Somos chamados a viver a eternidade

terça-feira, 30 de maio de 2017

As sementes da eternidade estão no meio de nós

Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo” (João 17,3). 

Somos chamados a viver a vida eterna, somos chamados à eternidade aqui e agora, no que vivemos e fazemos. As sementes da eternidade estão no meio de nós, o Reino eterno que Jesus conquistou para nós está no meio de nós.
Como eu faço para viver a vida eterna? Como eu faço para entrar na vida eterna? Primeiro, é preciso conhecer e amar o único Deus verdadeiro, pois não há outro! Não podemos nos prostrar nem nos voltar para nenhum outro Deus. E eu me refiro ao nosso Pai, Criador de todas as coisas, porque muitas outras coisas assumem o lugar d’Ele em nossa vida; e são justamente as coisas terrenas, mundanas, que circulam neste mundo no qual vivemos, e, infelizmente, nos rendemos, prostramo-nos diante dessas coisas e pessoas.
Viver a vida eterna é render-se ao nosso único Deus verdadeiro; e ter a vida eterna é reconhecer que Deus é nosso Pai, é voltar-se unicamente a Ele. Ninguém mais e coisa nenhuma, nessa vida, pode ocupar nossa mente, nossos pensamentos e sentimentos; e nenhum outro amor podemos devotar a ninguém, a não ser esse amor que cabe somente a Ele.
Reconhecendo o Senhor como único Deus verdadeiro e Aquele que nos enviou Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador, prostramo-nos diante d’Ele, invocando o Seu santo nome, proclamando que Ele é o nosso único Senhor, que somos introduzidos na vida eterna e ela entra em nós.
Começamos a viver a dimensão da eternidade quando priorizamos, focamos a nossa vida no amor a Deus sobre todas as coisas.

Que nosso Deus nos abençoe!

Fonte: Canção Nova

O coração e o peso de suas contradições

segunda-feira, 29 de maio de 2017


Vontade fraca é aquela que não sabe ser constante no que escolhe

Muitas vezes, é difícil compreender o coração e o que, de fato, ele deseja. O coração, como dizia o filósofo Blaise Pascal: “Tem razões que a própria razão desconhece”; é uma conexão entre silêncios e mistérios.
Por “coração” compreendamos o centro de nossa vontade, de nossas emoções e percepções. Esse é, verdadeiramente, um território onde existem muitas riquezas a serem descobertas e muitas incertezas a serem desveladas.
Foto: praetorianphoto by Getty Images

Por vezes, quando olhamos para nossa vida e história, torna-se difícil entender o “porquê” de muitas de nossas atitudes e escolhas. A vontade humana é um campo minado, no qual a inconstância e a fraqueza fazem questão de constantemente se hospedar, deixando rastros de confusão.
O que, hoje, se deseja ardentemente, pode-se não apreciar mais no amanhã. A vontade é, muitas vezes, sede de contradição. Contudo, ela precisa ser trabalhada e modelada à luz da graça, para que venha a se transformar em uma vontade constante no bem e inteira no que decide.
O coração que se torna cenário de inconstâncias corre o sério risco de se tornar um lugar no qual a felicidade não consegue morar, pois ele nunca conseguirá saciar sua natural sede de alegrias não transitórias.
Existem contradições próprias de nosso caminho de crescimento rumo à maturidade, outras, porém, são o resultado de uma vontade fraca e confusa, que se acostumou a não decidir com firmeza pelo melhor. Essa, porventura, acarretará sobre si o peso das contradições por ela fabricadas.

Educar e direcionar a vontade

A vontade precisa ser educada e direcionada para a constância no bem. Isso se chama virtude – realidade que precisa ser cultivada e conquistada –, e não acontece apenas como um dom natural. Para adquiri-la, é necessário nosso empenho e esforço.
Vontade fraca é aquela que não sabe ser constante no que escolhe, e mais, é aquela que não sabe decidir, mas apenas concordar. Quem concorda com tudo o que lhe é imposto pela cultura, pela mídia, pelos vícios, sem se posicionar diante de nada, perde a força para decidir e acaba por não ser livre. Por outro lado, adquire virtude aquele que tem disposição para perseverar nas boas escolhas, persistindo sempre no bem, mesmo quando suas fraquezas e más inclinações exigirem o contrário.

Em um mundo marcado pelo transitório e pelo descartável, somos convidados a nos decidirmos pelo bem, com constância, nas grandes e pequenas ocasiões apresentadas pela vida. Dessa forma, vamos eliminando as contradições, que não são inerentes ao nosso crescimento como pessoa.
O homem “é o que escolhe”. Por isso, faz-se necessário mergulhar no mistério de nossas contradições, acolhendo com humildade o silêncio do que ainda não somos capazes de compreender, direcionando com nossa liberdade nossas escolhas, rumo à construção de um bem permanente e amadurecido no cotidiano.

Fonte: Canção Nova

Papa: "Cristãos olhem para o Céu e anunciem Jesus ao mundo"

sexta-feira, 26 de maio de 2017


Em homilia, Papa Francisco falou sobre a memória, a oração e o mundo nas Escrituras

Da redação, com Rádio Vaticano
Papa Francisco durante a Missa na capela da Casa Santa Marta nesta manhã./ 
Foto: Rádio Vaticano.

Nesta sexta-feira, 26, o Papa Francisco presidiu a missa matutina na capela da Casa Santa Marta e na homilia, afirmou que “as Escrituras nos indicam três pontos de referência no caminho cristão”.
O primeiro é a memória. Jesus ressuscitado diz aos discípulos que o precedam na Galileia: este foi o primeiro encontro com o Senhor. E “cada um de nós tem a sua própria Galileia”, aquele lugar aonde Jesus se manifestou pela primeira vez, o conhecemos e “tivemos a alegria e o entusiasmo de segui-lo”. Para ser um bom cristão, precisamos sempre nos lembrar do primeiro encontro com Jesus ou dos seguintes”. Esta é “a graça da memória”, que “no momento da provação, me dá a certeza”.
O segundo ponto de referência é a oração. Quando Jesus sobe ao Céu, ele não se separa de nós: “fisicamente sim, mas fica sempre ligado, para interceder por nós. Mostra ao Pai as chagas, o preço que pagou por nós e pela nossa salvação”. Assim, “devemos pedir a graça de contemplar o Céu, a graça da oração, a relação com Jesus na oração que neste momento nos ouve, está conosco”:
“Enfim, o terceiro: o mundo. Antes de ir, Jesus diz aos discípulos: ‘Ide mundo afora e façam discípulos’. Ide. O lugar dos cristãos é o mundo no qual anunciar a Palavra de Jesus, para dizer que fomos salvos, que Ele veio para nos dar a graça, para nos levar com Ele diante do Pai”.
Esta é – observou Francisco – a “topografia do espírito cristão”, os três lugares de referência de nossa vida: a memória, a oração e a missão; e as três palavras de nosso caminho: Galileia, Céu e Mundo:
“Um cristão deve agir nestas três dimensões e pedir a graça da memória: “Que não me esqueça do momento que me elegeu, que não esqueça do momento em que nos encontramos”, dizendo ao Senhor. Depois, rezar e olhar ao Céu, porque Ele está ali para interceder. Ele intercede por nós. E depois, sair em missão… não quer dizer que todos devem ir ao exterior; ir em missão é viver e dar testemunho do Evangelho; é fazer saber aos outros como é Jesus. Mas fazer isso com o testemunho e com a Palavra, porque se eu falar como Jesus e como a vida cristã, mas viver como um pagão, não adianta. A missão não funciona”.
Se, ao contrário, vivermos na memória, na oração e em missão – concluiu Francisco – a vida cristã será bela e também alegre:
“E esta é a última frase que Jesus nos diz no Evangelho de hoje: “Naquele dia, no dia em que viverem a vida cristã assim, vocês saberão tudo e ninguém poderá lhes tirar a alegria”. Ninguém, porque terei a memória do encontro com Jesus e a certeza que Jesus está no Céu e intercede por mim, está comigo, eu rezo e tenho a coragem de dizer, de sair de mim, dizer aos outros e dar testemunho com a minha vida que o Senhor ressuscitou, está vivo. Memória, oração e missão. Que o Senhor nos dê a graça de entender esta topografia da vida cristã e seguir adiante com alegria, aquela alegria que ninguém pode nos tirar”.

Fonte: Canção Nova

A espiritualidade cristã e qualidade de vida precisam caminhar juntas

quinta-feira, 25 de maio de 2017

No processo de cura precisamos ter espiritualidade saudável e qualidade de vida

Quando falamos em qualidade de vida, logo nos lembramos de uma alimentação saudável, exercícios, noites de sono bem dormidas e outras centenas de métodos que visam cuidar da pessoa de um modo que possa viver mais e melhor. Onde entra, então, a espiritualidade cristã dentro do contexto de uma vida saudável?
Hoje, o ser humano é visto como um todo. Não somos um compartimento com gavetas diferenciadas. Tudo o que faz parte de nós compõe aquilo que somos. A espiritualidade está presente naquilo que faz parte de nossa existência em sua totalidade.
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Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O que acontece quando nos descuidamos de nossa espiritualidade?

Quando nos descuidamos da alimentação, nossas emoções, nosso corpo, humor, sono, desempenho no trabalho, a nossa autoestima e as motivações respondem de maneira negativa. O mesmo processo acontece quando nos descuidamos de nossa espiritualidade; todo o nosso ser responde negativamente.
Uma qualidade de vida saudável também exige que a espiritualidade seja cuidada. Muitos adentram em complexos processos de depressão sem saber o real motivo desse estado negativo que, aos poucos, vai se enraizando na vida. Em muitos casos, alguma área social, psicológica ou espiritual sofreu algum abalo. Além do acompanhamento médico e psicológico, faz-se necessário que o paciente também ajude a si mesmo. É nesse momento importante do processo de cura que a espiritualidade ocupa uma importante função.

Espiritualidade saudável

Uma vida com qualidade exige de todos nós uma vivência espiritual saudável e equilibrada, na qual possamos cuidar de todos os outros aspectos que nos compõem, sem deixarmos de lado nenhum deles, incluindo nossa espiritualidade.
Adquirimos uma qualidade de vida espiritual saudável quando reservamos um tempo para a nossa oração diária. A oração nos devolve a paz e nos coloca em contato com nossa própria alma e com Deus já presente nela. Silenciosamente, o Senhor vai transformando o nosso interior para que o exterior seja um reflexo daquilo que foi sendo cultivado nos tempos sagrados reservados para o nosso crescimento na fé, na esperança e no amor.
Vida de oração

Onde viver a espiritualidade?

A espiritualidade somente é saudável quando é vivenciada com equilíbrio. Tudo o que foge ao equilíbrio torna-se espiritual e psicologicamente perigoso. Trabalho, esporte, lazer, diversão, descanso, participação na vida de comunidade são importantes para o nosso crescimento humano, social, mental e espiritual. Em todos esses ambientes, a espiritualidade deverá estar presente. A experiência de Deus que trazemos gravada em nossa alma não fica isolada das outras experiências da vida, mas as potencializa.
Quem separa a vida social da experiência espiritual que traz em si perde-se nos territórios de sua própria alma. O equilíbrio entre a vida e a fé não são motivos para nos afastar das diferentes realidades que nos interpelam. Uma vida espiritual madura, sadia e equilibrada abre-nos um caminho de paz, que é trilhado a partir das experiências de fé que estão sendo cultivadas em nosso próprio coração.
Quem descobriu na espiritualidade um jeito maduro de ser mais humano e divino, encontrou em si mesmo o segredo do amor de Deus que em nós equilibra todos os aspectos da vida.

Fonte: Canção Nova

O Espírito de Deus tira toda ignorância do nosso coração

quarta-feira, 24 de maio de 2017

 

O Espírito vem em nosso auxílio para quebrar a nossa ignorância, quebrar aqueles conceitos que formamos dentro de nós

 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade.”  (João 16,12-13). 


O Espírito de Deus, que vem em nosso auxílio, dado pelo Pai como dom e dádiva divina, é um pedagogo e nos conduz a viver a pedagogia divina. Jesus está dizendo que nós não somos capazes de acolher e compreender tudo de uma vez só. É próprio de nossa natureza humana, do nosso limite humano.
Quando entramos numa escola, não temos condições de aprender tudo, como as quatro operações matemáticas, por exemplo. Vamos, de forma pedagógica, crescendo e assimilando os conhecimentos; quando chegamos ao fim da vida, vemos que não conhecemos quase nada do que precisaríamos conhecer.
No Reino de Deus, acontece algo até mais profundo do que isso, porque Ele vai nos dando doses da Sua graça para amadurecermos, mas podemos ter a certeza de que não conhecemos nenhum milésimo daquilo que é a plenitude da graça divina e das verdades do nosso Deus.
Quem vai nos revelando o que precisamos saber e viver, a cada dia, é o Espírito Santo de Deus. Não são nossos conhecimentos nem nossos estudos – eles até nos ajudam e auxiliam, dão-nos respostas para muitas situações –, mas quem nos mergulha na verdade que precisamos viver é a sabedoria por excelência, a sabedoria de Deus. Os dons d’Ele nos vêm por ação do Espírito.
Mais do que conhecer as coisas do Senhor, mais do que reconhecer como viver neste mundo segundo a vontade de Deus, é preciso mergulhar na essência d’Ele. Não é preciso ser letrado, conhecer ou saber muito; é preciso ter muita submissão, docilidade, abertura para a graça, disposição de viver segundo a vontade do Senhor, abertura para a graça e para o dom do Espírito. Devemos deixar que nossos conhecimentos humanos, a nossa sabedoria humana se submetam à sabedoria divina.
Esse Espírito vem em nosso socorro, em nosso auxílio para quebrar a nossa ignorância, quebrar aqueles conceitos, preceitos e preconceitos que formamos dentro de nós que não correspondem à graça de Deus.
A vida no Espírito é a submissão a Ele, para que, pedagogicamente, vá nos conduzindo, orientando-nos, direcionando-nos e iluminando, colocando-nos na rota e no caminho da graça.
“Espírito Santo, eis-me aqui! Dai-me a graça e a sabedoria necessárias para viver neste mundo com sobriedade, sobretudo submissos à vontade do Senhor.”

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

O Espírito é o auxílio necessário para vivermos na graça

terça-feira, 23 de maio de 2017

O Espírito nos dá a graça para que a nossa vida seja moldada de acordo com a vida em Jesus

Quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento” (João 16,8). 

Os discípulos começaram a se entristecer, porque Jesus estava se despedindo e dizendo que voltaria ao Pai. O discurso final de Jesus é lindo para a nossa vida, mas, ao mesmo tempo, é também um testamento, uma herança do Mestre. E João traz isso para nós com muitos detalhes. E o que Jesus diz é o seguinte: “Se eu não for, o Espírito não virá a vós”. E por que o Espírito virá a nós? Primeiro, para mostrar ao mundo no que consiste o pecado, a justiça e o julgamento.
É o Espírito quem nos mostra o que é pecado, e o grande pecado do mundo é não reconhecer o Salvador, Aquele que nos salva e nos dá a dimensão daquilo que não é a graça de Deus. O pecado é não acolher Jesus, é não viver a vida n’Ele. Não é simplesmente crer ou não n’Ele. Podemos crer, mas não aceitar a vida d’Ele ou não viver em comunhão com Ele. O pecado maior que nós podemos cometer é não viver a vida em Jesus.
O Espírito nos dá essa sabedoria, esse discernimento e a graça de nos colocarmos novamente no eixo, para que a nossa vida seja moldada de acordo com a vida em Jesus. O Espírito nos mostra o que é a justiça, o que é ser justo. A justiça, em primeiro lugar, é acolher Deus, a Sua graça, o enviado do Senhor, porque o Pai se preocupou conosco, desdobrou todo o Céu para dizer: “Eu preciso salvar meus filhos”. Ele mandou Seu próprio filho ao nosso meio, que se fez um de nós, assumiu nossa natureza humana, assumiu todas as nossas fraquezas, morreu por nós e para nós. É muita injustiça não reconhecermos o dom e a graça de Deus no meio de nós, que se chama Cristo Jesus.
O Espírito, que vem em nosso socorro, vai nos mostrar o julgamento, que é justamente esse: acolher a vida em Deus, acolher Seu Filho Jesus.
Veja, não é Deus quem nos julga e nos condena, somos nós quem fazemos as nossas escolhas. Cada um é livre, tem vontade própria e, na liberdade de escolha, cada um sabe escolher o que é melhor para si.
Façamos bom uso da liberdade que temos para escolhermos o bem, o Reino de Deus e a graça. O Espírito que vem em nosso socorro, o Paráclito, o Defensor, o nosso Advogado é o auxílio necessário para vivermos na graça do Pai!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Centenário das Aparições de Fátima - Fátima e os Papas

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Sou o Papa Francisco! Posso entrar para abençoar sua casa?

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Papa Francisco visita 12 familias en Ostia (Roma) Copyright “L’Osservatore Romano”

Já pensou em receber uma visita tão ilustre quanto essa?

O Papa Francisco deu continuidade à inciativa “Sextas-feiras da Misericórdia”, um programa que começou no Jubileu (2015-2016) e tem o objetivo de colocar em prática as obras de misericórdia corporais e espirituais.
“Perdão pelo incômodo. Pelo menos respeitei o silêncio do horário da sesta, né?”, brincou o papa, referindo-se ao aviso escrito nas portas dos apartamentos que ele visitou, que pede silêncio aos moradores e visitantes, a fim de manter a convivência saudável e evitar transtorno entre os condôminos.
O pároco de Stella Maris, uma das seis paróquias de Ostia (perto de Roma) tinha avisado que iria abençoar as casas de um conjunto residencial popular, onde vivem pensionistas e pessoas que não podem pagar aluguel. Estes moradores pedem ajuda à prefeitura, que lhes oferece uma casa, de acordo com o preenchimento de alguns requisitos.
As famílias sabiam que, na sexta-feira à tarde, receberiam a visita do padre, durante a tradicional bênção de Páscoa. Mas tiveram uma grande surpresa: quem tocou a campanhia no lugar do pároco foi ele, o próprio papa Francisco.
Bergoglio sempre comentou com seus amigos e conhecidos que ele nasceu para ser padre. Pois, dessa forma, ele passeou pelo bairro inteiro como “pároco” e se entreteve com 12 famílias. Todas elas receberam um terço de presente do pontífice.
Ostia tem mais de 100.000 habitantes e é uma região da capital que vive o contrates do bem-estar e da marginalidade e pobreza. As paróquias proporcionam às pessoas mais vulneráveis a chance de fazerem parte de uma verdadeira comunidade.

Fonte: Aleteia

Catequese: "Nosso Deus é um sonhador, que sonha a transformação do mundo"

quinta-feira, 18 de maio de 2017


Francisco dá continuidade ao ciclo de Catequeses sobre a esperança no contexto do Mistério Pascal

Da redação, com Rádio Vaticano
“A ressurreição de Jesus é uma revolução que transformou a vida de Maria Madalena e transforma a vida de cada um de nós” / Foto: Reprodução CTV
Maria Madalena, apóstola da esperança: este foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 17.
Aos cerca de 20 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, entre os quais brasileiros da Bahia, de Fortaleza e Brasília, o Pontífice deu prosseguimento ao ciclo sobre a esperança no contexto do mistério pascal, falando daquela que, por primeiro, viu Jesus ressuscitado.
Após a sua morte e assim que o descanso do Sábado o permitiu, Maria Madalena foi até o sepulcro para completar os ritos fúnebres. Ao chegar, viu que alguém tinha removido a pedra que estava à porta do sepulcro e logo pensou que tivessem roubado o corpo de Jesus. Este trajeto rumo ao sepulcro, disse o Papa, espelha a fidelidade de tantas mulheres que são devotas por anos às ruelas dos cemitério, em memória de alguém que não existe mais. “Os elos mais autênticos não são interrompidos nem mesmo pela morte: há quem continua a amar mesmo que a pessoa amada tenha ido embora para sempre”, afirmou Francisco em meio aos aplausos dos fiéis.

Deus nos chama pelo nome

Ela advertiu os discípulos e, em seguida, voltou novamente ao sepulcro com uma dupla tristeza: a morte de Jesus e o desaparecimento de seu corpo. Porém, desta vez, foi surpreendida pelo aparecimento de dois anjos e, finalmente, do próprio Jesus, a quem reconhece quando este a chama pelo nome: Maria!
“Como é belo pensar que a primeira aparição do Ressuscitado tenha ocorrido de modo assim tão pessoal!”, disse Francisco. “Tem alguém que nos conhece, que vê o nosso sofrimento e a nossa desilusão, que se comove e nos chama pelo nome. Em volta de Jesus, há muitas pessoas que buscam a Deus; mas a realidade mais prodigiosa é que, muito antes, há um Deus que se preocupa com nossa vida. Cada homem é uma história de amor que Deus escreve sobre esta terra. A cada um de nós Deus chama por nome, nos olha, nos espera, nos perdoa, tem paciência. É verdade ou não?”, perguntou o Papa aos fiéis.

Revolução não é como um conta-gotas

A ressurreição de Jesus é uma revolução que transformou a vida de Maria Madalena e transforma a vida de cada um de nós. Uma revolução que não vem como conta-gotas, mas é como uma cascata que se expande por toda a existência. Esta não é marcada por “pequenas felicidades”, mas por ondas que levam tudo.

Nosso Deus é sonhador

Francisco convidou os fiéis a imaginarem este instante em que Deus nos chama por nome e diz: “Levante-se, pare de chorar, porque vim libertar!”. Jesus, prosseguiu, não se adapta ao mundo, tolerando que prevaleçam a morte, o ódio, a destruição moral das pessoas… “O nosso Deus não está inerte, permito-me dizer que nosso Deus é um sonhador, que sonha a transformação do mundo e a realizou no mistério da Ressurreição.”
O Papa concluiu falando novamente de Maria Madalena. Esta mulher que, antes de encontrar Jesus estava à mercê do maligno, agora se transformou em apóstola da nova e maior esperança.
“Que a sua intercessão  nos ajude a viver também nós esta experiência: na hora do pranto e do abandono, ouvir Jesus Ressuscitado que nos chama por nome, e com o coração repleto de alegria anunciar: Vi o Senhor! Mudei de vida porque vi o Senhor. Esta é a nossa força e esta é a nossa esperança.”

Fonte: Canção Nova

7 documentos da Igreja que um músico católico não pode deixar de conhecer!


TRA LE SOLLICITUDINI - papa Pio X (1903)
Publicado em 22 de novembro de 1903, primeiro ano do pontificado Papa Pio X e em forma de "motu próprio", foi o documento mais importante sobre música no início do século XX.l, chamado frequentemente de "código jurídico da música sacra". O mesmo estabelece os princípios e normas que devem nortear à utilização da Música nas funções do culto da Igreja Católica. Tentando conter os desvios a cerca da utilização não criteriosa e abusos no canto e nos instrumentos utilizados bem como na incursão de certa musica com cores operísticas, Pio X - chamado de Papa dos artistas, produziu um documento profundo e objetivo. Estabelece ele:
(...) a música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia, e nomeadamente a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade.


MUSICAE SACRAE DISCIPLINA - papa Pio XII (1955)
No dia 25 de dezembro de 1955, num dia de natal, o Papa Pio XII publicou esta carta enciclica sobre música sacra. Logo na introdução faz sentir a importância do documento de Pio X e ao mesmo tempo que destaca a necessidade de atualizar e enriquecer as palavras daquele Motu Próprio.
Com uma primeira parte em que faz uma breve narrativa da presença da música desde o antigo testamento, as primeiras comunidades cristãs e o canto gregoriano, logo Pio XII aludi aos esforços da Igreja de conter e adequar os abusos e equívocos musicais cometidos em outras épocas.
A segunda parte traz um avanço no pensamento da música sacra como expressão artística e experiência religiosa. Pio XII crítica explicitamente o conceito de "arte pela arte", ideia de que a arte não tem outras leis senão aquelas que procedem da sua própria natureza.. Tão importante quanto a arte é o artista que a produz e suas motivações e vida:
(...)o artista sem fé, ou arredio de Deus com a sua alma e com a sua conduta, de maneira alguma deve ocupar-se de arte religiosa; realmente, não possui ele aquele olho interior que lhe permite perceber o que é requerido pela majestade de Deus e pelo seu culto. Nem se pode esperar que as suas obras, destituídas de inspiração religiosa - mesmo se revelam a perícia e uma certa habilidade exterior do autor -, possam inspirar aquela fé e aquela piedade que convêm à majestade da casa de Deus; e, portanto, nunca serão dignas de ser admitidas no templo da igreja, que é a guardiã e o árbitro da vida religiosa."

MUSICAL SACRAM - a Sagrada Congregação para os Ritos e o Concílio Vaticano II sobre a música na sagrada Liturgia (1967)
Musicam Sacram é o título de uma instrução sobre a Música Sacra Católica Romana, emitida pela Sagrada Congregação para o Culto Divino em 5 de março de 1967, em conjunto com o Concílio Vaticano II A instrução trata da forma e natureza da música de adoração dentro da estrutura de Sacrosanctum Concilium.

SACROSSANCTUM CONCILIUM - Vaticano II (1967)
Inteiramente dedicado a liturgia católica, sendo o primeiro a ser emitido pelo concílio e e recebendo quase a unanimidade dos votos dos padres conciliares.
"Para muitas pessoas, a mensagem do Concílio Ecuménico Vaticano II foi compreendida em primeiro lugar mediante a reforma litúrgica", afirma o Papa João Paulo II, no n. 12 da Carta Apostólica Vicesimus quintus annus.
A Sacrosanctum Concilium manifesta como norma geral o desejo de "dar-se a maior atenção a esta plena e ativa participação de todo o povo" na sagrada liturgia, destacando para tanto em primeiro lugar a boa formação de professores de liturgia nos seminários, sacerdotes e fiéis. Em seguida, apresenta reformas a serem aplicadas em larga escala e de forma organizará e prudente. Apesar de afirmar que se "deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular" , a língua vernácula passa a ser uma possibilidade e abre espaço para maior participação do povo:
"Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes."

IGMR - instrução geral do missal romano
Instrução Geral sobre o Missal Romano (em latim: Institutio Generalis Missalis Romani). Diz respeito ao documento, publicado pelo papa com o objetivo de informar aos celebrantes (bispo, padre, diácono e de um modo geral todos que se envolvem no desenvolvimento das celebrações eucarísticas) sobre como celebrar a missa no rito latino. Diz o documento:
"A natureza sacrifical da Missa, que o Concílio de Trento solenemente afirmou1, em concordância com a universal tradição da Igreja, foi de novo proclamada pelo Concílio Vaticano II que proferiu sobre a Missa estas significativas palavras: "O nosso Salvador na última Ceia instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue para perpetuar o sacrifício da cruz através dos séculos até a sua volta, e para confiar à Igreja, sua esposa muito amada, o memorial de usa morte e ressurreição"

CARTA AOS ARTISTAS - papa João Paulo II (1999)
Lançada às portas do novo milênio, em 4 de abril de 1999, este documento de João Paulo II se posiciona como o mais direto texto emitido sobre a arte, sua função social, seus impactos na história da humanidade e a vocação do artista no projeto de construção do Reino de Deus. Inicia-se de forma convocatória:
"A todos aqueles que apaixonadamente procuram novas « epifanias » da beleza para oferecê-las ao mundo como criação artística.”

DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS PARTICIPANTES NO CONGRESSO INTERNACIONAL DE MÚSICA SACRA - Papa Francisco (2017)
Em março de 2017, papa Francisco discursou para membros do congresso internacional organizado pelo Pontifício Conselho da Cultura e a Congregação para a Educação Católica em Roma. “Música e Igreja: culto e cultura, há 50 anos da Musicam sacram”. . Segundo a rádio Vaticana: O objetivo do congresso foi aprofundar, do ponto de vista interdisciplinar e ecumênico, a relação atual entre a música sacra e a cultura contemporânea; entre o repertório usado pela comunidade cristã e as atuais tendências musicais. Foi analisada ainda a formação estética e musical do clero e dos leigos engajados na vida pastoral. Nas palavras do papa:
“A participação ativa e consciente consiste em saber penetrar profundamente neste mistério, em saber contemplar, adorar e acolher; em sentir o seu significado, graças especialmente ao religioso silêncio e à ‘musicalidade da linguagem com que o Senhor nos fala’”. “A música sacra e o canto litúrgico devem ser plenamente inculturados nas linguagens artísticas e musicais da atualidade, encarnando e traduzindo a Palavra de Deus em cantos, sons e harmonias que façam vibrar o coração de nossos contemporâneos, criando um oportuno clima emotivo, que disponha à fé e suscite o acolhimento e a plena participação no mistério que se celebra”.

O padre me chamou para conversar sobre a música na Missa. E agora?

quarta-feira, 17 de maio de 2017

 

Como lidar com os conflitos entre músicos e padres

Todo músico, em especial todo coordenador de ministério de música, um dia sentiu seu coração bater acelerado quando o padre o convidou para uma reunião sobre “como anda a música na Missa”. Se o relacionamento entre os dois é agradável e baseado em confiança, tudo bem, mas se existem desacordos, incompreensões ou mágoas antigas, uma reunião que poderia realinhar expectativas e melhorar o serviço litúrgico pode se tornar um campo de batalhas. O que fazer para evitar que isso aconteça?

1 – A melhor maneira de vencer uma discussão é evitá-la!

Sim! Comece a reunião antes de estar diante do sacerdote. Mentalmente, organize seus pensamentos, dê limites à imaginação e fantasia, cuide das mágoas, para que não sejam elas as redatoras das suas falas. Pesquise, nas Sagradas Escrituras, momentos em que Jesus conversou com os apóstolos, quando os profetas exortaram os reis e os primeiros cristãos conversaram entre si (Atos dos Apóstolos e Epístolas). Leia, medite e reze. Isso organizará sua mente e seu espírito, dando-lhe uma atitude de boa vontade.

2 – Escute com atenção sincera

Não tenha pressa em sair reivindicando os anseios e necessidades do ministério de música! Ouça! Ouvir com atenção sincera deixa mais à vontade a pessoa com quem estamos dialogando, deixa-a mais desarmada e confiante de que está sendo acolhida. Além de boa educação e sinal de respeito à hierarquia, é também uma boa estratégia para construir um diálogo verdadeiro e tranquilo. Demonstre sempre boa vontade.

3 – Não critique, não condene nem se queixe

Li esse conselho em um livro muito interessante, e sugiro que você o adquira: ‘Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas’, de Dale Carnegie. Todos nós queremos fazer amigos, e precisamos, muitas vezes, influenciar para conquistar aquilo que é necessário para um bom desempenho em nosso ministério.
Ninguém gosta de ser criticado! De ouvir: “Está acontecendo exatamente como eu disse!” ou “Eu avisei que isso não daria certo!”. Isso coloca nosso interlocutor em uma posição frágil, como se seus esforços tivessem sido em vão, como se sua competência tivesse sido demonstrada incompetente. Quem, depois disso, teria condições de ser proativo, criativo, disponível? Colocar-se no lugar do outro é uma ótima forma de obter a confiança da pessoa com quem estamos nos reunindo.
Evite dizer “você está errado”. Ninguém gosta de ouvir isso. Não se trata de tratar o outro como ele quer ser tratado, mas de buscar um caminho de tranquilidade. Dizer que o outro está errado não vai fazer com que ele devolva a resposta: “Diga-me onde, quero acertar!”. Dizer que o outro está errado vai, simplesmente, acionar as mágoas e frustrações passadas e trazer à tona sentimentos e rancores, que em nada contribuirão para o bom andamento da reunião.
Honesta e verdadeiramente, tentemos entender o ponto de vista do outro. Demonstremos simpatia. Às vezes, sentimos, mas não demonstramos, e esse é um erro grave de uma sociedade que não alia sentimento à razão. Quando alguém demonstra simpatia por nós, tendemos a ser mais abertos às sugestões e ponderações que possam vir do outro lado da mesa.

4 – Lembre-se de explicar com clareza suas ideias, e de forma repetida!

Muitas vezes, remoemos tantos nossos pensamentos e ideias, que eles se tornam tão claros e absolutamente óbvios para nós! No enanto, nós nos esquecemos de que, quando as apresentamos para alguém, pode ser a primeira vez que aquela pessoa olha por aquele prisma. É preciso explicar, de forma clara, e repetir muitas vezes; às vezes, de forma espaçada.
Dou um exemplo: quando dou aula de violão, aviso meu aluno sobre uma técnica que ele está fazendo de forma errada. Demonstro o porquê e as consequências. Ele, no entanto, não consegue fazer, naquele momento, de forma diferente; então, retruca a sentença: não consigo! E abandona minha sugestão. Na semana seguinte, encontro um vídeo de algum músico tocando da forma como eu havia sugerido ao aluno e mando o link pelo telefone com a mensagem: “Foi isso que lhe falei! Se ele consegue, você também consegue!” Não recebo resposta. Na aula seguinte, inicio tocando o trecho em questão e pedindo ao aluno que tente algumas poucas notas do “meu jeito”. Ele parece mais disponível e não nega a tentativa. Na semana seguinte, lá está ele fazendo toda a parte com a técnica adequada.
A mente é progressiva, ela precisa se acostumar com as ideias. Precisamos torná-las familiares. Assim será natural que sejam reconhecidas e aplicadas como sendo um “bom caminho para solucionar aquela dificuldade”.

As quatro possibilidades diante de problemas entre o ministério e o sacerdote

Servir é desafiador. Às vezes, tudo vai bem, mas, às vezes, tudo vai muito mal. Tendemos a adotar quatro atitudes diante das dificuldades enfrentadas. São elas:
  • Desistir
Apenas seguimos nosso caminho e dizemos a nós mesmos: “não é nosso lugar”, “não tenho nada a acrescentar”, ou ainda, “não faço diferença, porque ninguém aceita as minhas sugestões e críticas”. Desistir pode até ser uma solução momentânea, mas, lá adiante, você se enfrentará novamente com a mesma situação. Desistir não constrói nada a longo prazo.
  • Negligenciar
Você diz para si mesmo: bem, se é assim, também não vou me “matar” para realizar minha função. Farei o mínimo possível. Mas no fim, o que acontece é que você começa a se desinteressar de tal forma, que tende a deixar sua produtividade na dimensão do “suficiente”. Lembre-se da frase de Santo Agostinho: “Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem!”.
  • Persistir
Persistir é “ranger os dentes e aguentar. Trabalhar duro, mesmo que o serviço seja sufocante”, diz-nos Adam Grant no seu livro ‘Originais’. A longo prazo, a sentença é a animosidade no ambiente e o desânimo que, invariavelmente, pode levar a desistir ou negligenciar. Persistir não organiza novas relações e dinâmicas de trabalho.
  • Discutir
Discutir não é ganhar a discussão, é buscar o caminho que possibilite novos horizontes e rotas, é criar troca baseada em confiança, saber que fazemos todos parte de um mesmo corpo. É minimizar disputas de poder e argumentação. É colocar o serviço à frente de quem está servindo.
Discutir organiza o espaço físico e emocional de um ministério, organiza um diálogo franco e generoso com o sacerdote e desenvolve um ambiente de confiança e valorização, onde haja críticas, para achar melhores soluções, mas também elogios que reforcem os acertos realizados. Assim como Jesus, que não deixava de apontar os erros, mas não era obstinado nem apressado em criticar os outros com quem se encontrava.

Augusto Cezar
Músico da banda DOM, compositor, escritor de 3 livros, professor e palestrante. Não sou nada do que realizei. Fui e sou tudo o que amei e amo. Além disso, não sou mais nada. www.augustocezarcornelius.com.br

Fonte: Canção Nova

Mergulhemos nosso coração na paz de Deus

terça-feira, 16 de maio de 2017


O amor de Deus é derramado em nossos corações, e cada um de nós pode mergulhar na paz d’Ele

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo.
 Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (João 14, 27). 
 O dom da paz é divino e celestial, é um dom do coração de Deus. A paz que Deus nos dá é a paz que vem d’Ele; a paz que é pura e é a Sua essência.

Jesus está nos dando a Sua paz e não é a paz que o mundo nos dá, porque a paz no mundo pode ser simplesmente ausência de conflitos, de guerras ou algo nesse sentido. A paz é algo muito mais profundo, ela vai no íntimo da nossa alma e do nosso coração, coloca-nos em comunhão com Deus e uns com os outros. A paz é fruto do amor, que gera a paz em nosso coração.

O amor de Deus é derramado em nossos corações, e cada um de nós pode mergulhar na paz de Deus. Teremos conflitos? Sim! Não deixamos de olhar para as dificuldades, para os problemase situações, mas temos um jeito diferente de lutar, somos munidos com o dom da paz. Não estamos imunes à guerra, vamos para a guerra e guerrear contra os inimigos da alma e do coração.

O nosso remédio, a nossa arma, acima de tudo, é a paz que vem do coração de Deus, a paz que Deus nos dá e que, acima de tudo, não deixa o nosso coração se perturbar com as dificuldades, com as tribulações e com todas as situações difíceis que podemos enfrentar nessa vida. Precisamos deixar que nosso coração encontre a paz de Deus, que cura as nossas aflições, que contêm as nossas perturbações e nos dá paz e tranquilidadepara viver, evangelizar e amar.

Não entenda tranquilidade como se não tivéssemos dificuldades, uma não é contrária a outra. São as dificuldades sendo superadas naquela paz que vem do coração de Deus. Eu não me turvo nem me curvo diante das aflições e tribulações que enfrento na vida, eu me curvo diante da paz de Deus, diante do Espírito de Deus que me é dado.

É interessante a primeira leitura que nós escutamos, hoje, nos Atos dos Apóstolos: “É preciso que passeis por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus”. As tribulações que passamos nessa vida não são para tirar nossa paz; são, na verdade, grandes provas que passamos para aprendermos a viver a paz de Deus mesmo que sejamos cobertos num turbilhão de problemas e situações complicadas.

Que a paz de Deus invada os nossos corações!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Programação da posse de Dom Delson



Na próxima sexta-feira, dia 19 de maio, começa a programação de posse de Dom Delson como Arcebispo Metropolitano da Paraíba. Vão ser 4 (quatro) eventos em 2 (dois) dias: 19 e 20 de maio. 1 (Um) deles em Riachão do Bacamarte e 3 (três) em João Pessoa. Seguem detalhes de cada um deles. Chamamos a atenção e pedimos a colaboração de todos para uma maior divulgação do evento que vai ser realizado no Ginásio O Ronaldão. Todos os eventos são importantes e abertos ao Povo de Deus. Mas temos, nos outros três, limitações de espaço.

Programação detalhada da posse de Dom Delson:
 
Sexta-feira, dia 19 de maio, às 14h:
O Arcebispo nomeado da Paraíba, Dom Delson, sairá em comitiva da cidade de Campina Grande, onde foi Bispo, e vai ser recebido na cidade de Riachão do Bacamarte. Por que Riachão? Porque, saindo de Campina Grande, em direção a João Pessoa, Riachão é a primeira cidade que faz parte do território da Arquidiocese da Paraíba. Ou seja, apesar de estar muito perto de Campina Grande, Riachão faz parte da jurisdição da Arquidiocese da Paraíba, e não da Diocese de Campina. Em Riachão, ele vai ser recebido por moradores, autoridades locais e pelo Pe. Dorgival, que é o coordenador da Região Pastoral Agreste da Arquidiocese da Paraíba (a Paróquia de Riachão faz parte dessa Região). Após breves discursos, Dom Delson vai ser recepcionado na Igreja Matriz pelo Pe. Severino. O Arcebispo eleito vai abençoar a todos. Logo após, Dom Delson segue viagem para Joao Pessoa.

Sexta-feira, dia 19 de maio, às 17h:
Dom Delson participa do evento de acolhida na Praça Dom Adauto, no Centro de João Pessoa. Em praça pública, haverá breves discursos de autoridades, como o governador do Estado, Ricardo Coutinho, e o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo. Também haverá apresentações culturais. Observação: se chover, o evento será realizado na igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada na mesma praça.
Observação: antes do evento de acolhida, haverá uma entrevista coletiva. Ao chegar à Praça, Dom Delson fará a primeira entrada oficial no Palácio do Bispo. No primeiro andar, ele irá até a Capela para um momento de oração. Depois, Dom Delson irá ao Salão Nobre do Palácio do Bispo para uma rápida e informal coletiva de imprensa. Depois da entrevista, o Arcebispo nomeado vai para a Praça, onde terá início o evento de acolhida com as autoridades.

Sábado, dia 20 de maio, às 9h:
Na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro de João Pessoa, vai ser realizada a Posse Canônica de Dom Delson como o 7º Arcebispo Metropolitano da Paraíba. A posse vai ser dada pelo Núncio Apostólico no Brasil (representante do Papa), Dom Giovanni d’Aniello. É nesta Celebração que Dom Delson deixa de ser o Arcebispo nomeado/eleito para ser, oficialmente, agora empossado, o Arcebispo Metropolitano da Paraíba.

Sábado, dia 20 de maio, às 16h30:
Um grande evento está sendo preparado pela Arquidiocese da Paraíba para que todo o Povo de Deus possa acolher ao novo Arcebispo. Será uma Missa de Acolhida no Ginásio de Esportes o Ronaldão, no bairro do Cristo, em João Pessoa. Católicos de todas as quase 100 (cem) Paróquias da Arquidiocese da Paraíba vão estar presentes, além de participantes de Associações, Movimentos, Pastorais e Serviços da Arquidiocese da Paraíba. Forme o seu grupo, chame os amigos e parentes, e vá dar as boas-vindas ao novo Arcebispo da Paraíba.

Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba

Jacinta e Francisco, irmãos pastorinhos de Fátima, são declarados santos

segunda-feira, 15 de maio de 2017

 
Eles se converteram nos primeiros meninos santos por terem feito um milagre e não por serem considerados mártires.

O papa Francisco canonizou, neste sábado (13), em Fátima, Portugal, os dois irmãos pastorinhos Jacinta e Francisco, que ao lado da sua prima Lucia, presenciaram as aparições da Virgem Maria, que está fazendo 100 anos.
No início da cerimônia, o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, pediu ao papa que inscrevesse Francisco e Jacinta no Livro dos Santos e depois fez uma breve apresentação da biografia das duas crianças. Em seguida, o papa, em latim, pediu que os irmãos fossem venerados.
O dia do papa, que desembarcou na sexta (12) em Fátima, começou com uma reunião privada com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que o visitou na Casa de Nossa Senhora do Carmo, onde Francisco passou a noite, como fizeram seus antecessores quando visitaram Fátima. 


Depois, Francisco seguiu para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário. Em seguida, fez uma oração no túmulo de Francisco e Jacinta, que morreram com 9 e 10 anos, respectivamente.
Além disso, Francisco celebra missa assistida pelo menino brasileiro Lucas Baptista, de 9 anos, que sofreu uma grave lesão cerebral ao cair por uma janela, em março de 2013, quando tinha 5 anos, e que se curou "milagrosamente" graças aos pastorinhos.
Esta foi a cura "milagrosa" escolhida para poder santificar os pastorinhos, enquanto que o processo de beatificação da irmã Lúcia, que morreu em 2005, continua. Eles se converteram nos primeiros meninos santos por terem feito um milagre e não por serem considerados mártires. 

Fonte: G1.com

Jesus aponta que direção devemos seguir

quarta-feira, 10 de maio de 2017

A direção de que a nossa vida precisa é sobriedade, temperança e calma

“Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12,45).

Andamos em meio às trevas e à escuridão do mundo, e essas trevas e escuridão que estão no mundo vêm para dentro do nosso coração. Nossa alma e nosso coração encontram-se num verdadeiro abismo, andamos perdidos, desnorteados, sem saber para onde vamos e aonde vamos parar.
Jesus está nos dizendo que veio a este mundo como luz e para ser luz. Fico pensando: “Se tudo aqui se apagasse, ficasse escuro, você poderia até ouvir minha voz, mas ficaria perdido: ‘Onde ele está?’. Eu estaria perdido até para dirigir-me a você, aliás, eu nem poderia gravar, porque não veria a câmera na minha frente, porque faltaria a luz [diz o padre referindo-se ao vídeo].
A luz tudo clareia, ilumina, dá firmeza, direção, proximidade e certeza. A escuridão nos leva a nos machucarmos, a tropeçarmos e cairmos; ela nos leva aos abismos e tropeços da vida, para a escuridão eterna.
Precisamos viver e caminhar na luz. Por isso, quando olho para Jesus, vou até Ele buscar a luz de que eu preciso para tantas coisas que, dentro de mim, estão obscuras, caminhos que não entendo, situações que eu não sei resolver, estradas que eu não sei por onde caminhar, que direção tomar.
A primeira coisa: recolha-se na sobriedade do Espírito. Não encontramos luz quando tudo está muito agitado, acalorado e efervescente. A luz de Deus traz calma e sobriedade para o Espírito. No entanto, não fiquemos só no comparativo, tragamos isso para a vida prática. A luz de Deus é direção para nossa vida, e a direção de que a nossa vida precisa é sobriedade, temperança e calma.
A calma nos faz fugir, muitas vezes, desse modo agitado que nos faz resolver tantas coisas. E quando fazemos tudo de forma agitada e brusca, quando nos atropelamos, é porque falta a luz, que é Jesus, uma luz que traz serenidade à nossa alma e ao nosso coração.
Quem crê em Jesus não permanece nas trevas, não permanece nas dúvidas nem na escuridão. Até podemos passar por caminhos escuros, caminhar nas dúvidas e incertezas da vida, mas não permanecermos nelas, porque a luz de Jesus vai iluminando o nosso caminhar e dando direção à vida.
Não posso querer viver em Jesus e caminhar em meio às falsas luzes que o mundo nos dá, mas quando eu permito que Jesus seja luz para minha vida, Ele me aponta o caminho e a direção que devo seguir!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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