Coloquemos nossos dons a serviço do Reino de Deus

segunda-feira, 30 de novembro de 2015


Podemos nos tornar pescadores de homens, da humanidade. Basta que coloquemos nossos dons e talentos, nossa disposição a serviço do Reino de Deus

“Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens” (Mateus 4, 19).

Celebramos hoje o apóstolo Santo André, irmão de Pedro. Foi André quem ouviu de João que Jesus era o Cordeiro de Deus, aquele que primeiro seguiu Jesus e depois foi chamar seu irmão para dizer: ‘Encontramos o Messias!’.
A narração do Evangelho de hoje, segundo Mateus, mostra-nos um outro contexto deste chamado de Jesus. Quando Simão está junto de seu irmão André e Jesus passa por ali, chama-os para que se tornem pescadores: “‘Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens’. Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram” (Mateus 4, 19-20).
Na verdade, quando olhamos para o exemplo dos apóstolos, os irmãos Simão e André nos mostram que é capaz, é possível, porque Deus usa daquilo que fazemos de melhor para salvar pessoas e transformar o mundo.
Eles não deixaram de ser pescadores, usavam justamente da pesca para sobreviver, mas ampliaram a capacidade de pescar; não ficaram apenas pescando os peixinhos do mar. Aprenderam com o Mestre que era possível pescar homens, pescar a humanidade para que encontrassem o sentido da vida.
Nós, um dia, fomos pescados pela Palavra de Deus, fomos salvos da perdição do mundo para nos tornarmos seguidores de Jesus e podemos também ser outros pescadores de homens.
Talvez a sua nobre profissão não seja pescar, talvez você saiba fazer outra coisa, talvez seja uma excelente dona de casa, um programador, um professor… use do dom, do talento, daquilo que você faz e é capaz de fazer para também salvar almas!
Todos nós, a exemplo de Simão e André, o apóstolo que celebramos hoje, podemos nos tornar pescadores de homens, da humanidade. Basta que coloquemos os dons, os talentos, a nossa disposição a serviço do Reino de Deus.
Quantos usam o dom que tem para a internet, para as redes sociais, para fazer um bem enorme! Há também aqueles que provocam estragos irreparáveis, mas há aqueles que se propõem a salvar corações até mesmo com uma simples mensagem.
Onde você estiver seja um bom marceneiro, um bom profissional! Use do dom, do talento que você tem, porque Jesus precisa de você para pescar mais homens, para salvar a humanidade!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Romaria da Penha 2015

domingo, 29 de novembro de 2015

Louvor e Missa nos Bancários - Paróquia Menino Jesus de Praga



                        Na noite deste Sábado(28/11) Romeiros participaram da 252ª Romaria da Penha, que saiu da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A Paróquia Menino Jesus de Praga, como de costume, realiza todos os anos um louvor e missa campal para aguardar a passagem da Romaria. O louvor teve início com o EJC da Paróquia e às 22:00 teve início a Santa Missa Celebrada Pelo Padre Marcondes e pelo Diácono Roberto Inocêncio e animada pelo Ministério de Música Kairós.
Abaixo clique na imagem para conferir as fotos, registradas pelo Armadura do Cristão:
http://goo.gl/dI1wyj

Romeiros da Paraíba expressam sua devoção a Nossa Senhora da Penha

sábado, 28 de novembro de 2015

Ele contam os motivos de participar da romaria que está na sua 252ª edição.
Caminhada acontece neste sábado (28) e madrugada do dia 29.

Romaria da Penha leva milhares às ruas em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Eles percorrem 14 quilômetros de caminhada. A cada passo, expressam a sua fé e alegria. Os devotos de Nossa Senhora da Penha, em João Pessoa, contam porque participam da Romaria da Penha, que neste ano chega à 252ª edição e acontece neste sábado (28), na capital paraibana. De acordo com os fieis, o trajeto é longo, mas é preciso superar o cansaço para fazer preces, testemunhar, realizar boas ações e, sobretudo, agradecer.
Neste ano a romaria vai ter como tema “Seguindo a Jesus, com Maria, serei missionário da misericórdia na alegria do evangelho". Ela vai ser iniciada às 22h (horário local) em frente à igreja de Lourdes, no Centro de João Pessoa, e término no Santuário da Praia da Penha. A expectativa da organização é de reunir cerca de 400 mil pessoas
Participando da romaria há 18 anos, Maria de Fátima, de 60 anos, diz que o principal motivo para participar do evento é agradecer. Entre os motovos para a gratidão, estão ter conseguido criar os seus três filhos, após a morte do seu esposo há cerca de 20 anos, curas físicas e outros favores por intermédio de Nossa Senhora da Penha.
Romeira Maria de Fátima participa há cerca de 18 anos (Foto: Anna Patrícia/Arquivo pessoal) 
Romeira Maria de Fátima participa há cerca
de 18 anos da Romaria da Penha
(Foto: Anna Patrícia/Arquivo pessoal)
A romeira recorda que após a morte do seu esposo foi á sua santa devoção a quem primeiro recorreu e, segundo ela, logo foi atendida. “Eu pedi: por favor, minha Nossa Senhora da Penha, me socorre! Me ajuda a caminhar pela vida com meus filhos”, contou a devota, que começou a participar da romaria pouco tempo depois do falecimento do esposo.
Como forma de manifestar sua gratidão, além de enfrentar o desgaste da caminhada, a devota entrega a aos outros romeiros alguns objetos, como por exemplo, terços, medalhas religiosas e chaveiros. “Este ano minha filha vai comigo, vai ajudar a distribuir água para outras pessoas. Para mim, a cada ano é mais emocionante, cada romaria parece que renova mais minha vida”, explicou dona Maria. Ela completa dizendo:“Se fosse duas vezes por ano eu iria”.
Rezar
Com o objetivo de fazer preces, Camila César, arquiteta, de 29 anos, percorre o caminho da Romaria da Penha há 10 anos. Segundo ela, já foi preciso fazer ‘loucuras’ para não perder a data dessa atividade religiosa. “Eu já sai correndo de um casamento no qual eu era madrinha, há alguns anos. Não participei da festa, apenas da celebração. Eu tive que sair de ‘fininho’. Ninguém me viu sair. Eu tive que enrolar os noivos”, lembrou Camila.
Camila e o seu pai vão juntos fazer preces na Romaria da Penha (Foto: Camila César/Arquivo pessoal) 
Camila e o seu pai vão juntos fazer preces na
Romaria da Penha em João Pessoa
(Foto: Camila César/Arquivo pessoal)
Esta devoção, de acordo com ela, está enraizada na sua família e lhe foi repassada ainda no berço. “Meus pais já participavam da romaria antes do meu nascimento, na época em que ainda eram namorados. Ela são muito devotos. Quando eu nasci, um deles ficava comigo. O outro ia pra procissão. Lembro que eu sempre quis participar. Com o passar do tempo, minha mãe parou de ir. Por outro lado, eu comecei a ser romeira com o meu pai”, contou ela, que disse só ter faltado a duas edições deste então.
Para ela, cada passo da romaria é marcado por momento de intimidade com o seu pai e com a sua fé. “Nós vamos rezando o caminho todo. Meu pai canta e faz as orações do meu lado. Cada passo é emocionante, fazemos nossas preces. É algo lindo. Quero que essa tradição passe para meus filhos”, relatou a devota.
Testemunhar
Fabio Rios, de 43 anos, conta com orgulho sobre a história do seu matrimônio, que passou por um difícil período de seperação e pretende ir à romaria para testemunhar sobre mudanças no casamento. "Eu pedia a Nossa Senhora da Penha que me ajudasse, intercedesse. Em 2010 eu fui na romaria e pedia pelo nosso casamento. Eu sentia que ela estava intercendo pela nossa união. Em 2012 a minha esposa foi para a romaria comigo. E em 2013 nós voltamos a viver juntos como marido e mulher", relatou.
Segundo Fábio, que já participa da romaria há seis anos, ele se sente em divída com a santa e disse que vive o trajeto com muito respeito. "Considero a nossa história um testemunho para outras pessoas de graça por intermédio de Nossa Senhora da Penha", frisou ele.
Fonte: G1
 

Supere os momentos de tribulações

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Não pare em sua aflição, mas se derrame na presença do Senhor

“Vigia esperando a aurora, qual noiva esperando o amor, é assim que o servo espera a vinda do seu Senhor”. (1Sam 1,13s) É assim que temos que ser.
E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o da outra Penina. E Penina tinha filhos, porém Ana não os tinha.
Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao Senhor dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli. E sucedeu que no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas. Porém a Ana dava uma parte excelente; porque amava a Ana, embora o Senhor lhe tivesse cerrado a madre.
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Foto: Arquivo CN
E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre. E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia. Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos? Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli observou a sua boca.”
1 Samuel 1:2-12

No momento de aflição o que fazer?

Toda mulher judia queria muito ser mãe e Ana era estéril. Ela clamou a Deus para que Ele a concedesse um filho. Hoje, de maneira especial, Deus quer falar a todas as mulheres que estão como Ana, aflitas. A toda mãe, toda esposa.
“Eu derramo minha alma diante do Senhor”.
Minha irmã, não sei qual é o seu sofrimento; se é o casamento ou seu do filho, não sei a razão da sua dor. Grandes são as causas, por isso faça como Ana: “derrame sua alma diante do Senhor”. O Senhor é incapaz de ver uma mulher de coração aflito e não ouvir sua oração.

Entregue a Deus o seu problema

Fazemos tantas coisas, mas não derramamos nossa alma diante do Senhor – digo isso para você homem também.
A vida nos ensina a fazer o contrário, nos ensina a encher a cara e a não “derramar a alma diante do Senhor”. Saiba que o Sacramento do Matrimônio é uma consagração, assim como nós sacerdotes nos consagramos a Deus.
“Tudo o que ligares na terra será ligado céu”. Peça a Deus do jeito de Ana que ficou o dia inteirinho clamando ao Senhor. Faça isso!
Nós estamos perdemos nossa família porque não estamos derramando nossa alma diante do Senhor. Estamos perdendo as nossas Igrejas, porque nós, padres, não estamos derramando nossa alma diante de Deus. Não pare em sua aflição, mas se derrame na presença do Senhor!
“O Senhor é incapaz de ouvir um homem, uma mulher de coração aflito e não ouvir sua oração”.

Fonte: Canção Nova

Filme sobre o Papa Francisco terá estreia no Vaticano

terça-feira, 24 de novembro de 2015


“Me chamem Francisco” estreia dia 1º de dezembro na Sala Paulo VI, no Vaticano; filme sobre o Papa será distribuído em todo o mundo

Da Redação, com Rádio Vaticano

O primeiro filme sobre a vida do Papa Francisco – “Call Me Francesco” (Me chamem Francisco) – terá estreia mundial na Sala Paulo VI, no Vaticano, na terça-feira, 1° de dezembro, antes de entrar em cartaz nos cinemas italianos no dia 3. Dirigido por Daniele Luchetti, produzido pela TaoDue e distribuído pela Medusa, a película descreve a vida do Santo Padre desde a juventude até 13 de março de 2013, dia de sua eleição à Cátedra de Pedro.
O filme, aguardado com grande expectativa não somente por católicos, conta com emoção e intensidade a história do filho de imigrantes italianos na Argentina – Jorge Mario Bergoglio – desde a vocação surgida durante os anos obscuros da ditadura militar, passando pelo trabalho pastoral nas periferias de Buenos Aires, até se tornar Papa.
A ideia de contar a vida do Papa Francisco surgiu de Pietro Valsechi, fundador da produtora TaoDue, poucos meses após a eleição de Bergoglio como Bispo de Roma. O filme, que tem um elenco internacional e diretor italiano, será distribuído em todo o mundo, já que o primeiro pontífice latino-americano une em todo o mundo regiões, línguas, culturas, gerações e classes sociais muito diferentes entre si.

Sobre o filme

O filme foi rodado na Argentina, Alemanha e Itália ao longo de 15 semanas, exigindo inúmeras pesquisas históricas e religiosas, buscando conjugar o necessário respeito pela verdade histórica com uma linguagem cinematográfica emocionante.
O ator argentino Rodrigo De la Serna, que trabalhou ao lado de Gael Garcia Bernal no filme de Walter Salles – Diários de Motocicleta – interpreta o então arcebispo de Buenos Aires, um filho de imigrantes italianos, quando jovem. O chileno Sergio Hernandez de Glória interpreta o futuro pontífice em seus anos mais recentes.
“Call Me Francesco” é baseado no best-seller “Francisco, o Papa do Povo”, de Evangelina Himitian, uma jornalista de Buenos Aires.

Fonte: Canção Nova

MARIA: A PRIMEIRA CANTORA CRISTÃ

domingo, 22 de novembro de 2015


Neste dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos, gostaria de entrar no coração desta mártir dos primórdios do cristianismo (século II) e aprender com ela duas lições muito fortes na vida da primeira cantora do cristianismo: Maria. Duas mulheres e duas lições. São como as duas mãos de um instrumentista que precisam estar bem sincronizadas para executar seu instrumento. São como o dois lados do coração que precisam pulsar ao rítmo da sístole e da diástole para garantir a vida. São como a dinâmica dos passos que exige sempre que um pé esteja na terra e o outro não para que possamos caminhar. Estas duas lições essenciais para qualquer músico que busca a santidade são a “mística” e a “missão”.
A Mística
Naquele dia a jovem de Nazaré estava em silêncio e ouviu a voz do anjo Gabriel. Mais do que ausência de palavras, o silêncio fecundo que dá origem à música inspirada é feito de sintonia. Não basta calar. É preciso sintonizar. O silêncio é a matéria prima de toda canção. Como pode um pintor fazer sua pintura se não tiver onde colocar suas tintas e projetar a imagem que já existe em sua imaginação? O quadro branco onde o músico pinta suas notas e pausas é o silêncio da prece. Poderíamos chamar isso de “quietude”. É uma atitude orante e atenta aos céus que sempre se abrem para os místicos. Porém, a iniciativa da canção não é nossa. Maria escuta uma palavra que vem de Deus. Nela esta Palavra vai se encarnar. Precisamos passar por este momento receptivo de escuta para que sejamos, depois, um eco criativo do Criador. Não sou eu quem canto. É Deus quem canta em mim. Assim vai sendo tecida a música mística. Maria cala e escuta. Mas diante das palavras do anjo ela fica “maravilhada”. Este é um passo típico do músico ungido: a capacidade de se encantar, de ficar perplexo e até um pouco perturbado pelas palavras que ouve Deus falar em seu coração. Em seguida a inspirada Maria coloca-se a pensar no que significaria tudo isso. Não basta ficar em êxtase. É preciso estudar, refletir, ler, pensar no que significa esta inspiração que estou tendo agora. E, finalmente, Maria arrisca uma pergunta: “Como?” Aqui passamos da recepção passiva e chegamos na pró-atividade do processo criativo. Não somos simples intérpretes qualificados da voz de Deus. Ele nos quer como “parceiros” nesta composição. Maria escuta atentamente as explicações do arcanjo Gabriel. Existem músicos que vivem da ilusão de que uma canção vem como que num passe de mágica. Não. O talento é 10% inspiração e 90% transpiração. É a hora do exaustivo ensaio. Ensaiar sem ninguém vendo seu show de tentativas e erros é uma forma de viver a santidade musical. Após tudo isso vem a hora da resposta de Maria: “Eis-me aqui; faça-se em mim sua Palavra!” Volta a dimensão receptiva. Deixe Deus fazer a obra em você. Santa Cecília também viveu esta atenção ao anjo da Guarda que Deus colocou em sua vida para proteger seus valores. Ela viveu esta dinâmica da mística a exemplo de sua mestra e mãe, Maria.
A Missão
O “eis-me aqui” de Maria revelou que ela era “serva” do Senhor, ou seja, ministra da Palavra encarnada definitivamente em seu ventre no seu coração. Curiosamente ela não estaciona na mística. Aquela que é disponível aos céus, na figura de Gabriel, é solidária com a terra, na pessoa da prima Isabel. E ela sai às pressas para transformar a inspiração em serviço. Não bastou a mística para gerar sua canção. Era preciso passar pelo caminho do serviço solidário. Aqui acontece uma cena maravilhosa. Ao encontrar com Isabel a voz inspirada de Maria contagia Isabel que fica entusiasmada, ou seja, cheia de Deus. Este é um papel do músico cristão: entusiasmar a comunidade; animar os que estão no caminho, muitas vezes desanimados. Santa Cecília foi um exemplo de entusiasmo contagiante. Sabemos por alguns relatos o modo como ela contagiou seu noivo pagão, Valeriano, que acabou se tornando cristão fervoroso a ponto de converter seu irmão Tibúrcio. Os dois se mantiveram firmes na fé até o martírio. A música inspirada e solidária nos habilita para contagiar as pessoas.
A Canção
Após este itinerário de mística e missão lemos no capítulo 1 de Lucas que Maria e Isabel cantaram. Esta magnífica canção mistura estas duas lições – mística e missão – de modo primoroso. É uma canção que começa em chave pessoal – minha alma – e termina convocanto todo o povo para cantar, desde Abraão e toda a sua descendência para sempre. Não é cristã uma canção que fique somente no singular – eu e Deus. Maria nos ensina que a prece cristã reconhece que o Pai é “nosso” e o pão também é “nosso”. A segunda característica desta canção integral e integradora é que ela une louvor e clamor. Não tem medo de engrandecer o Senhor nem de pedir que os orgulhosos e prepotentes sejam derrubados de seu trono. Nossas liturgias não podem ser resumidas no louvor. Deus continua querendo ouvir o clamor do seu povo. Neste sentido é dramática a cena do martírio de Santa Cecília que impactou fortemente o imaginário cristão durante séculos: morreu cantando e exortando os irmãos. Séculos depois seu corpo foi encontrado incorrupto, íntegro. Isto nos ensina que a música precisa ser integral. Ela cria um ambiente salutar na comunidade. Vivemos em um mundo poluído por tantas canções que desintegram. Que a nossa canção seja como a magnífica prece de Maria e de Cecília: um testemunho de que a vida sempre tem a palavra final.

Pe. Joãozinho, scj (João Carlos Almeida).
Doutor em Teologia (PUC-SP), Educação (USP) e Espiritualidade (Gregoriana – ROMA).
Professor de Doutrina Social da Igreja e Espiritualidade na Faculdade Dehoniana, Taubaté-SP.
Autor com Pe. Zezinho, scj do livro “Chamados a cantar a fé” (Editora Santuário).

Papa: o mundo não entendeu o caminho da paz

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Papa Francisco destacou que Jesus chora por ver que o mundo rejeitou o caminho da paz e preferiu  fazer a guerra

Da Redação, com Rádio Vaticano
 Francisco diz que o bom cristão não deve ter medo de arriscar tudo para resgatar um pecador / Foto: L'Osservatore Romano
Papa celebra Missas na Casa Santa Marta desde o início de seu pontificado / Foto: Arquivo- L’Osservatore Romano
Na Missa desta quinta-feira, 19, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou do cenário de guerras no mundo e de como isso entristece Jesus. Segundo o Papa, não há justificativa para a guerra, os conflitos são uma rejeição ao caminho de paz e Jesus chora por essa situação.
O Santo Padre comentou o Evangelho de Lucas, em que Jesus se comove e chora sobre Jerusalém. Jesus se aproximou, e quando viu a cidade, começou a chorar. Depois diz: “Se também você compreendesse hoje o caminho da paz! Agora, porém, isso está escondido aos seus olhos”. Na Missa de hoje, Francisco repetiu as palavras de Jesus:
“Mas também hoje, Jesus chora. Porque nós preferimos o caminho das guerras, o caminho do ódio, o caminho das inimizades. Estamos próximos ao Natal: teremos luzes, festas, árvores luminosas e presépio. Tudo falso: o mundo continua fazendo guerras. O mundo não entendeu o caminho da paz”.
Francisco recordou as celebrações recentes sobre a II Guerra Mundial, as bombas de Hiroshima e Nagasaki, a sua visita a Redipuglia no ano passado para o aniversário da Grande Guerra. “Tragédias inúteis”, repetiu o Papa usando as palavras de Bento XVI. “Em todo lugar existe guerra, hoje, existe ódio. O que permanece de uma guerra, desta, que estamos vivendo agora?, questionou o Papa, dando ele mesmo a resposta.
“O que resta? Ruínas, milhares de crianças sem educação, tantos mortos inocentes: tantos!, e muito dinheiro nos bolsos dos traficantes de armas. Jesus disse uma vez: ‘Você não pode servir a dois senhores: ou Deus ou as riquezas’. A guerra é a escolha pelas riquezas: ‘Vamos construir armas, assim a economia vai equilibrar um pouco, e vamos continuar com os nossos interesses’’.
“Há uma palavra feia do Senhor: ‘Malditos’. Porque Ele disse: ‘Bem-aventurados os pacificadores!’. Estes que trabalham a guerra, que fazem as guerras, são malditos, são criminosos. Uma guerra pode ser justificada – entre aspas – com muitas, muitas razões. Mas quando todo o mundo, como é hoje, está em guerra, todo o mundo: é uma guerra mundial em pedaços: aqui, ali, lá, em todos os lugares … – não há nenhuma justificação. E Deus chora. Jesus chora”, acrescentou o Papa.
Enquanto os traficantes de armas fazem seu trabalho, Francisco lembrou a situação dos pobres pacificadores que dão a vida para ajudar apenas uma pessoa. Como exemplo, ele citou Madre Teresa de Calcutá. Aos olhos do cinismo dos poderosos
“Fará bem também a nós pedir a graça das lágrimas, por este mundo que não reconhece o caminho da paz. Quem vive para fazer a guerra, com o cinismo de dizer para não fazê-la. Peçamos a conversão do coração. Precisamente às portas deste Jubileu da Misericórdia, que o nosso júbilo, a nossa alegria sejam a graça que o mundo reencontre a capacidade de chorar pelos seus crimes, por aquilo que faz com as guerras”.

Jesus é solidário com os nossos sofrimentos

quinta-feira, 19 de novembro de 2015


O Mestre consola as lágrimas de todos aqueles que sofrem, porque investiram sua vida para o melhor dos seus e, muitas vezes, não souberam ou não puderam colher os melhores frutos

“Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar” 
(Lucas 19, 41).

Como Jesus amava a cidade santa de Jerusalém! Como aquela cidade tinha um lugar singular em Seu coração! Jerusalém é a cidade do grande Rei, é a cidade do Rei Davi. Jerusalém tem toda a sua importância econômica, política, social e, sobretudo, a sua importância religiosa, é o símbolo da cidade eterna.
Foi Jerusalém que desprezou os profetas, que desprezou o Senhor da vida. Foi na cidade eterna que o Senhor morreu. Por isso, Ele chora sobre aquele lugar.
Sabe, meus irmãos, o choro de Jesus é de solidariedade, como o choro de cada mãe, de cada pai por seus filhos. O choro de Jesus é solidário ao nosso choro, às nossas lágrimas e nossos sofrimentos. Muitas vezes, investimos tanto a nossa vida para o bem do próximo, para edificarmos coisas boas, mas, de repente, perdemos aquilo no qual investimos a nossa vida.
É belo ver o quanto uma mãe e um pai investem toda a sua vida no filho ou nos filhos que têm, para que sejam bons rapazes e boas moças! Por mais insano que seja um pai e uma mãe, vão querer sempre o melhor para os seus filhos.
Por isso, doí demais o coração dos pais quando os filhos os desprezam, quando eles se perdem. Quando as lágrimas de uma mãe rolam por terra, elas se juntam às lágrimas de Cristo, que caem sobre Jerusalém; são lágrimas de lamento, de dor, mas que não os fazem perder a esperança nem a confiança.
A cidade que crucifica o Mestre é a mesma que vai vê-Lo vivo e contemplá-Lo ressuscitado. Desse modo, onde semeamos nossas lágrimas a vida nova há de brotar.
No dia de hoje, o Mestre consola as lágrimas de todos aqueles que sofrem, porque investiram sua vida para o melhor dos seus e, muitas vezes, não souberam ou não puderam colher os melhores frutos.
Deus está contigo, com seu sofrimento, com sua dor. Ele é solidário com tudo aquilo que muitos dos nossos sofrem por perderem o que de melhor investiram na vida.
Você não está sozinho, a graça de Deus está com você!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Romaria da Penha sofre alterações no percurso em João Pessoa; veja as mudanças

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

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          O início e o término da Romaria da Penha 2015 acontecem nos mesmos locais. Começo: em frente à igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no Centro da Capital, e fim no Santuário, na Praia da Penha. O percurso praticamente segue o mesmo dos anos anteriores, mas há uma pequena e importante mudança na área do Trevo das Mangabeiras.
Foi o que divulgou a Arquidiocese da Paraíba divulgou, nesta segunda-feira (16), uma alteração que vai acontecer durante o percurso da Romaria da Penha, que vai ser realizada no dia 28 deste mês, em João Pessoa.
           A mudança vai ser feita nas imediações do Trevo das Mangabeiras, no bairro de Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa.
Segundo a Arquidiocese, após passarem pelo Centro de Controle de Zoonoses, no bairro dos Bancários, os romeiros, trios elétricos, carros de som e o andor vão dobrar à direita na Rua Paulino dos Santos Coelho, que fica na lateral do Centro de Zoonoses.
Mais à frente, a procissão segue pela esquerda, passando pela Rua Celso de Paiva Leite, por trás da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), e no fim dobram à esquerda, entrando na Avenida Hilton Souto Maior, seguindo pela contramão, passando por baixo do viaduto, e indo, normalmente, pelo percurso antigo, até o Santuário da Penha.
                A mudança foi necessária por causa da impossibilidade de os trios elétricos darem a volta pelo Trevo das Mangabeiras.
              Esse pequeno novo trecho da Romaria está asfaltado e preparado para a passagem dos trios. Mas, como são ruas estreitas, fica a sugestão para os romeiros à pé optarem pelo outro lado: atrás da Secretaria de Segurança Pública.

Foto 1: Ponto onde os trios elétricos vão dobrar à direita (após o Centro de Zoonoses).
Foto 2: Em detalhe o ponto onde os trios vão dobrar à direita (após o Centro de Zoonoses), justamente no sentido da placa da Cehap.
Foto 3: Rua Paulino dos Santos Coelho.
Foto 4: Acesso à Rua Celso de Paiva Leite.
Foto 5: Rua Celso de Paiva Leite.
Foto 6: Avenida Hilton Souto Maior.
Foto 7: Mapa.

Assessoria de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba

Veremos os parentes no céu?



A morte é um enigma, e muitos perguntam se nós veremos os nossos entes queridos no céu. A saudade é amarga e as lágrimas não podem deixar de rolar quando perdemos uma pessoa querida. Cristo chorou quando perdeu o amigo Lázaro.
Fé não é insensibilidade e dureza de coração. Você pode chorar, até diante dos filhos, mas chore como quem tem fé na ressurreição. Os santos nos garantem que veremos os entes queridos mortos que nos antecederam.
Diante da dor da morte gosto de me lembrar de Nossa Senhora aos pés da cruz do seu Amado. Ela perdeu o Filho Único…, Deus, morto de uma maneira tão cruel como  nenhum de nós o será. Ela perdeu muito mais do que nós e não se desesperou. Certamente chorou muito, mas nunca se desesperou e nunca perdeu a fé. Aos pés da cruz de Jesus estava de pé (stabat!).
Podemos chorar os mortos; as lágrimas são o tributo da natureza, mas sem desespero e sem desilusão.
Até o céu; lá nos voltaremos a ver, ensinam os santos. Que grande felicidade será para nós poder encontrá-los, depois de ter chorado tanto a sua ausência! Não nos deixemos levar ao desespero quando alguém parte; não somos pagãos. Lá não haverá mais pranto, nem lágrimas e nem luto.
Leia também:  
São Francisco de Sales disse: “Meu Deus, se a boa amizade humana é tão agradavelmente amável, que não será ver a suavidade sagrada do amor recíproco dos bem-aventurados… Como essa amizade é preciosa e como é preciso amar na terra, como se ama no Céu!”
São Tomás de Aquino garante que no Céu conheceremos nossos parentes e amigos. Diz o santo doutor:
“A contemplação da Essência Divina não absorve os santos de maneira a impedir-lhes a percepção das coisas sensíveis, a contemplação das criaturas e a sua própria ação. Reciprocamente, essa percepção, essa contemplação e essa ação não os podem distrair da visão beatífica de Deus” (S. Teológica, 30, p. 84).
A morte não é o aniquilamento estúpido que pregam os materialistas sem Deus, mas o renascimento da pessoa. A Igreja reza na Liturgia que “a vida não é tirada mas transformada”.
Só o cristão valoriza a morte e é capaz de ficar de pé diante dela. Deus não nos criou para o aniquilamento estúpido, mas para a sua glória e para o seu amor. Fomos criados para participar da felicidade eterna de Deus.
Santa Teresinha disse ao morrer: “não morro, entro para a vida”.
A árvore cai sempre do lado em que viveu inclinada; se vivermos inclinados ao Coração de Jesus, nele cairemos.
É preciso saber educar os filhos também diante da morte; a psicologia recomenda, por exemplo, que os pais deixem os filhos verem os mortos, se assim eles desejarem, embora não devam forçá-los. Fale da morte com naturalidade aos filhos, e aproveite o momento para ensinar sobre o céu e sobre a ressurreição. Não se pode permitir que as crianças assistam cenas de desespero diante da morte, mesmo que se possa manifestar a dor e sofrimento diante delas.
O grande santo São Francisco Xavier, jesuíta, amigo íntimo de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, foi evangelizar o Japão e a China e por lá morreu. Sabendo que não mais poderia ver o rosto do seu querido amigo Santo Inácio, escreveu-lhe uma carta onde dizia: Não mais verei o teu rosto, mas lá no céu te darei um abraço que durará para sempre.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cleofas

Papa adverte cristãos sobre mundanidade e vida dupla

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Em homilia, Papa advertiu sobre a vida dupla, lembrando que é preciso evitar as tentações da mundanidade

Da Redação, com Rádio Vaticano
  Francisco adverte cristãos sobre a tentação da mundanidade, que leva a uma vida dupla / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco adverte cristãos sobre a tentação da mundanidade, que leva a uma vida dupla / Foto: L’Osservatore Romano

Proteger-se da mundanidade que leva a uma “vida dupla”. Esta foi a advertência que o Papa Francisco fez na Missa desta terça-feira, 17, na Casa Santa Marta. O Pontífice reiterou que, para preservar a identidade cristã, é preciso ser coerente e evitar as tentações de uma vida mundana.
Francisco partiu da Primeira Leitura do dia, do Livro dos Macabeus, para advertir os cristãos novamente sobre as tentações da vida mundana. O velho Eleazar,retratado na Leitura, não se deixa enfraquecer pelo espírito da mundanidade e prefere morrer a se render à apostasia do “pensamento único”. A mundanidade, segundo o Papa, afasta o homem da coerência da vida cristã.
“A mundanidade espiritual nos afasta da coerência de vida, nos faz incoerentes. Uma pessoa finge ser de certa maneira, mas vive de outra”. E a mundanidade, acrescentou o Papa, é difícil de ser conhecida desde o início, porque é como o caruncho que destrói lentamente, degrada o tecido e depois aquele tecido se torna inutilizável. Aquele homem que se deixa levar pela mundanidade perde a identidade cristã”.
“O caruncho da mundanidade destruiu a sua identidade cristã, é incapaz de coerência. ‘Oh, eu sou tão católico, padre, vou à missa todos os domingos, sou tão católico’. E depois vai trabalhar, exercer a sua profissão: ‘Mas se comprar isto, fazemos esta propina e fica com ela’. Isso não é coerência de vida, isso é mundanidade, para dar um exemplo. A mundanidade leva a uma vida dupla, aquela que aparece e aquela que realmente é, e afasta de Deus e destrói a identidade cristã”.
Tentações mundanas
Por isso, o Papa explicou que Jesus é tão forte quando pede que o Pai salve os discípulos do espírito mundano. “O espírito cristão, a identidade cristã, não é nunca egoísta, procura sempre proteger com a própria coerência, proteger, evitar o escândalo, cuidar dos outros, dar um bom exemplo. ‘Mas não é fácil, padre, viver neste mundo, onde as tentações são tantas, e a maquiagem da vida dupla nos tenta todos os dias, não é fácil’. Para nós, não só não é fácil, é impossível. Somente Ele é capaz de realizá-lo. E por isso rezamos no Salmo: ‘O Senhor me sustenta’. O nosso sustento contra a mundanidade que destrói a nossa identidade cristã, que nos leva à vida dupla, é o Senhor”.
Francisco destacou, então, que é preciso que a pessoa se reconheça como pecadora e peça o apoio de Deus para que não caia nesse perigo da vida dupla: fingir ser cristão e viver como pagão.
“Se vocês tiverem um tempo hoje, peguem a Bíblia, o segundo livro dos Macabeus, sexto capítulo, e leiam esta história de Eleazar. Fará bem, dará coragem para ser exemplo a todos e também dará força e sustento para levar adiante a identidade cristã, sem comprometimentos, sem vida dupla”.

Fonte: Canção Nova

Permita que Deus entre e se hospede em sua casa

 Deus deseja estar na casa de cada um de nós e em nossa vida, estar naquilo que vivemos e fazer a diferença na vida de cada um de nós

“Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa” (Lucas 19,5).

Zaqueu não era um homem bem visto nem bem quisto pelas pessoas da sua época. Ele era um cobrador de impostos, um homem muito rico. Não era o fato de ser muito rico [que fazia com que as pessoas não gostassem dele], mas as pessoas olhavam para ele e viam alguém desonesto, que enriqueceu à custa de cobrar impostos altíssimos das pessoas.
Apesar de tudo, Zaqueu queria encontrar a verdade, por isso saiu da sua baixa estatura e subiu na árvore para ver o Mestre, para escutá-Lo. Antes de Zaqueu vê-Lo, Jesus já O havia visto e desejou muito ir ao seu encontro. Por essa razão, o Senhor mesmo disse: ‘Desce depressa, meu filho! Eu quero hoje estar em sua casa’ (Lucas 19,5).
Sabe, meus irmãos, Deus deseja estar na casa de cada um de nós e em nossa vida para fazer a diferença, Ele deseja estar naquilo que nós vivemos.
Às vezes, podemos nos achar pecadores ou ainda pensarmos que muitas pessoas não sejam merecedoras da presença de Deus. Se o nosso coração humano faz distinção de pessoas, ele as desqualifica, mas o coração de Deus não!
O coração do Senhor entra em todos os corações, em todas as casas. Deus quer se fazer presente na casa da pessoa que se achar mais pecadora, mais indigna; quer entrar para fazer a diferença.
Quando Zaqueu abriu as portas da sua casa para que o Senhor ali entrasse, Ele não julgou, não condenou de forma nenhuma o pecador. Pelo contrário, as pessoas que estavam do lado de fora é que estavam murmurando, reclamando, julgando, condenando e dizendo: “Jesus não sabe quem é este homem! Como vai se hospedar na casa de um pecador?”.
É na casa de um pobre pecador, como eu e você, como aquele irmão, que Deus quer se hospedar, que Ele quer ficar! Podemos não parecer dignos, mas Deus, na Sua infinita misericórdia, quer estar no meio de nós, quer fazer toda a diferença em nossa vida.
Abra as portas do seu coração, da sua casa, e deixe Deus entrar, fazer morada e iluminar. Assim como Zaqueu, que vivia na escuridão interior e a sua alma se abriu. A luz de Deus o iluminou e ele conheceu a verdade, colocou-se à disposição para reparar os males que havia causado na vida das pessoas, para distribuir seus bens aos mais pobres e fazer justiça com quem ele havia sido injusto.
Quando Deus entra em nossa vida, Ele faz a diferença, porque nos permite enxergar a verdade e nos dá a graça de repararmos aquilo que é preciso mudar em nossa vida.

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

A luz de Cristo restaura nossa visão

segunda-feira, 16 de novembro de 2015



Precisamos ter muita humildade de coração, a humildade suplicante de nos colocarmos aos pés do Mestre e reconhecermos que só d’Ele recebemos a luz de que precisamos para bem enxergar e viver

“Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” (Lucas 18, 39).

A caminho de Jericó, tantas pessoas iam e vinham. No barulho da multidão, o cego procurou entender por que tanta agitação, até que disseram a ele que Jesus de Nazaré estava passando.
O cego não pensou duas vezes e começou a gritar com muita insistência: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”. A fé e a confiança do cego era que Jesus, Aquele que vinha da casa de Davi, fizesse algo por ele, algo que ele pedia com muita insistência.
Uma dia, esse homem havia enxergado, mas, não sei por quais motivos, ficou cego. E como ele desejava enxergar de novo! Por isso, de forma muito insistente, ele gritava para Jesus. Seu grito chegou ao coração do Senhor, que lhe perguntou: “Que queres que eu faça por ti?”. O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo” (Lucas 18,41).
Sabe, meus irmãos, muitas pessoas enxergavam, mas hoje não enxergam mais, inclusive quando sua visão diz respeito à fé. Muitas vezes, vamos nos cegando, tornando-nos fechados a tantas verdades, porque a mente se obscurece por decepções, mágoas e realidades não compreendidas, não bem vividas ou por paixões, ilusões que cegam a nossa vista, nossa visão interior, e não conseguimos mais enxergar as coisas como outrora.
São muitos os que já caíram na cegueira espiritual, e todos nós corremos o risco de cair nela! Todos nós corremos o risco de viver na penumbra, na escuridão e nas trevas; todos nós podemos deixar de enxergar a verdade. Entretanto, que nos reste a humildade do cego de Jericó, o qual, percebendo que não tinha mais luz diante de seus olhos, clamou por Aquele que é a luz do mundo, o Filho de Davi, a Misericórdia, a Piedade de cada um de nós.
Precisamos, todos os dias, querer enxergar melhor, sair das trevas e da escuridão na qual, muitas vezes, se encontra a nossa vida. A luz de Jesus nos faz novamente enxergar, até melhor do que enxergávamos antes. Por isso, precisamos ter muita humildade de coração, humildade suplicante de nos colocarmos aos pés do Mestre e reconhecermos que só d’Ele recebemos a luz de que precisamos para bem enxergar e viver.
Que no dia de hoje, a luz de Cristo penetre, sobretudo, o nosso olhar interior e nos faça sair das trevas que vivemos, para enxergarmos a verdade como de fato ela é.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Sejamos a presença de Deus em todos os lugares

quinta-feira, 12 de novembro de 2015




No seu trabalho, num campo de concentração, num lugar onde só existem coisas negativas, Deus se fará presente, porque somos a presença d’Ele onde estivermos

“Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós” (Lucas 17,20).

Respondendo à indagação dos fariseus sobre o momento da chegada do Reino de Deus, Jesus é muito claro e direto, é como se dissesse: ‘O Reino de Deus não chegará no norte, nem no sul, nem no oeste nem sudeste. O Reino de Deus se faz presente onde eu estou e faço a graça de Deus acontecer!’.
Sabe, meus irmãos, nossa mentalidade moderna está sempre em busca de novidades, nós logo nos cansamos disso e daquilo e alguém sempre pergunta: ‘Não há nada de novo?’.
No Reino de Deus as pessoas também fazem assim, querem sempre novidades, querem sempre algo novo acontecendo para dizer: ‘É ali que Deus está presente!’. Eu sei que muitas vezes, as pessoas estão buscando coisas extraordinárias, querem um sinal do céu, querem ver se Jesus apareceu aqui ou ali, querem saber se Nossa Senhora está em vários cantos e assim por diante.
Deus pode se manifestar a quem Ele quiser, Nossa Senhora pode ser uma enviada do céu para aparecer nesta ou naquela situação, mas a nossa fé, o nosso seguimento de Jesus não depende de aparições, de manifestações aqui ou ali.
A nossa fé depende da nossa convicção, da nossa adesão a Jesus Cristo. Onde estivermos vivendo de acordo com a vontade de Deus, seguindo os Seus mandamentos, sendo generosos e honestos, podemos ter a certeza de que ali o Reino de Deus está presente!
O Reino do Senhor se faz presente em nossas comunidades e igrejas; faz-se presente em cada pessoa sofrida e, às vezes, desprezada, mas que vive Deus com tanta intensidade que Ele ali está.
Gosto de tocar nas pessoas idosas, nas pessoas doentes, porque são para mim uma manifestação tão viva de Deus, pelo modo intenso como vivem a vida, como deixam resplandecer em seus rostos a presença amorosa do Senhor. Ele se faz presente em cada lugar, do Seu jeito e Seu modo de fazer o Reino de Deus acontecer.
Não podemos desprezar nem deixar de reconhecer a presença extraordinária do Pai entre nós.
Deus está presente quando uma família se reúne para rezar, quando se faz operante e o Seu reino está ali, quando as pessoas se reúnem para fazer o bem, para orar, quando dão as mãos para o novo acontecer.
Às vezes, alguém diz: “Ah, o meu trabalho é um lugar difícil, parece um inferno!”. Faça do seu trabalho o céu, pode ser que não tenha ninguém que ore, que comungue dos seus ideais, mas leve a presença de Deus onde você está.
Seja uma presença divina, manifeste os dons de Deus pela sua vida, pelo seu exemplo. Se alguém estender a mão para você rezar, para agradecer a Deus, tenha a certeza de que, no seu trabalho, num campo de concentração, num lugar onde só existem coisas negativas, Deus se fará presente, porque somos a presença d’Ele onde estivermos!

Deus abençoe você!

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