fortaleza, minha guarda e que nada do maligno possa me atingir agora, pelo poder do Teu Sangue precioso derramado sobre mim, sobre todas os meus e sobre todos os meus bens.
Agora repita com toda firmeza:
O Sangue de Jesus tem poder sobre mim. A minha defesa é o Sangue de Jesus. A minha proteção é o Sangue de Jesus. A minha fortaleza é o Sangue de Jesus. Eu acolho agora o Sangue precioso de Jesus, que é a minha redenção. Amém!
O Sangue de Jesus Cristo tem poder no céu, na terra e nos infernos. Os demônios são obrigados a reconhecer que o Sangue de Jesus tem poder. Esse Sangue redentor nos salvou e nos arrebatou das garras do maligno.
Os demônios são repelidos e fogem diante da força do Sangue de Jesus. Eles não resistem à Sua presença. Sim, o Sangue de Jesus tem poder sobre os próprios infernos.
Repita comigo:
O Sangue de Jesus tem poder sobre o inferno. Diante do Seu Sangue, o inimigo é repelido e foge. Todo joelho se dobra nos céus, na terra e nos infernos, porque este Sangue tem poder. Amém.
Sabemos que o Sangue de Jesus tem o poder aqui na terra, para nos guardar, nos defender e nos libertar de todo mal. Ele tem o poder de desmanchar as inimizades, as rixas, as vinganças, as trincheiras que as pessoas armaram umas contra as outras, as vinganças guardadas, os ressentimentos entre famílias retidos no coração. O Sangue de Jesus tem poder de reconciliar irmãos, parentes e famílias inteiras. Ele tem o poder de derrubar todo ódio, rancor, vingança, mentira, orgulho, autossuficiências, Ele tem poder de derrubar todas as barreiras.

Repita comigo: 
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso. Eu quero ter um coração como o vosso: dai-me, Senhor.
Sabemos, Senhor, que o Teu Sangue tem poder de nos fazer simples, humildes, pobres e livres de todo orgulho e vaidade.
         Agora, se dobre diante do poder do Sangue que cai das mãos e do pés de Jesus, para que  você seja lavado por inteiro. Que toda a surdez, toda vaidade e soberba, que toda altivez e orgulho sejam agora desterrados de sua vida.
Termine rezando:
Envolve-me, Jesus, com Teu Sangue, defende-me, Jesus, e livra-me de todo ataque do maligno. Amém.
Artigo extraído do livro Sim, Sim! Não, Não!’ de monsenhor Jonas Abib.

Abramos o coração e recebamos a Palavra de Deus

quarta-feira, 16 de setembro de 2015



Abramos o coração e recebamos a Palavra de Deus. Quando o coração está aberto, sedento de Deus, toda Palavra de Deus é um toque; toque da graça, toque de mudança.

Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!” (Lucas 7, 32).

esus está comparando os homens da sua geração com uma parábola muito interessante; daquelas crianças que estão sentadas numa praça vendo o “circo” acontecer, as lamúrias acontecerem e elas [as crianças] não estão “nem aí” para o que está acontecendo.
Às vezes, a criança tem na mão um “brinquedinho” e se este é tudo para ela o resto nem interessa. Podemos chamar atenção para isso, para aquilo, mas ela está tão fechada e tão bitolada naquele brinquedo que não se abre para ver o que está à sua volta.
Os homens da época de Jesus estavam fechados em si, fechados em suas preocupações, em sua visão de mundo, de religião e não foram capazes de se abrirem para o novo de Deus que havia chegado.
João Batista, um homem asceta, levou uma vida evangelicamente muito dura, foi muito austero, muito disciplinado. Quando olhavam para João diziam: “Ele está com um demônio!” (Lucas 7, 33). Mas, Jesus que não era tão ascético como João Batista, se fazia homem com os homens, estava nas festas de casamento, comia com os pecadores, mas olharam para Jesus e disseram: “Ele é um comilão e beberrão” (Lucas 7, 34).
Quando não queremos acolher algo, toda a desculpa é válida; arrumamos toda desculpa e justificativa para não acolher o novo. E acontece o pior: a indiferença; o coração se fecha e não se abre para acolher o novo que está chegando. Eles [homens da época de Jesus] se fecharam e não acolheram a novidade que era Jesus.
Permita-me dizer a você: não podemos ser como os homens da geração, da época de Jesus, mas não podemos negar que existem muitas coisas mais “interessantes” que nos fazem indiferentes às coisas de Deus.
Estamos fechados em nossas coisas, em nosso “mundinho”. Hoje, criaram outros brinquedos, a tecnologia do jeito que anda é muito atrativa e as novidades do mundo. Estamos muito fechados ou, então, abertos demais para apenas conhecer ou ficarmos adeptos e escravos das novidades que nos cercam e não somos capazes de nos abrir para a novidade de Cristo.
A insensibilidade da mente e do espírito para as coisas de Deus é o pior dos males que pode nos acontecer! A pessoa não é mais capaz de ouvir a voz de Deus, de sensibilizar-se com a Palavra de Deus, com o anúncio d’Ele.
Quando o coração está aberto, sedento de Deus, toda Palavra de Deus é um toque; toque da graça, toque de mudança. Mas, quando o coração humano está embriagado pelas preocupações da vida, pelos excessos e futilidades do mundo não é capaz de ser tocado por nada que venha de Deus.
Amados irmãos e irmãs, que Deus nos livre deste mal! Que abramos o nosso coração para que a insensibilidade não tome conta dele!

Deus abençoe você!


Nas dores de Maria encontramos esperança e direção do céu

terça-feira, 15 de setembro de 2015


As dores de Maria não são de desespero, são de confiança, de esperança de uma mãe que nunca tirou o seu coração de Deus!
 
Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: ‘Esta é a tua mãe’”. (João 19, 26-27)
 
 
Na sequência da Festa da Santa Cruz, celebramos Nossa Senhora das Dores, a mãe dolorosa de Jesus, aquela de quem o profeta Simeão profetizou quando Jesus ainda era criança nos seus braços: “Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma” (Lucas 2, 35).

A alma de Maria é transpassada por essa espada por toda a vida. Por causa do seu filho, ela não é compreendida num primeiro momento nem por José; por causa do seu filho, ela precisa fugir para o Egito para que Herodes não mate aquela criança. Ela perde seu filho no templo porque, num primeiro momento, não compreendeu qual era a missão d’Ele [seu filho].

Por causa do seu filho Jesus, ela que tinha n’Ele seu filho único, vai viver sozinha porque, Ele vai cumprir sua missão e José vai para a casa de Deus Pai.

Mas, ela é a mãe dolorosa que está aos pés da cruz vendo seu filho sofrer a pior das humilhações humanas; seu filho que derrama Seu sangue por terra, é açoitado, desprezado, é humilhado.

Que doloroso para uma mãe, seja qual mãe for, ver um filho morrer! A Virgem, Mãe das Dores, é a mãe que consola todas as mães: aflitas, agonizantes, que vivem a saudade dos filhos, que choram a perda de seus filhos; mães que tentam engravidar e não conseguem, mães que buscam luz no céu para criarem seus filhos, mães que não são compreendidas e amadas como deveriam ser pelos filhos.

Maria é mãe companheira, consoladora. É a mãe que soube enfrentar todas as dores que uma mãe enfrenta e transformou suas dores não num inferno, mas, como porta de chegar ao céu! Maria é a mãe que olha para o olhar de cada mãe e diz: ‘Você não está sozinha!’. Maria é a mãe que ajuda cada mãe a carregar seus filhos nos braços; filho criança que chora, que está carente; o filho adolescente com todos os seus problemas e dificuldades; o filho que se perdeu no mundo das drogas; o filho que vive o drama do alcoolismo; o filho que busca soluções para sua vida.

Hoje, convido cada mãe a olhar para a Virgem, Mãe das Dores. As dores de Maria não são de desespero, são de confiança, de esperança de uma mãe que nunca tirou o seu coração de Deus!

Que nossas mães possam, a cada dia, olhar para a Virgem Mãe e não perder a esperança nem a direção do céu!

Deus abençoe você! 
Fonte: Canção Nova

Celebrar a cruz de Cristo é celebrar a certeza da vida

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

 Celebrar a cruz de Cristo é celebrar a certeza da vida. Somos capazes, assim como Ele fez, de transformar aquilo que parece trágico, amaldiçoado, penoso e doloroso em bênção e salvação.

Humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2, 8).

Nós, hoje, celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Exaltado o Cristo pregado no madeiro, exaltado o Cristo que morreu pregado numa cruz para nos redimir de nossos pecados.
Como podemos exaltar, glorificar o sofrimento de alguém? Como podemos dar glórias a um sofrimento tão trágico como foi o de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo?
A primeira coisa que precisamos entender é que a cruz pela cruz não salva ninguém. A cruz era um castigo muito duro, cruel, uma sentença de pena de morte para os piores criminosos. O que nos salva é o Cristo obediente pregado na cruz! Mas, Cristo é obediente a quem? É obediente ao Pai. E o Pai quis Seu filho morto numa cruz? Não! O Pai quis que Seu Filho assumisse plenamente a nossa humanidade e fosse capaz de nos redimir por ela.
O Cristo, morto na cruz, é para nós o exemplo maior de que sofrimento, coisas ruins, doenças e enfermidades não são castigos de Deus. Somos capazes, assim como Ele fez, de transformar aquilo que parece trágico, amaldiçoado, penoso e doloroso em bênção e salvação.
Cristo Jesus transforma o que há de mais negativo na humanidade na maior bênção que podemos receber do céu. O Cristo, castigado por nossos pecados na cruz, é o exemplo maior de como Deus se humilha até o extremo para salvar e redimir a nossa natureza humana.
Por isso, o Cristo crucificado a quem nós, hoje, celebramos e exaltamos é para a nossa redenção, é o nosso salvador.
Nós não tiramos o olhar do Cristo, desta forma nossas igrejas, escolas, casas, todos aqueles que têm Jesus como o seu salvador trazem a sua cruz. Alguns ainda falam: ‘Mas, Cristo ainda está pregado na cruz?’. Não! Ele está vivo e glorioso, mas a Sua morte na cruz nunca será esquecida. Será sempre celebrada, exaltada porque, aquilo que seria a derrota do Senhor foi a maior das vitórias!
Deus quer nos conceder bênçãos e graças quando sabemos abraçar a cruz de cada dia, quando sabemos transformar as nossas derrotas, nossas enfermidades, nossas dores, tudo aquilo que passamos na vida, como comunhão com a cruz do Senhor, em vitória, bênção e glória.
O triunfo do discípulo de Cristo não está na exaltação humana, mas em abraçar a cruz do Senhor como Ele mesmo abraçou. A glória de Cristo começa na cruz; a glória do Seu discípulo começa carregando a cruz de cada dia!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Aprendamos a ver o próximo com os olhos de Jesus

sexta-feira, 11 de setembro de 2015


Saberemos cuidar, amar, julgar menos, condenar de forma nenhuma, mas sermos o elo da misericórdia de Deus para com o nosso próximo!

Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” (Lucas 6, 42).

A Palavra de Deus, que vem hoje ao nosso encontro, é um convite para revisarmos a nossa própria vida, a olharmos para dentro de nós e não cairmos na terrível tentação de viver reparando a vida dos outros sem, contudo, nos determos e repararmos a nossa própria vida.
É preciso chamar atenção que “reparação”, aqui, não significa viver criticando, observando isso ou aquilo. “Reparar” quer dizer corrigir, olhar para si, tomar o caminho e a direção certa para a vida.
Sabe, meus irmãos, temos que, de todas as formas, evitar com toda a força do nosso coração aquelas chamadas ‘reuniões comunitárias’, aqueles encontros que fazem para falar, julgar e comentar a vida dos outros.
Quando olhamos para dentro de nós mesmos percebemos que existem muitas coisas dentro de nós que precisam de conserto, de reparação, de endireitamento.
Quem, de verdade, trabalha para cuidar de si, para reparar sua própria vida não tem tempo para reparar e falar da vida dos outros. Quem gasta seu tempo, sua vida para olhar como está o outro [no sentido negativo da palavra] é porque não tem tempo ou seriedade para olhar e reparar sua própria vida e o seu próprio coração.
Por isso, temos que ter muito cuidado com a chamada ‘cegueira espiritual’, porque ela não atinge só o espírito, acaba, na verdade, sendo uma cegueira moral.
Estamos cheios de coisas dentro de nós que precisam de renovação, de purificação, mas gastamos nossas energias, nossas capacidades, inclusive o nosso próprio tempo, reparando, comentando, nos desgastando com a vida do nosso próximo.
Se alguém pode ajudar alguém, este precisa, primeiro, aprender a enxergar. E saber enxergar quer dizer: saber enxergar a si mesmo, conhecer a si mesmo, reparar em si mesmo, dar conta de si mesmo.
O olho interior não é voltado para as coisas externas; é voltado para dentro de si, é a capacidade de fazer auto-análise, exame de consciência, de admitir que temos essas dificuldades, esses limites e precisamos nos cuidar melhor.
Quando aprendemos a nos cuidar, a nos reendireitar na vida, sabemos ter mais misericórdia, sabemos olhar com outros olhos os limites e dificuldades do outro. Por isso, estamos, muitas vezes, como diz o Evangelho, vendo “cisco” no olho do outro e não somos capazes de enxergar uma trave enorme à nossa frente. É mais do que isso, a trave não está só à nossa frente, está dentro de nós porque tornamo-nos incapazes de nos conhecer.
Que a graça de Deus nos ajude, acima de tudo, a sermos capazes de, a cada dia, nos conhecermos melhor, a repararmos mais as nossas faltas e sermos capazes de dar o melhor de nós e sermos melhores a cada dia. Assim saberemos cuidar, amar, julgar menos, condenar de forma nenhuma, mas sermos o elo da misericórdia de Deus para com o nosso próximo!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Sejamos misericordiosos com o nosso próximo

quinta-feira, 10 de setembro de 2015



Sejamos misericordiosos com o nosso próximo. Só quem mergulha na misericórdia divina é capaz de viver a misericórdia para com seu próximo.

Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6, 36).

A misericórdia é o remédio que precisamos em todas as etapas da nossa vida. Primeiro, nós precisamos da misericórdia de Deus. E como precisamos, como necessitamos! A misericórdia de Deus é o bálsamo que cura as feridas da nossa vida, cura as marcas, as manchas que o pecado deixa em nós.
Nós precisamos ser ávidos, sedentos dessa misericórdia divina; precisamos nos banhar e mergulhar nessa misericórdia para que o nosso coração seja sarado, revigorado, para que possamos viver intensamente o amor de Deus em nós.
Só quem mergulha nessa misericórdia divina é capaz de viver a misericórdia para com seu próximo. Porque, as nossas relações mútuas, as nossas relações familiares, a nossa convivência um com o outro precisa estar recheada da misericórdia.
Precisamos ter o coração como o de Deus, precisamos ter o coração cheio de misericórdia! E aí alguns elementos se fazem importantes para quem tem um coração misericordioso. Primeiro: não julgue; nós não podemos viver julgando uns aos outros. Nós não conhecemos, não estamos na essência do outro, não estamos no lugar do outro, não sofremos como o outro e não passamos o que ele passa. Então, não podemos nos tornar juízes uns dos outros.
Além de não julgar, não podemos condenar. Estamos cheios de sentenças de uns para com os outros; já julgamos na mente, já condenamos dentro de nós, já decretamos a sentença para com o nosso próximo. Veja, não foi desta forma que Deus nos tratou. Ele, em primeiro lugar, não nos julgou, não nos condenou, mas nos absolveu com Sua misericórdia infinita.
Uma vez que não julgamos, não condenamos, precisamos saber exercer o perdão em nossa vida! E como exercemos o perdão em nossa vida? Olhando para a forma como Deus nos perdoa, como o perdão d’Ele está agindo em nós, como o perdão de Deus é gratuito e abundante.
Só sabe viver a misericórdia quem não julga, não condena. Mas, sobretudo, perdoa as fraquezas, os limites que o próximo tem!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Como me confessar?

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Algumas dicas para fazer uma boa confissão:


1) Para se confessar bem é necessário preparar-se com uma oração. Em seguida, faz-se um atento exame de consciência a partir da última confissão bem feita. Isso significa confrontar-se com a Palavra de Deus para distinguir as próprias incoerências, os defeitos e as fraquezas em pensamentos, palavras, atos e omissões frente às exigências do Evangelho;

2) Sentir dor e aversão aos pecados cometidos com o propósito de não mais incorrer nos mesmos erros;

3) Confessar ao sacerdote, “embaixador de Deus”, todos os pecados graves ou mortais, segundo a espécie e o número; é muito útil confessar-se com frequência, mesmo os pecados veniais, porque se recebe um dom da graça que dá força no caminho de imitação de Cristo;

4) Fazer tudo o que for possível para reparar o mal. A absolvição apaga o pecado, mas não corrige todas as desordens que ele causou. Por isso, perdoado o pecado, o pecador deve ainda recuperar a plena saúde espiritual. O exercício penitencial que o confessor sugere não é dado só para expiação dos pecados cometidos e para reparar eventuais danos causados, mas também como forma de ajuda para iniciar uma vida nova e favorecer a plena reparação da enfermidade do pecado.



como_me_confessar Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Essa reparação é a expressão de uma revisão autêntica da vida, na qual o penitente procura suportar e reparar os efeitos maléficos de suas ações ou omissões, no seguimento de Cristo e em solidariedade com seus irmãos, sobretudo com aqueles diretamente atingidos pelos seus pecados. Ela pode consistir em orações, mortificações e em obras de misericórdia.

Como fazer durante a confissão?


Depois de preparar-se para a confissão com a oração e o exame de consciência, aguarde pacientemente sua vez, invocando para si e para o próximo a luz do Espírito Santo e a graça de uma conversão radical. Aproximando-se do sacerdote, faça o sinal da cruz. O penitente pode escolher confessar-se com ou sem confessionário, ficar de joelhos ou sentado (onde houver possibilidade).

Então, pode iniciar a confissão dizendo: “Abençoa-me, padre! Eu pequei.” Em seguida, diz com a maior precisão possível o tempo transcorrido, desde a última confissão, seu modo de vida (celibatário, casado, viúvo, estudante, consagrado, noivo ou namorado) e se cumpriu a penitência recebida na última confissão. Pode ainda levar ao conhecimento do confessor os acontecimentos nos quais se sentiu particularmente perto de Deus, os progressos feitos na vida espiritual.

Segue-se, a partir daí, a confissão dos pecados, com simplicidade e humildade, expondo os fatos que são transgressões da lei de Deus e que, intensamente, pesam na consciência. São confessados, primeiro, os pecados graves ou mortais; segundo, sua espécie e número sem perder-se em detalhes e sem diminuir a própria responsabilidade.

Para obter-se um aumento da graça e força no caminho de imitação de Cristo, confessam-se também os pecados veniais. Em seguida, disponha-se a acolher os conselhos e advertências do confessor aceitando a penitência proposta. O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula de absolvição.

Com minha bênção, 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

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