Que o Espírito Santo renove a graça do Batismo em nós

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Dirigindo-se aos peregrinos reunidos para o Angelus dominical, o Papa Francisco convida-nos a pedir ao Espírito Santo que renove a graça do Batismo em nós e a imersão em Jesus

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco durante o Angelus deste domingo, 17 / Foto: Reprodução Vatican News

Depois de celebrar a missa na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco rezou com os fiéis reunidos na Praça São Pedro a oração do Angelus.

Comentando o Evangelho deste 29º Domingo do Tempo Comum, o Pontífice destacou dois verbos: emergir e imergir.

Marcos narra que dois dos discípulos, Tiago e João, pedem ao Senhor para se sentar ao Seu lado na glória, “como primeiros-ministros”, causando indignação nos demais. Jesus então ensina que a verdadeira glória se obtém vivendo o batismo que estava para receber em Jerusalém, e não elevando-se sobre os outros.

A palavra batismo significa “imersão”. Portanto, a glória de Deus é amor que se faz serviço, não poder que busca o domínio.

As ciladas da busca do prestígio pessoal

Emergir, explicou o Papa, expressa aquela mentalidade mundana da qual somos sempre tentados: viver todas as coisas, até mesmo as relações, para alimentar a nossa ambição, para subir os degraus do sucesso. A busca do prestígio pessoal, advertiu, pode se tornar uma doença do espírito. “Isso na Igreja também acontece”, lamentou Francisco: “Quantas vezes, nós cristãos, que deveríamos ser os servidores, buscamos galgar, ir avante.” É importante sempre verificar as verdadeiras intenções do coração e perguntar-se se levo avante um serviço somente para ser notado e louvado.

A esta lógica mundana, Jesus propõe a sua: ao invés de elevar-se sobre os demais, descer do pedestal para servir. Ao invés de emergir sobre os outros, imergir-se na vida dos outros. O Papa então citou um programa da televisão italiana que veiculou uma reportagem sobre o serviço da Cáritas para que ninguém fique sem alimento: “Preocupar-se com a fome dos outros, preocupar-se com as necessidades dos outros. São muitos, muitos os necessitados hoje e mais ainda depois da pandemia. Olhar e abaixar-se no servio e não buscar galgar para a própria glória”.
Eis então o segundo verbo: imergir-se. Jesus não ficou lá no céu, a olhar-nos do alto, mas se abaixou para lavar nossos pés. E pede que façamos o mesmo com os outros com compaixão.

“Mas nós pensamos com compaixão na fome de tantas pessoas? Quando estamos diante da refeição, há uma graça de Deus, que nós podemos comer. Há pessoas que trabalham e não conseguem ter o alimento suficiente para todo o mês. Pensemos nisto! E imergir-se com compaixão, ter compaixão não é um dado de enciclopédia. Não! São pessoas e eu sinto compaixão por essas pessoas?”

Mas para passar do emergir ao imergir, só o empenho não é suficiente. Mas cada um tem dentro de si a força do batismo, daquela imersão em Jesus que impulsiona a segui-Lo, é um fogo que o Espírito acendeu e que deve ser alimentado.

Francisco então concluiu pedindo a Nossa Senhora nos ajude a encontrar Jesus. “Ela, mesmo sendo a maior, não buscou emergir, mas foi a humilde serva do Senhor e imergiu-se completamente ao nosso serviço para nos ajudar a encontrar Jesus.”

Fonte: Canção Nova

Sínodo dos Bispos 2021 / 2023: celebração de abertura da etapa diocesana neste domingo

domingo, 17 de outubro de 2021

O Papa Francisco anunciou a realização de um Sínodo, marcado para 2023, mas convocou a Igreja no mundo todo a participar deste momento. Desta forma, tem início neste domingo a etapa diocesana do Sínodo, que será celebrada em todas as dioceses e arquidioceses dos cinco continentes. Na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, o Arcebispo Dom Manoel Delson preside a celebração às 9h, com transmissão através do canal da arquipb no youtube.

O itinerário sinodal que o Papa aprovou é anunciado em um documento da Secretaria do Sínodo no qual são explicadas suas modalidades. “Um processo sinodal integral só será realizado de forma autêntica se as Igrejas particulares estiverem envolvidas nele”, diz o texto. Além disso, também será importante a participação dos “órgãos intermediários da sinodalidade, isto é, os Sínodos das Igrejas católicas orientais, os Conselhos e Assembleias das Igrejas sui iuris e as Conferências episcopais, com suas expressões nacionais, regionais e continentais”.

Para Dom Delson, este é um momento histórico e que precisa ser vivido com ânimo e responsabilidade. “É a primeira vez na história da nossa Igreja que um Sínodo será realizado desta forma, com um processo tão longo de escuta, de participação de todos nós que somos igreja, consagrados e leigos. Devemos ter responsabilidade e espírito batismal para vivermos este processo. Na nossa Arquidiocese teremos muita atenção e cuidado, para que todos os clamores sejam ouvidos e possamos contribuir com a missão liderada pelo Santo Padre”.

O Sínodo passará por três etapas: diocesana, continental, universal. A proposta é tornar possível uma verdadeira escuta do povo de Deus e, ao mesmo tempo, envolver todos os bispos em diferentes níveis da vida eclesial. Segundo o texto norteador do Sínodo, “o objetivo desta fase (diocesana) é a consulta do povo de Deus para que o processo sinodal se realize na escuta da totalidade dos batizados”. Para facilitar a participação de todos, a Secretaria do Sínodo enviou um texto preparatório acompanhado de um questionário e um vade-mécum com as propostas para a realização da consulta. O mesmo texto foi enviado a Dicastérios da Cúria, Uniões dos Superiores e das Superioras Maiores, Uniões ou Federações de Vida Consagrada, Movimentos leigos internacionais, Universidades e Faculdades de Teologia.

O SÍNODO

O tema da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos será: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. O Sínodo dos Bispos foi instituído por São Paulo VI em 15 de setembro de 1965 com o Motu Proprio Apostolica Sollicitudo. Sua instituição ocorreu no contexto do Concílio Vaticano II que, com a Constituição dogmática Lumen Gentium (21 de novembro de 1964), concentrou-se em grande parte na doutrina do episcopado, solicitando um maior coenvolvimento dos Bispos cum et sub Petro nas questões que interessam a Igreja Universal.

Assim, o decreto conciliar Christus Dominus (28 de outubro de 1965) descreve o Organismo recém instituído: “Uma colaboração mais eficaz ao supremo pastor da Igreja o podem prestar, nos modos estabelecidos ou a estabelecer o mesmo Romano Pontífice, os bispos escolhidos das diversas regiões do mundo, reunidos no conselho propriamente chamado Sínodo dos Bispos. Este Sínodo, representando todo o episcopado católico, é um sinal de que todos os Bispos participam na hierárquica comunhão da preocupação da Igreja universal “(n. 5).

Com Secretaria do Sínodo e Vatican News

Um Igreja sempre missionária

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A convocação missionária é constitutiva da vida de quem segue Jesus. Não se pode pretender o Evangelho de Cristo ausentando-se da atividade missionária da Igreja no mundo. O mês de outubro é na Igreja um tempo especial para meditar mais sobre como devemos ser batizados e enviados no coração do mundo; enviados a todos os homens e mulheres!

Diante de um mundo tão pluralizado, será que ainda devemos anunciar Jesus Cristo? Será que não estaríamos ferindo a quem diz não querer receber o anúncio do Evangelho? Um dos documentos finais do Concílio Vaticano II é muito claro sobre a pertinência e a urgência da propagação do Evangelho a todos os homens e mulheres: “A Igreja, enviada por Deus a todas as gentes para ser ‘sacramento universal de salvação’, por íntima exigência da própria catolicidade, obedecendo a um mandato do seu fundador, procura incansavelmente anunciar o Evangelho a todos os homens. Já os próprios Apóstolos em que a Igreja se alicerça, seguindo o exemplo de Cristo, ‘pregaram a palavra da verdade e geraram as igrejas’. Aos seus sucessores compete perpetuar esta obra, para que ‘a palavra de Deus se propague rapidamente e seja glorificada’ (cf. 2 Tess. 3,1), e o reino de Deus seja pregado e estabelecido em toda a terra” (cf. Ad Gentes, n. 01).

O dever missionário nunca  pode ser um peso para os cristãos, mas um apostolado alegre e entusiasta que perpassa toda a vida. O que move nosso esforço missionário é o amor que nutrimos pelo Senhor e pela salvação de todos os homens. Um dever de amor! Todos os homens têm fome e sede de conhecer o amor de Deus!

O Papa Francisco em uma de suas mensagens para o Dia Mundial das Missões, usou uma expressão criativa para retratar o olhar missionário da Igreja sobre o mundo que deve ser evangelizado e para falar também da necessidade urgente de anunciar o Evangelho até os extremos confins: “a fé em Jesus Cristo dá-nos a justa dimensão de todas as coisas, fazendo-nos ver o mundo com os olhos e o coração de Deus (…)”. O mundo dos homens deve ser evangelizado com o olhar de Deus. A Igreja não anuncia a si mesma e nem o seu próprio olhar; ela foi encarregada de apresentar Jesus e Sua Salvação. Para tal, devemos levar a peito aquilo que o Papa nos pede constantemente: “uma Igreja em saída até aos extremos confins requer constante e permanente conversão missionária. Quantos santos, quantas mulheres e homens de fé nos dão testemunho, mostrando como possível e praticável esta abertura ilimitada, esta saída misericordiosa ditada pelo impulso urgente do amor e da sua lógica intrínseca de dom, sacrifício e gratuidade (cf. 2 Cor 5, 14-21)”. O nosso amor a Deus deve transbordar concretamente em nossas vidas; quando amo, e amo com coragem, verdadeiramente a Deus eu vou missionariamente ao encontro dos irmãos! Deus nos espera no encontro com os irmãos! Portanto, Deus espera que sejamos sempre uma Igreja Missionária e sob o olhar materno da Mãe Aparecida. Temos uma Mãe Missionária que nos guia sob o olhar de Deus em todas as situações da vida!

Dom Frei Manoel Delson

Papa João Paulo I, milagre reconhecido: será proclamado beato

quinta-feira, 14 de outubro de 2021


 Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto sobre a cura milagrosa atribuída à intercessão de João Paulo I, um Pontífice que ficou no coração do povo.

VATICAN NEWS

O Papa Francisco, ao receber o Cardeal Marcello Semeraro em audiência na manhã desta quarta-feira (13), autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão de João Paulo I. Trata-se da cura de uma menina de onze anos em Buenos Aires no dia 23 de julho de 2011, que sofria de "encefalopatia inflamatória aguda grave, doença epilética refratária maligna, choque séptico" e que estava em fim de vida. O quadro clínico era muito grave, caracterizado por numerosas crises epiléticas diárias e um estado séptico causado por broncopneumonia. A iniciativa de invocar o Papa Luciani foi tomada pelo pároco da paróquia à qual pertencia o hospital, ao qual ele era muito devoto. Assim abre-se o caminho para a beatificação do Papa Albino Luciani e o próximo passo é apenas aguardar a data, que será fixada por Francisco.

Ao lado dos pobres, sempre

Nascido em 17 de outubro de 1912 em Forno di Canale (hoje Canale d'Agordo), na província de Belluno, norte da Itália, e falecido em 28 de setembro de 1978 no Vaticano, Albino Luciani foi Papa apenas por 34 dias, um dos pontificados mais breves da história. Era filho de um aperário socialista que trabalhava há muito tempo como emigrante na Suíça. No bilhete escrito pelo seu pai, dando-lhe o consentimento para entrar no seminário, lê-se: "Espero que quando você for padre, fique ao lado dos pobres, porque Cristo estava ao lado deles". Palavras que Luciani colocaria em prática durante toda sua vida.

Albino foi ordenado sacerdote em 1935 e em 1958, logo após a eleição de João XXIII que o havia conhecido como Patriarca de Veneza, foi nomeado Bispo de Vittorio Veneto. Filho de uma terra pobre caracterizada pela emigração, mas também muito viva do ponto de vista social, e de uma Igreja caracterizada por grandes sacerdotes, Albino Luciani participou de todo o Concílio Ecumênico Vaticano II e aplicou suas diretrizes com entusiasmo. Passou muito tempo no confessionário e foi um pastor próximo ao seu povo. Durante os anos em que se discutia a legalidade da pílula anticoncepcional, ele se pronunciou repetidamente a favor da abertura da Igreja sobre seu uso, tendo escutado muitas famílias jovens. Após a publicação da encíclica Humanae Vitae, na qual Paulo VI declarou a pílula moralmente ilícita em 1968, o bispo de Vittorio Veneto promoveu o documento, aderindo ao magistério do Pontífice. Paulo VI, que teve a oportunidade de apreciá-lo, nomeou-o patriarca de Veneza no final de 1969 e o criou cardeal em março de 1973.

Papa Paulo VI com Albino Luciani
Papa Paulo VI com Albino Luciani

"Humilitas"

Albino Luciani, que escolheu a palavra "humilitas" para seu brasão episcopal, foi um pastor que viveu sobriamente, firme no que é essencial na fé, aberto do ponto de vista social, próximo aos pobres e aos trabalhadores. Era intransigente quando se tratava do uso inescrupuloso do dinheiro em detrimento do povo, como foi demonstrado por sua firmeza durante um escândalo econômico em Vittorio Veneto envolvendo um de seus sacerdotes. Em seu magistério, ele insistiu particularmente no tema da misericórdia.

Um grande comunicador, ele escreveu um livro de sucesso intitulado "Illustrissimi", com cartas escritas e idealmente enviadas aos grandes do passado com julgamentos sobre o presente. Deu particular importância à catequese e à necessidade de clareza para os que transmitem o conteúdo da fé. Após a morte de Paulo VI, foi eleito em 26 de agosto de 1978 em um conclave que durou um dia.

Homenagem aos Papas precedentes

O nome duplo já é um programa: ao unir João e Paulo, ele não só oferece uma homenagem de gratidão aos Papas que o quiseram como bispo e cardeal, mas também marca um caminho de continuidade na aplicação do Concílio, barrando o caminho tanto para os nostálgicos pela volta ao passado como para saltos descontrolados para futuro. Foi o Papa que abandonou o uso do "nós", do plurale maiestatis, e nos primeiros dias recusou o uso da sedes gestatoria (a liteira para carregar os Papas), curvando-se ao pedido de seus colaboradores somente quando percebeu que ao proceder a pé as pessoas que não estavam nas primeiras filas tinham dificuldade em vê-lo.

As audiências das quartas-feiras durante seu breve pontificado foram encontros de catequese: o Papa falava sem um texto escrito, citava poemas de memória, convidou um menino e um acólito a se aproximarem dele e falou com eles. Em um discurso improvisado, ele recordou ter passado fome quando criança e repetiu as palavras corajosas de seu predecessor sobre os "povos da fome" que questionam os "povos da opulência".

Fama de santidade

Faleceu repentinamente na noite de 28 de setembro de 1978. O Papa foi encontrado sem vida pela irmã que levava café para seu quarto todas as manhãs. Em apenas algumas semanas de seu pontificado, ele entrou no coração de milhões de pessoas, por sua simplicidade, sua humildade, suas palavras em defesa dos pobres e por seu sorriso evangélico. Muitas teorias foram construídas em torno de sua morte súbita e inesperada, com supostas conspirações usadas para vender livros e produzir filmes. Uma pesquisa documentada sobre a morte, que encerra definitivamente o caso, foi assinada pela vice-postuladora do processo de beatificação, Stefania Falasca (Cronaca di una morte, Libreria Editrice Vaticana).

A fama de santidade de Albino Luciani se espalhou muito rapidamente. Muitas pessoas rezaram e rezam por ele. Muitas pessoas simples e até mesmo um episcopado inteiro - o do Brasil - pediram a abertura do processo que agora, após um procedimento ponderado e bem pensado, chegou à sua conclusão.

Fonte: Vatican News


Terra de Santa Cruz - Vida Reluz

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

 

Festa da Padroeira - TV Aparecida - AO VIVO

terça-feira, 12 de outubro de 2021

 

Nossa Senhora Aparecida Música - A Padroeira

 

Tradição da Consagração à Mãe Aparecida

 A tradicional Consagração à Nossa Senhora Aparecida completa, neste ano de 2020, 65 anos. Ao longo deste período, diversos missionários redentoristas continuaram a rezar a oração escrita pelo padre Vítor Coelho de Almeida e, por meio dela, milhares de devotos de todo o Brasil se confiam à intercessão da Mãe Aparecida.

Thiago Leon
Thiago Leon


O costume começou com o padre Laurindo Häuber, redentorista que trabalhava na Rádio Aparecida. A primeira exibição da Consagração foi num programa da mesma rádio no dia 30 de maio de 1955, mas se popularizou um ano depois, em 1956, com o Padre Vítor Coelho de Almeida, que havia escrito a primeira fórmula da oração.

O momento passou a ganhar grandes dimensões e, por este motivo, tornou-se uma celebração paralitúrgica realizada no Altar da Basílica de Aparecida a partir de 1957. E naquele ano, diariamente às 15h, o povo devoto passou a ouvir a voz rouca, mas firme do Padre Vítor, que junto à multidão de romeiros, dizia:

"Ó Maria Santíssima, que em vossa imagem milagrosa de Aparecida...".

Como o sacerdote tinha a quarta-feira como dia livre, quem o substituía neste dia da semana era o padre Agostinho Frasson, que também realizava a Consagração nos dias em que Pe. Vítor ia pregar as Missões com a imagem de Nossa Senhora. Padre Vítor continuou realizando o programa por 31 anos, até o dia de sua morte, em 21 de julho de 1987. 

Com a morte do missionário redentorista, quem assumiu a oração foi o padre Alberto Pasquoto. Ele continuou realizando-a até o ano de 1981, dando lugar depois ao padre Agostinho Frasson, que atuou por nove anos como “substituto” e seis como “titular” do momento religioso, até 1996. O sacerdote se lembra deste tempo com carinho: “Era uma responsabilidade enorme, afinal era um programa marcante e de muita audiência que marcou a Rádio Aparecida. É, até hoje, um dos programas mais ouvidos da Rádio Aparecida.”

Santuário Nacional - CDM
Santuário Nacional - CDM

Desde a primeira versão, a fórmula da Consagração passou por duas mudanças, sendo a última por ocasião da visita do Papa Francisco a Aparecida, em 2013.  O texto modificado foi enviado a Roma para constar no missal utilizado pelo Papa Francisco, durante sua visita ao Brasil. O Santo Padre foi a primeira pessoa a rezar publicamente a oração reformulada.  

Veja abaixo como ficou a Consagração Oficial à Nossa Senhora Aparecida após a mudança. O texto em negrito destaca as inserções.

“Ó Maria Santíssima, 
pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo
em vossa querida imagem de Aparecida,
espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. 

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas,
mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia,
prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento,
para que sempre pense no amor que mereceis;
consagro-vos a minha língua,
para que sempre vos louve e propague a vossa devoção;
consagro-vos o meu coração,
para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável,
vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe,
no ditoso número de vossos filhos e filhas;
acolhei-me debaixo de vossa proteção;
socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais,
sobretudo na hora de minha morte.

Abençoai-me, ó celestial cooperadora,
e com vossa poderosa intercessão,
fortalecei-me em minha fraqueza,
a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,
possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!”


Fonte: A12

Consagre sua vida a Nossa Senhora Aparecida



Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. 

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida,possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!

Amém.


Fonte: A12

🙏 Consagração a Nossa Senhora Aparecida

#NossaSenhora #consagração #PadroeiraDoBrasil

Conheças algumas frases impactantes de Santa Faustina

terça-feira, 5 de outubro de 2021

 Quando falamos da Divina Misericórdia, vem-nos à memória frases que Jesus disse a Santa Faustina e também as promessas que Ele fez a ela. Por isso, hoje, quero compartilhar com você alguns escritos de Santa Faustina que revelam um pouco do seu coração e sua busca de santidade.

Confira alguns relatos do Diário de Santa Faustina

(D.31) Podemos dizer que Irmã Faustina teve a imagem de sua canonização

Em determinado momento, vi multidões de pessoas em nossa capela, em frente dela e na rua, porque não cabiam nela [43] . A capela estava solenemente ornamentada. Junto ao altar, havia um grande número de membros do clero; em seguida, as nossas irmãs e também muitas de outras congregações. Todos aguardavam a pessoa que devia tomar o seu lugar no altar. De repente, ouvi uma voz que me dizia que era eu quem devia ocupar esse lugar do altar. Mas logo que saí de casa, isto é, do corredor, para atravessar o pátio e ir à capela, atendendo à voz que me chamava, todas as pessoas começavam a atirar em mim o que podiam: lama, pedras, areia, vassouras, de modo que, a princípio, hesitei, não sabendo se devia ir adiante. No entanto, aquela voz me chamava com mais força ainda e, apesar de tudo, comecei a andar corajosamente. Enquanto entrava na capela, as superioras, as irmãs e as educandas [44] , e até mesmo os meus pais, começaram a atingir-me com o que tinham à mão, de maneira que, quer quisesse quer não, tive que me dirigir ao lugar que estava reservado para mim no altar. Logo que ocupei o lugar reservado, (13) o mesmo povo, as educandas, as irmãs, as superioras e os meus pais começaram a estender suas mãos para mim e a pedir graças. Eu não estava zangada com eles por terem jogado contra mim todas aquelas coisas. Surpreendentemente, sentia de modo estranho um amor mais especial, justamente para com aquelas pessoas que me obrigaram a entrar mais depressa no lugar reservado. Naquele momento, a minha alma foi inundada por uma felicidade inconcebível e ouvi estas palavras: “Faz o que te aprouver, distribui graças como quiseres, a quem quiseres e quando quiseres”. Rapidamente, a visão desapareceu.

Conheças algumas frases impactantes de Santa Faustina

Foto Ilustrativa: Arquivo CN/ cancaonova.com

(D. 47-48) Pedido de Jesus para pintar a Imagem; em silêncio, irmã Faustina contemplava o Senhor

† 1931, dia 22 de fevereiro.

47 À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para abençoar, enquanto a outra tocava-Lhe a túnica sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. Em silêncio, eu contemplava o Senhor. A minha alma estava cheia de temor, mas também de grande alegria. Logo depois, Jesus me disse: pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que essa Imagem seja venerada primeiramente na vossa capela e depois no mundo inteiro [63] .

48 Prometo que a alma que venerar essa Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na terra, a vitória sobre os inimigos, e especialmente na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória.

Leia mais:

(D.57) Experiência com o sofrimento

O sofrimento é uma grande graça. Pelo sofrimento, a alma assemelha-se ao Salvador. No sofrimento, cristaliza-se o amor. Quanto maior o sofrimento, tanto mais puro torna-se o amor.

(D.65) A dificuldade com a panela de batatas

Em determinado momento, no noviciado, quando a madre mestra me designou para a cozinha [84] das crianças, fiquei imensamente preocupada com isso, porque não podia dar conta das panelas, pois eram muito grandes. O mais difícil era escoar a água das batatas; algumas vezes, a metade das batatas caía fora. Quando contei isso à madre mestra, ela me respondeu que, aos poucos, eu me acostumaria e adquiriria prática. Contudo, essa dificuldade não desaparecia, visto que as minhas forças diminuíam dia a dia e, em consequência da falta de forças, eu me esquivava quando era preciso escoar a água das batatas. As irmãs começaram a perceber que eu me furtava a esse trabalho, e ficaram muito admiradas; não sabiam que eu não podia ajudar, apesar de me esforçar com todo o meu zelo e de não poupar a mim mesma. Ao meio-dia, no exame de consciência, queixei-me a Deus daquela falta de forças. Então, ouvi na alma estas palavras: De hoje em diante, farás isso com grande facilidade. Fortalecerei as tuas forças. Ao anoitecer, quando chegou a hora de despejar a água das batatas — apressei-me por primeira, confiante nas palavras do Senhor. Com toda a facilidade, peguei a panela e derramei a água perfeitamente bem. Mas quando tirei a tampa, para deixar sair o vapor das batatas, em vez de batatas vi dentro da panela ramalhetes inteiros de rosas vermelhas, tão belas que é difícil descrevê-las. Nunca tinha visto rosas assim. Fiquei atônita com o fato, sem compreender o seu significado, [85] mas, nesse momento, ouvi uma voz na alma: Estou transformando o teu trabalho tão pesado em buquês das mais belas flores, e o seu perfume eleva-se até o Meu trono. A partir daí, eu procurava tirar a água das batatas não somente durante a minha semana [86] , designada (27) para eu cozinhar, mas também na semana [87] das outras irmãs, substituindo-as nesse trabalho. Não apenas nesse trabalho, mas em todo trabalho pesado procurava vir em auxílio por primeiro, visto que verifiquei quanto isso era agradável a Deus.

(D.70) Não me atrasarei nem um só passo na caminhada para Vós

Só Jesus sabe como é pesado e difícil cumprir as obrigações quando a alma se encontra nesse estado de tormentos interiores; as forças físicas diminuem e a inteligência se obscurece. No silêncio do meu coração repetia a mim mesma: “Ó Cristo, para Vós as delícias, a honra e a glória, e para mim o sofrimento. Não me atrasarei nem um só passo na caminhada para Vós, ainda que os espinhos firam meus pés”.

(D.72) O céu e a terra poderão mudar, mas não se esgotará a misericórdia de Deus

Embora o pecado seja um abismo de maldade e ingratidão, o preço ofertado por nós é sempre incomparável — por isso, que toda alma confie na Paixão do Senhor, e tenha esperança na Misericórdia. Deus a ninguém nega a Sua misericórdia. O céu e a terra poderão mudar, mas não se esgotará a misericórdia de Deus.

Gabrielle Sanchotene
Missionária da Comunidade Canção Nova

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