Acolhamos a Palavra de Deus em nosso coração

terça-feira, 31 de outubro de 2017

 

A Palavra é o fermento do Reino de Deus, que chega para dar qualidade e consistência, para transformar

“Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos” 
(Lucas 13,19).

Podemos pensar num grão de mostarda como uma semente insignificante, pequena, quase invisível aos olhos, sem valor. Só damos valor a ela quando é plantada, quando cresce e dão frutos.
O Reino dos Céus é insignificante para muitos, porque, às vezes, a pessoa tem, na vida, outras coisas de valor, como seus bens e anseios, seu trabalho, sua busca e vaidade, mas, depois, essas coisas desaparecem. E o que floresce, permanece e cria toda uma vida nova é aquela semente desprezada que parece insignificante.
Eu sou testemunha das vidas transformadas, renovadas e mudadas graças à semente do Evangelho.
Quando olhamos para a nossa vida, pode parecer que o Evangelho não significa nada, é mais um livro ou qualquer coisa parecida, mas não é. O Evangelho não é um livro, mas uma vida, uma pessoa, é o próprio Deus, é Jesus por Sua Palavra que nos transforma, que nos renova, que faz a renovação que toda a nossa vida precisa.
Acolhamos, no coração, a Palavra de Deus como uma palavra pequena como tantas outras, mas ela vai se tornar a mais significante, a mais importante, transformadora e renovadora da nossa vida. Ela é como o fermento do Reino de Deus, que chega para dar qualidade, consistência e transformar quando se permite ser transformado, renovado, curado e libertado por essa Palavra.
Que todo o nosso coração seja levado e cuidado por toda força que a Palavra de Deus tem de nos transformar e renovar.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Mensagem sobre fundamentalismo e intolerância contra símbolos da fé

segunda-feira, 30 de outubro de 2017


Motivados por acontecimentos recentes envolvendo a utilização de símbolos religiosos da fé católica em manifestações isoladas e exposições “artísticas”, os bispos que integram o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), elaboraram a mensagem ao povo brasileiro, divulgada em Coletiva de Imprensa, realizada na sede da entidade, dia 26/10.

No documento, os bispos reconhecem que “em toda sua história, a Igreja sempre valorizou a cultura e a arte, por revelarem a grandeza da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, fazendo emergir a beleza que conduz ao divino”.

Contudo, recentemente, a mensagem destaca que “crescem em nosso meio o desrespeito e a intolerância que destroem esta harmonia, que deve marcar a relação da arte com a fé, da cultura com as religiões. Se, por um lado, a arte deve ser livre e criativa, por outro, os artistas e responsáveis pela promoção artística não podem desconsiderar os sentimentos de um povo ou de grupos que vivem valores, muitas vezes, revestidos de uma sacralidade inviolável”.

Integram o Conselho Permanente da CNBB, a presidência da entidade, os bispos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais (Consep) e os bispos presidentes dos 18 regionais da CNBB.
Confira, abaixo, a íntegra do documento.


MENSAGEM DA CNBB MENSAGEM DA CNBB

Vencer a intolerância e o fundamentalismo

“E Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom”  (Gn 1,31)
Os bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunidos em Brasília de 24 a 26 de outubro de 2017, dirigem esta mensagem ao povo brasileiro, diante de recentes fatos que, em nome da arte e da cultura, desrespeitaram a sexualidade humana e vilipendiaram símbolos e sinais religiosos, dentre eles o crucifixo e a Eucaristia, tão caros à fé dos católicos.

Em toda sua história, a Igreja sempre valorizou a cultura e a arte, por revelarem a grandeza da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, fazendo emergir a beleza que conduz ao divino. “A arte é como uma porta aberta para o infinito, para uma beleza e para uma verdade que vão mais além da vida quotidiana” (Bento XVI – 2011). O mundo no qual vivemos, ensina Paulo VI, precisa de beleza para não cair no desespero (Cf. Mensagem aos Artistas – 1965).

Reconhecemos que “para transmitir a mensagem que Cristo lhe confiou, a Igreja tem necessidade da arte” (São João Paulo II – Carta aos artistas 1999). Somos, por isso, agradecidos aos artistas pela infinidade de obras que enriquecem a cultura, animam o espírito e inspiram a fé. Merecem destaque a pintura, a música, a arquitetura, a escultura e tantas outras expressões artísticas que ressaltam a beleza da criação, do ser humano, da sexualidade, e o espírito religioso do povo brasileiro. Arte e fé, portanto, devem caminhar unidas, numa harmonia que respeita os valores e a sensibilidade de cada uma e de toda pessoa humana na sua cultura e nos seus valores.

Lamentavelmente, crescem em nosso meio o desrespeito e a intolerância que destroem esta harmonia, que deve marcar a relação da arte com a fé, da cultura com as religiões. Se, por um lado, a arte deve ser livre e criativa, por outro, os artistas e responsáveis pela promoção artística não podem desconsiderar os sentimentos de um povo ou de grupos que vivem valores, muitas vezes, revestidos de uma sacralidade inviolável. O desrespeito e a intolerância, por parte de artistas para com esses valores, fecham as portas ao diálogo, constroem muros e impedem a cultura do encontro. Preocupam, portanto, o nível e a abrangência destas intolerâncias que, demasiadamente alimentadas em redes sociais, têm levado pessoas e grupos a radicalismos que põem em risco o justo apreço pela arte, a autêntica liberdade, a sexualidade, os direitos humanos, a democracia do País.

Vivemos numa sociedade pluralista, por isto, precisamos saber conviver com os diferentes. Isso, contudo, não subtrai à Igreja o direito de anunciar o Evangelho e as verdades nele contidas, a respeito de Deus, do ser humano e da criação. Em desacordo com ideologias como a de gênero, é nosso dever ressaltar, sempre mais, a beleza do homem e da mulher, tais como Deus os criou, bem como os valores da fé, expressos também nos símbolos religiosos que, com sua arte e beleza, nos remetem a Deus. Desrespeitar estes símbolos é vilipendiar o coração de quem os considera instrumentos sagrados na sua relação com Deus, além de constituir crime previsto no Código Penal.

Animamos a sociedade brasileira a promover o diálogo e o encontro, por meio dos quais as pessoas, em suas diferenças, respeitam e exigem respeito, e permitem sentir a riqueza que cada um traz dentro de si.

Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos ensine o caminho da beleza e do amor, da fraternidade e da paz.


Brasília, 26 de outubro de 2017.


Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB


Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB


Fonte: CNBB

Bispos repudiam Portaria nº 1.129 do Ministério do Trabalho do Governo Federal

sábado, 28 de outubro de 2017




O Conselho Permanente da CNBB, reunido em Brasília, de 24 a 26 de outubro, emitiu nota oficial repudiando com veemência a Portaria 1129 do Ministério do Trabalho considerando que ela elimina proteções legais contra o trabalho escravo.
A agência de notícias do Governo Federal, a agência Brasil (AB), explicou o caso da seguinte forma: “Há uma semana, o Ministério do Trabalho publicou no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria 1.129, assinada pelo ministro Ronaldo Nogueira, na qual dispõe sobre os conceitos de trabalho forçado, jornada exaustiva e condições análogas de escravo, com o objetivo de disciplinar a concessão de seguro-desemprego a pessoas libertadas”.
A Portaria, segundo a AB, “além de acrescentar a necessidade de restrição da liberdade de ir e vir para a caracterização da jornada exaustiva, por exemplo, a portaria também aumentou a burocracia da fiscalização e condicionou à aprovação do ministro do Trabalho a publicação da chamada lista suja, com os nomes dos empregadores flagrados reduzindo funcionários a condição análoga à escravidão”. A portaria gerou reações contrárias de entidades como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar (decisão provisória) na terça-feira, 24 de outubro, suspendendo os efeitos da Portaria. Segundo a AB, “A decisão da ministra foi dada em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) aberta pela Rede na semana passada. Rosa Weber acatou os argumentos do partido de que a referida portaria abre margem para a violação de princípios fundamentais da Constituição, entre eles, o da dignidade humana, o do valor social do trabalho e o da livre inciativa”.
A Nota da CNBB é assinada pela Presidência e foi apresentada numa Entrevista Coletiva nesta quinta-feira, 26 de outubro, na sede provisória da Conferência, na Asa Norte, em Brasília (DF).
Leia a Nota.
NOTA DA CNBB SOBRE O TRABALHO ESCRAVO
“O Espírito do Senhor me ungiu para dar liberdade aos oprimidos” (cf. Lc 4, 18-19)

Reunido em Brasília-DF, nos dias 24 a 26 de outubro de 2017, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB manifesta seu veemente repúdio à Portaria 1129 do Ministério do Trabalho, publicada no Diário Oficial da União de 16/10/2017. Tal iniciativa elimina proteções legais contra o trabalho escravo arduamente conquistadas, restringindo-o apenas ao trabalho forçado com o cerceamento da liberdade de ir e vir. Permite, além disso a jornada exaustiva e condições degradantes, prejudicando assim a fiscalização, autuação, penalização e erradicação da escravidão por parte do Estado brasileiro.
Como nos recorda o Papa Francisco, “hoje, na sequência de uma evolução positiva da consciência da humanidade, a escravatura – delito de lesa-humanidade – foi formalmente abolida no mundo. O direito de cada pessoa não ser mantida em estado de escravidão ou servidão foi reconhecido, no direito internacional, como norma inderrogável” (Papa Francisco, Dia Mundial da Paz, 1º de janeiro de 2015). Infelizmente, esse flagelo continua sendo uma realidade inserida no tecido social. O trabalho escravo é um drama e não podemos fechar os olhos diante dessa realidade.
A desumana Portaria é um retrocesso que, na prática, faz fechar os olhos dos órgãos competentes do Governo Federal que têm a função de coibir e fiscalizar esse crime contra a humanidade e insere-se na perversa lógica financista que tem determinado os rumos do nosso país. Essa lógica desconsidera que “o dinheiro é para servir e não para governar” (Evangelii Gaudium, 58). O trabalho escravo é, hoje, uma moeda corrente que coloca o capital acima da pessoa humana, buscando o lucro sem limite (cf. Papa Francisco, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, 2014).
Nosso País no qual, por séculos, vigorou a chaga da escravidão de modo legalizado, tem o dever de repudiar qualquer retrocesso ou ameaça à dignidade e liberdade da pessoa humana. Reconhecendo a importância da decisão liminar no Supremo Tribunal Federal que suspende essa Portaria da Escravidão e somando-nos a inúmeras reações nacionais e internacionais, conclamamos a sociedade a dizer mais uma vez um não ao trabalho escravo.
Confiamos a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, a proteção de seus filhos e filhas, particularmente os mais pobres.
Brasília, 26 de outubro de 2017

Cardeal Sergio da Rocha/ Presidente
Dom Murilo S. Krieger / Vice-Presidente
Dom Leonardo U. Steiner / Secretário-Geral

Fonte: CNBB

“É preciso vencer a tentação do desânimo”, afirma CNBB em Nota sobre momento nacional

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

 

Por meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, 26, em coletiva de imprensa na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), a presidência da CNBB manifestou mais uma vez sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo país, que afeta tanto a população quanto as instituições brasileiras. No texto, a entidade repudia a falta de ética que se instalou nas instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que “traindo a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade política no descrédito”.
A Conferência criticou também a apatia e o desinteresse pela política, que cresce cada dia mais no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais. Apesar de tudo, a entidade diz que é preciso vencer a tentação do desânimo, pois só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania é capaz de purificar a política e a esperança dos cidadãos que “parecem não mais acreditar na força transformadora e renovadora do voto”.
Confira, abaixo, a nota na íntegra:
Nota da CNBB sobre o atual momento político
“Aprendei a fazer o bem, buscai o que é correto, defendei o direito do oprimido” (Is 1,17)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através de seu Conselho Permanente, reunido em Brasília de 24 a 26 de outubro de 2017, manifesta, mais uma vez, sua apreensão e indignação com a grave realidade político-social vivida pelo País, afetando tanto a população quanto as instituições brasileiras.
Repudiamos a falta de ética, que há décadas, se instalou e continua instalada em instituições públicas, empresas, grupos sociais e na atuação de inúmeros políticos que, traindo a missão para a qual foram eleitos, jogam a atividade política no descrédito. A barganha na liberação de emendas parlamentares pelo Governo é uma afronta aos brasileiros. A retirada de indispensáveis recursos da saúde, da educação, dos programas sociais consolidados, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Programa de Cisternas no Nordeste, aprofunda o drama da pobreza de milhões de pessoas. O divórcio entre o mundo político e a sociedade brasileira é grave.
A apatia, o desencanto e o desinteresse pela política, que vemos crescer dia a dia no meio da população brasileira, inclusive nos movimentos sociais, têm sua raiz mais profunda em práticas políticas que comprometem a busca do bem comum, privilegiando interesses particulares. Tais práticas ferem a política e a esperança dos cidadãos que parecem não mais acreditar na força transformadora e renovadora do voto. É grave tirar a esperança de um povo. Urge ficar atentos, pois, situações como esta abrem espaço para salvadores da pátria, radicalismos e fundamentalismos que aumentam a crise e o sofrimento, especialmente dos mais pobres, além de ameaçar a democracia no País.
Apesar de tudo, é preciso vencer a tentação do desânimo. Só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa, manifestando-se, de forma pacífica, sempre que seus direitos e conquistas forem ameaçados.
Chamados a “esperar contra toda esperança” (Rm 4,18) e certos de que Deus não nos abandona, contamos com a atuação dos políticos que honram seu mandato, buscando o bem comum.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, anime e encoraje seus filhos e filhas no compromisso de construir um País justo, solidário e fraterno.
Brasília, 26 de outubro de 2017

Fonte: CNBB

A Medalha de São Bento

A Medalha de São Bento e seu significado


A Medalha de São Bento não tem uma data de origem definida com precisão. Foi difundida a partir do século XVII, mas seus caracteres e forma se perderam no tempo. Pode se dizer porém que é um pantáculo perfeito, e o único com caracteres latinos e pertencentes a tradição ocidental e que comprovadamente possui um poder de proteger contra o mal, curar males e nos ligar aos céus e a egregóra beneditina.


Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com


Deve ser sempre usada como medalha e também junto ao terço ou rosário para lhe dar força. Sua forma mudou ao longo do tempo e hoje ela é cunhada tendo São Bento segurando a cruz e a regra, do lado esquerdo um cálice do qual sai uma serpente e do lado direito o corvo com o pão envenenado, e em seu contorno a frase ‘Eius in obitu nro praesentia muniamur’ (Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte).




Do outro lado, temos a cruz de São Bento e seus caracteres:


  • Nos quadrantes: C S P B – Crux Sancti Patris Benedicti – Cruz do Santo Pai Bento
  • Na cruz – vertical: C S S M L – Crux Sacra Sit Mihi Lux – Crus Sagrada Seja Minha Luz
  • Na cruz – horizontal: N D S M D – Non Draco Sit Mihi Dux – O Dragão Não Seja Meu Chefe
  • No contorno – acima da cruz a inscrição PAX ( paz) e V R S N S M V S M Q L I V B – Vade Retro Satana, Nunquam Suade Mihi Vana, Sunt Male Quae Libas, Ipse Venena Bibas – Retira te Satanás, Não Me Persuades de Tuas Vaidades, O que Ofereces é o Mal, Bebe Tu Mesmo Teu Veneno.


Dom Delson no Timbó

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

 
O Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Delson, visitou a Comunidade Santo Antônio, no Timbó, nos Bancários, em João Pessoa, no último dia 20 de outubro. Dom Delson presidiu a Santa Missa na capela da localidade, que passou por recente reforma. “Há quase três meses que a capela estava passando por reformas internas e externas e, com a conclusão dos trabalhos, toda a população do Timbó acorreu à mimosa capela reformada, também com o desejo de abraçar, apertar a mão, receber a bênção de Deus, através do nosso Arcebispo”, diz o Pároco da Paróquia Menino Jesus de Praga, Pe. Marcondes Silva Meneses.
 
Durante a Missa, Dom Delson escutou atentamente o relato dos moradores em relação à infraestrutura implementada na comunidade, tendo o apoio e a força da igreja local, junto com outras instituições que levaram as reivindicações aos poderes públicos. Hoje, não há mais famílias morando em áreas de risco, perto das encostas e às margens do rio.

O fogo do Espírito incendeia nosso coração

O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12,49).

Jesus está ansioso e desejoso de que o fogo do céu, o fogo do amor, do Espírito e da graça que vem para incendiar e inflamar o nosso coração esteja incendiando toda a face da Terra. Não podemos deixar essa chama apagada ou simplesmente branda dentro de nós. Esse fogo já foi ateado em nosso coração, na graça do batismo que recebemos, dos sacramentos dos quais participamos e na graça da Palavra de Deus que vem ao nosso encontro.
Cada vez que vamos ao encontro de Jesus, o coração d’Ele, que é essa labareda acesa de amor, incendeia-nos. Jesus deseja que esse fogo esteja incendiando a face da Terra, todas as coisas, todas as famílias. Esse fogo é para incendiar nosso trabalho, nossa vida e as convivências sociais.
Primeiro, esse fogo abrasador vem para queimar em nós a força do pecado, que, muitas vezes, está acesa dentro de nós, gerando más inclinações em nosso coração e fazendo com que as sigamos. Se sentimos vontade de falar mal de alguém, nós falamos; se temos vontade de magoar alguém, magoamos; se temos vontade de fazer o que é errado, nós fazemos.
O fogo do Espírito, essa graça do coração de Jesus, incendeia e transforma em cinzas e brasas todas as más inclinações. Precisamos nos deixemos incendiar, deixar que esse fogo se acenda dentro de nós e inflame nosso coração, para que tenhamos, dentro de nós, o desejo, a vontade, o gosto pelas coisas de Deus, o gosto de falar d’Ele, de viver a vida n’Ele e levá-Lo àquilo que vivemos.
O fogo do Espírito nos tira do desânimo, do cansaço e do marasmo em que a nossa vida se encontra. O fogo do Espírito lança um ânimo novo em nossa vida. A graça do Espírito, o fogo do coração de Jesus incendeia-nos, levanta-nos e dá um ânimo, um impulso novo.
Jesus deseja que sejamos incendiados por esse fogo, que o levemos, em todos os lugares, em que estivermos.
Deixe que o fogo do Espírito, a graça do Alto, que a luz do Céu possa iluminar, incendiar e inflamar toda a nossa vida.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Precisamos ser responsáveis pela graça que recebemos

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

 

Deus tem nos dado Sua Palavra, Seus sacramentos, Sua graça e Seu amor. Ele tem nos formado e cuidado de nós

“A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” (Lucas 12,48).

Se nós temos de ser pessoas prudentes com a nossa própria vida, temos de ser também responsáveis com a graça de Deus que recebemos. É importante lembrarmos que Ele não tem nos dado pouco, mas muito! O Senhor tem nos dado a Sua Palavra, Seus sacramentos, Sua graça e Seu amor. Ele tem nos formado e cuidado de nós.
Podemos dizer que muitos não têm a graça de receber aquilo que recebemos de Deus. Temos de ser muito sinceros com a vida, conosco e com Deus. Quantas pessoas, neste mundo, desejam receber a Palavra, a cada dia, mas não podem. Desejam participar da Eucaristia, a cada semana, mas não tem essa graça! Quantos desejam e querem crescer na fé, mas não tem oportunidades!
Recebemos, comemos, alimentamo-nos e até nos lambuzamos das coisas de Deus, mas não temos o cuidado e a responsabilidade necessária. Muitas vezes, de tanto recebermos de Deus, começamos a tratar as coisas d’Ele de qualquer jeito, como uma coisa qualquer. Isso se chama “negligência” com a graça e com o dom recebido do Senhor.
A advertência de Deus é: “àquele que muito se deu, muito será cobrado”, porque a quem muito se deu, mais está sabendo, mais está sendo formado. Muitos não sabem de tantas coisas que nós temos a graça de saber a respeito da Lei de Deus! 
Tudo o que recebemos e sabemos da graça divina é, acima de tudo, para a praticarmos. Seremos negligentes e maus operários, dignos de muitas chicotadas, como diz o Evangelho de hoje, se não aproveitarmos a graça. Primeiro, para nos convertermos, para, a cada dia, tomarmos consciência de que precisamos mudar de vida, precisamos de atitudes concretas, temos de repensar o que fazemos, o que falamos e a forma como agimos. Segundo: temos de nos converter e nos deixar transformar, ser conduzido, iluminados, deixar que a vida transpareça aquilo que nós cremos. Não tratar o que é de Deus ou a nossa própria vida de qualquer jeito, mas do jeito que a graça d’Ele merece.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Estejamos sempre vigilantes

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Vigiar é ter responsabilidade sobre a vida e não a expor aos perigos que estão nas situações cotidianas

“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas” (Lucas 12,35).
 


Precisamos estar ligados e vigilantes, precisamos, de fato, cuidar da nossa conduta, do nosso comportamento e proceder neste mundo. Não podemos andar por aí como pessoas negligentes, que não estão nem aí.
Uma coisa é ser uma pessoa tranquila, sossegada, calma e serena; outra coisa é ser uma pessoa negligente, desligada e desconectada. “Eu não ligo para nada. Eu não me preocupo com ela”. Isso é muito preocupante! Como não vamos nos preocupar com a nossa própria vida? Preocupar-se não quer dizer se entregar às preocupações, mas quer dizer: “Eu estou atento. Eu estou cuidando. Estou prestando atenção. Estou vigiando a minha conduta. Não estou vivendo a minha vida de qualquer jeito, deixando-a me levar e sendo levado por ela”.
Não podemos viver os excessos de preocupações da vida, viver preocupados, também não podemos viver de forma negligente, de qualquer jeito. Temos de, a cada dia, viver a nossa vida como um dia único, como aquele que está se preparando, a cada momento, para prestar contas ao Senhor, que nos deixou aqui para cuidar da nossa vida. A responsabilidade que nós recebemos de Deus é com a nossa vida em primeiro lugar.
Não exponha sua vida ao perigo, de forma nenhuma! É uma negligência terrível nos expormos ao perigo da vida. Eu sei que muitas pessoas se sentem corajosas – “Eu dou conta” –, acham que nunca vai lhes acontece nada, mas, no dia em que acontece, a desgraça é grande.
Não quero peso de culpa em ninguém, mas quantas pessoas estão acidentadas ou perderam muita coisa na vida, porque não foram cuidadosas com ela, arriscaram-se sem necessidade, arriscaram-se por arriscar ou acharam que não tinha perigo nenhum. Isso não é ser prudente.
Vigiar é ter responsabilidade sobre a vida e não a expor aos perigos que estão nas situações cotidianas. A segunda coisa é, justamente, ter bom senso, saber quais são nossas obrigações e responsabilidades, saber quais são as nossas fraquezas e nossos limites, para nos cuidarmos, para não nos deixarmos enganar, para não cairmos nos buracos, nas ciladas, nas artimanhas que a vida tem.
É importante estarmos vigilantes, cuidando da nossa vida, porque é só cuidando dela, com os rins cingidos, ou seja, atentos, com as lâmpadas acesas, caminhando na luz, que não vamos cair nos buracos da vida, que estaremos preparados para receber o Senhor a qualquer hora ou a qualquer momento, e irmos ao Seu encontro.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Programação da Festa e Romaria da Penha 2017 é divulgada pela Arquidiocese da PB

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A programação da Festa e da Romaria da Penha 2017, que completa 254 anos em João Pessoa, foi divulgada neste domingo (22) pela Arquidiocese da Paraíba. Neste ano, as atividades da celebração da Festa e da Romaria de Nossa Senhora da Penha começam no dia 22 de novembro e têm como tema “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”.
Segundo a Arquidiocese, as homenagens à santa começam às 18h30 (horário local) do dia 22 de novembro, uma quarta-feira, com o Terço Mariano, rezado no Santuário, na Praia da Penha. Em seguida, às 19h15, haverá uma procissão com a imagem de Nossa Senhora da Penha, a partir da Santinha até o Santuário. Às 19h30 acontece a celebração eucarística, com o tema “O Sim de Maria” e a programação festiva começa às 20h30, com a encenação do Auto da Penha.
Na quinta-feira (23), acontece o Terço Mariano, às 18h45, seguido da celebração eucarística, com o tema “Deus restaurou a criação”. A partir das 20h30, acontecem apresentações de grupos culturais e shows com artistas regionais.

Programação da Festa e Romaria da Penha 2017 é divulgada pela Arquidiocese da PBProgramação da Festa e Romaria da Penha 2017 é divulgada pela Arquidiocese da PB
Romaria sai da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no Centro, passa pelas avenidas João Machado, Dom Pedro II, Principal dos Bancários, Hilton Souto Maior e termina na Praia da Penha (Foto: Divulgação/Secom-JP/Arquivo)

A programação segue na sexta-feira (24), com o Terço Mariano e a celebração eucarística, com o tema “Viver em comunhão e preservar o meio ambiente”, a partir das 18h45.
No dia 25 de novembro (sábado), a programação começa às 6h, com o ofício de Nossa Senhora. De meio-dia acontece a chegada da imagem de Nossa Senhora da Penha no Santuário, seguida de oração do ngelus e Catequese mariana. No turno da tarde, a partir das 16h, acontecem a oração ao Santo Terço e a carreata de Nossa Senhora da Penha, que vai levar a imagem do santuário até a igreja de Nossa Senhora de Lourdes no Centro.
A Romaria da Penha 2017 começa às 22h do sábado, saindo da igreja de Nossa Senhora de Lourdes até a Praia da Penha. A bênção de envio dos romeiros vai ser feita pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson. A previsão é de que a romaria chegue na Penha às 4h do domingo (26), quando acontece uma celebração eucarística campal presidida por Dom Delson. Informações do G1.

Comunidade do Timbó recebe Dom Delson para Benção da Reforma da Capela Santo Antônio

domingo, 22 de outubro de 2017

Na noite desta sexta(20/10), Dom Delson esteve na Comunidade do Timbó, na Capela Santo Antônio,e abençoou as obras da reforma. 
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Nota de Falecimento - Levi Braz

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

É com profundo pesar que anunciamos o falecimento do nosso amigo e Paroquiano Levi Braz, pai de André, avô de Carol e Andrezinho, sogro de Telma.
  O velório está sendo na Morada da Paz e o cortejo sairá em direção ao Cemitério da Boa Sentença às 15:00h.
Que o Senhor Deus de bondade e misericórdia conforte os corações dos familiares e amigos.
Que a alegria do Senhor seja a vossa força.

Deixemo-nos corrigir por Deus

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

 

Quando não deixamos Deus nos corrigir, deformamo-nos na ignorância e no orgulho, não crescemos nem amadurecemos na fé

“Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca” (Lucas 11,53-54).

Os mestres da Lei e os fariseus se opuseram, fecharam-se e armaram contra Jesus. Eles não quiseram acolher aquilo que vinha do coração do Senhor.
O que Jesus falava incomodava, provocava reflexão e uma necessidade de mudança. “Está errado o que eu estou vivendo? Está errado o que eu estou fazendo?”. Não gostamos de ser provocados nem incomodados, não gostamos que mexam conosco. Queremos viver na aparência de que está tudo bem e legal.
Quando chega alguém com a melhor das intenções e nos chama à atenção, repreende-nos, educa, forma e evangeliza, ou nos mostra alguma situação, em nossa vida, que está em contradição, nós, se temos humildade, acolhemos; mas, se somos orgulhosos, nos armamos. Muitas vezes, gastamos energia, perdemos noites de sono para dar respostas às pessoas, para brigarmos e defendermos que somos assim.
Se formos humildes, mesmo aquilo que nós achamos que não seja tanto como a pessoa está dizendo, acolhemos, refletimos e pensamos: “Será que eu não preciso rever esse ponto da minha vida? Será que eu não preciso repensar tais atitudes, situações?”.
Fariseus e doutores da Lei conheciam demais a Lei de Deus, a ponto de não saber mais acolher a própria correção divina. Às vezes, sabemos muita coisa de Deus, mas não sabemos deixá-Lo cuidar de nós, não O deixamos falar conosco por meio de pessoas, não deixamos que Ele nos corrija nas situações; nós criamos armas, mecanismos de defesa, criamos, inclusive, situações para não sermos corrigidos.
Não existe graça maior do que ser corrigido por Deus! Quando não deixamos que Ele nos corrija, deformamo-nos na ignorância e no orgulho, não crescemos nem amadurecemos na fé. O pior é que nos iludimos, achamos que estamos abafando, que somos os melhores e vivemos na ignorância da fé. E vamos rejeitar, assim como Jesus foi rejeitado pelos grandes conhecedores da religião da Sua época, porque não O acolheram, pelo contrário, rejeitaram-no.
Não rejeitemos as correções, formações, orientações e direções que Deus nos dá, porque é isso que forma o homem novo e a mulher nova.

Deus abençoe você!

 Fonte: Canção Nova

Precisamos ser a presença de Jesus onde nós estamos

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

 

Seja presença amorosa e fecunda, seja discípulo de Jesus onde você estiver

“Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir” (Lucas 10,1).

Hoje, celebramos o evangelista São Lucas. Ele era médico, e tornou-se médico da alma, do coração, um grande discípulo, apóstolo e pregador do Evangelho. Qual é a graça que Lucas teve? A graça de ser enviado para falar e pregar em nome do Senhor e anunciar o Reino d’Ele.
Todo aquele que propõe ser discípulo de Jesus vai onde Ele deveria ir. Vai em nome de Jesus, na autoridade d’Ele, vai falar por causa d’Ele.
Precisamos ser discípulos de Jesus, precisamos ser a boca d’Ele, ser Sua voz e presença onde Ele quer se fazer presente. Sejamos essa presença amorosa e fecunda, sejamos discípulos de Jesus onde estivermos. No nosso trabalho, Jesus precisa estar, pois é para lá que somos enviados. Assim também na escola, na família, onde quer que nos encontremos.
Saiamos para o mundo, saiamos em missão. Somos enviados pelo Senhor! Se pudermos, vamos a dois – tenho certeza que, no seu trabalho, há mais alguém que é de Jesus também. Seja qual for o apostolado, exerça-o com amor.
Tenho a graça de celebrar Missas em muitos departamentos, empresas, órgãos públicos, onde as pessoas se reúnem para celebrar a presença do Senhor. Eu sempre digo: “Não é proselitismo nem espaço para ficar disputando religião. É o lugar de ser fermento, luz e a presença de Deus onde Ele quer estar. Não seja aquele que é cristão apenas quando vai à igreja”. “Quando estou na igreja, sou cristão, eu falo de Jesus. Aqui, só trabalho”.
Não! Aproveite o tempo, a oportunidade, aquela hora do almoço, da conversa. Em vez de semearem fofocas, discórdias, falar mal do patrão, da colega, falar mal do outro, anuncie Jesus, proclame o amor d’Ele, proclame que entre nós o amor d’Ele tudo vence. Caso contrário,  nosso próprio ambiente de trabalho se torna o lugar mais depressivo do mundo, os lugares onde estamos se tornam um verdadeiro peso para nós.
Se levarmos Jesus para onde estamos, ali Ele se fará presente, porque somos a presença d’Ele.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Cuidemos sempre do nosso interior

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Não podemos deixar de cuidar do essencial, do mais importante, que é nosso interior, nosso coração


“O Senhor disse ao fariseu: ‘Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos!’” (Lucas 11,39-40).

Não há insensatez maior do que cuidarmos das coisas externas, limparmos nossa casa, nossas coisas, cumprirmos nossos compromissos e responsabilidades, mas deixarmos de cuidar do essencial, do mais importante, que é o nosso interior, nosso coração.

Algumas pessoas têm mania de excesso de limpeza. Elas limpam a casa não sei quantas vezes, tomam banho não sei quantas vezes ao dia. Cada um cuida de si como acha que tem de cuidar; e não sou quem tenho de determinar quantos banhos temos que tomar, quantas vezes temos que limpar a nossa casa. Apenas percebo que, às vezes, o zelo com o interior e o coração não são o mesmo.

Você olha para a pessoa limpinha, bonitinha, arrumadinha, fofinha, mas, quando ela abre a boca, o coração está cheio de maldades, porque a boca fala do que o coração está cheio. Quando a pessoa começa a falar mal dos outros, começa a colocar para fora ressentimentos, mágoas e tantas coisas tristes. Ela está cheia de bombas no coração!

Às vezes, eu paro para conversar com indigentes na rua, paro para falar com pessoas que ninguém dá valor. Essas pessoas transmitem tantas coisas boas, passam tanta pureza para o nosso coração! Elas não falam mal de ninguém, estão pedindo apenas uma chance para viver e assim por diante.

Não se deixe enganar, porque as aparências, muitas vezes, enganam. Não é quem está bem vestido, quem usa terno e gravata, quem usa o melhor vestido, que tem o melhor dentro do coração. Não nos enganemos, não gastemos nossas energias, nosso dinheiro, aquilo que podemos para aparentar aos outros.

Somos a sociedade das aparências, e as pessoas gostam de viver de aparências! Elas gastam o que não têm, para ter a melhor roupa, o melhor vestido. Gastam o que não podem, desgastam-se para aparentar bem. Nada contra isso, mas há muitas mulheres que passam horas no salão fazendo tratamento de pele, de rugas, tratamento disso e daquilo, fazem modelagem no corpo… Mas e o coração, como fica? A alma? As maldades que estão dentro de nós? E as fofocas e intrigas? As perversidades? As más inclinações?

Se nos aplicássemos com maior determinação para cuidar do coração, a nossa aparência seria consequência daquilo que cuidamos do nosso interior. Não sejamos insensatos, porque toda aplicação que fazemos no corpo vai depois para debaixo da terra. No entanto, toda aplicação que fazemos no coração vai para a eternidade.


Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

É preciso dar atenção aos sinais de Deus

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

 

Os sinais de Deus estão em todos os lugares, a Palavra de Deus nos sinaliza a cada dia

“Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração” (Lucas 11,32).

Jonas é usado como um sinal. A vida de Jonas, a sua pregação, o seu exemplo serve para a geração da época dele, para a geração da época de Jesus e para todos nós.
Sabe, num tempo onde vivemos movidos por muitas curiosidades, por uma sede de novidades, inclusive na Igreja as pessoas estão sempre em busca de novidades, querem sinais, querem ver Nossa Senhora aparecendo, querem receber rosas aqui, querem receber um sinal aqui e outro acolá, querem manifestação de Deus.
É pouco caso não entender como o amor de Deus está manifesto, vivo e presente no meio de nós. Ainda não conseguimos entender que a Eucaristia é o sinal mais visível da graça sublime de Deus entre nós, é o corpo de Cristo, é o sangue do Senhor. Ainda precisamos de outros sinais? Precisamos que Jesus apareça para nós para que possamos entender que precisamos mudar de vida, ter atitudes? A resposta de Jesus a eles é a resposta também para nós: “Nenhum outro sinal nos será dado, a não ser o sinal de Jonas”.
E qual é o sinal de Jonas? A primeira coisa é a conversão. Todos os dias há uma placa nos convidando a nos converter, nas estradas têm sempre placas para se converter à esquerda ou à direita, vá para lá ou para cá. Os sinais de Deus estão em todos os lugares, a Palavra de Deus nos sinaliza a cada dia. Assim como muitos são desatentos ou não estão nem aí para as placas, para as sinalizações e os desastres, os trânsitos da vida são tantos, não podemos deixar que a nossa vida vire um desastre.
É preciso dar atenção aos sinais de Deus, os sinais estão ai: a Palavra d’Ele, a Eucaristia. A verdade é que conversão é muito difícil, porque conversão é graça de Deus, mas é também empenho pessoal, é dedicação, postura, mudança de atitudes, é ter vontade de fazer aquilo e não fazer. É ter vontade de seguir os impulsos do coração, dos afetos e sentimentos humanos e saber nos contrariar.
Conversão é saber que temos tanta coisa prazerosa para fazer, mas precisamos nos voltar para Deus, rezar, meditar e contemplar. Conversão é uma urgência para a nossa vida, por isso que o sinal de Jonas é penitência. Jonas foi aquele que levou todo o povo de Nínive a se converter pela penitência. Não desprezemos as penitências, coloquemos o nosso coração sempre numa atitude de vigilância para não perdermos o rumo e a direção do Reino de Deus.
Se prestarmos a atenção nesses sinais, porque Jonas teve três dias no ventre da baleia e o Filho do Homem teve também três dias e saiu um homem ressuscitado.
Se tomarmos o caminho da penitência e da conversão diária, um homem novo surge, um homem novo vem sempre para fora, senão ficaremos sempre nessa vida velha, apegados aos pecados e a nós mesmos. Deus não nos quer assim, Ele nos quer convertidos a cada dia.

Deus abençoe você!

Em que ordem ler a Bíblia?

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Há pessoas que abrem a Bíblia no início e começam a ler a partir do Gênesis, mas logo desistem

 A Bíblia não é um simples livro. Ela é uma biblioteca de 73 livros. Eles são bem diferentes uns dos outros, têm os mais diversos estilos, foram escritos em épocas muito distantes e em situações muito diferentes.

Imagine-se chegando a uma biblioteca como essa e começando a ler o primeiro livro que encontrar na estante, passando para o segundo e assim por diante. Essa leitura não pode dar certo! Há pessoas que abrem a Bíblia no iníco e começam a ler a partir do Gênesis. Elas, em geral, não passam do quinto livro. Desanimam e não retornam mais. E, o que é pior, acabam dizendo que é impossível, que não se consegue entender a Bíblia. Mas, isso aconteceria com qualquer biblioteca do mundo!


em_que_ordem_ler_a_biblia? Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
É necessário um Plano de leitura. No início, há muita coisa que não se entende, o que é muito natural. Até na leitura de um romance acontece isso. Não pare por causa disso, prossiga! À medida que se vai lendo, as coisas vão se esclarecendo. É uma regra de ouro: a Bíblia se explica por si mesma. Por isso, é tão importante um plano de leitura.
Existem vários planos de leitura. Todos eles são bons, porque se baseiam num princípio. Apresento aqui um determinado plano. Ele se destina àqueles que desejam começar a ler a Bíblia e não têm outros recursos a não ser conhecer a Bíblia através dela mesma. Siga a ordem indicada aqui, ela faz parte do método.

Plano de leitura do Novo Testamento:

1. 1ª Carta de São João (2 vezes)
2. Evangelho de São João
3. Evangelho de São Marcos
4. As pequenas cartas de São Paulo:
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
1ª e 2ª Tessalonicences
1ª e 2ª Timóteo
Tito
Filêmom
5. Evangelho de São Lucas
6. Atos dos Apóstolos
7. Carta aos Romanos
8. Evangelho de São Mateus
9. 1ª e 2ª Carta aos Coríntios
10. Hebreus
11. Carta de São Tiago
12. 1ª e 2ª Carta de São Pedro
13. 2ª e 3ª Carta de São João
14. Carta de São Judas
15. Apocalipse
16. 1ª Carta de São João (3ª vez)
17. Evangelho de São João (2ª vez)

A importância do estudo bíblico

Por que começar pela 1ª carta de São João?

A primeira necessidade de um cristão é ter certeza de sua salvação. É saber que Deus o ama e o escolheu. Gratuitamente, sem nenhum merecimento seu. Deus o pôs na lista daqueles que quer salvar. Foi uma escolha gratuita! Amorosa! Sem merecimento! Saber disso nos dá a certeza da salvação. E todo cristão precisa tê-la.
Dos 73 livros da Bíblia, só essa pequena carta foi escrita com esse propósito: o de nos dar a certeza da salvação. Na conclusão de sua carta, São João diz: “Isto vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus” (1 Jo 5, 13). Lendo e relendo, você vai se convencendo desta feliz realidade: você é salvo! Você é escolhido!

Leituras dos livros do Antigo Testamento

“Traze sempre na boca as palavras deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido (Josué 1,8).
Comece a leitura pelos três livros sapienciais: Sabedoria, Eclesiástico e Provérbios. São livros muito próximos ao Novo Testamento e fontes de ricos ensinamentos. Leia, juntamente, o livro dos Salmos. O portal de entrada do Antigo Testamento são os Salmos. Faça deles o seu livro de cabeceira. Eu já lhe disse que vale a pena ter uma edição de bolso do Novo Testamento para você levar consigo continuamente e ir lendo nos momentos livres. De qualquer maneira, o que quero acentuar aqui é que você deve trabalhar com os Salmos independentemente de alguma ordem específica. Sempre que se sentir impelido a isso, leia um Salmo. Faço o seu diário sobre ele, sem receio de interromper o trabalho que estiver fazendo na sequência. Salmo é como fruta: comemos a qualquer hora, pouco importando as refeições. E nunca faz mal. Sempre faz bem. 
Neste ponto você já estará muito mais livre e criativo para a execução do seu diário.
Não deixe de fazê-lo. Você poderá fazer um verdadeiro estudo vivencial de cada capítulo
desses livros sapiências e de cada Salmo. Será muito rico.
Os livros do Antigo Testamento serão lidos na ordem cronológica: das origens até a
vinda de Cristo.

Plano de leitura do Antigo Testamento

1. Gênesis                                        17. Jeremias                                    33. Tobias
2. Êxodo                                          18. Lamentações                             34. Judite
3. Números                                      19. Ezequiel                                    35. Ester
4. Josué                                            20. Abdias                                       36. Eclesiástico
5. Juízes                                            21. Isaías (40-55)                          37. Cânticos dos Cânticos
6. 1° Samuel                                     22. 1º Crônicas                              38. Jó
7. 2º Samuel                                     23. 2º Crônicas                              39. Eclesiastes
8. 1º Reis                                           24. Esdras                                      40. 1º Macabeus
9. 2º Reis                                           25. Neemias                                   41. 2º Macabeus
10. Amós                                           26. Ageu                                         42. Baruc
11. Oséias                                          27. Zaracarias                                43. Daniel
12. Isaías (1-39)                               28. Isaías (56-66)                          44. Sabedoria
13. Miquéias                                     29. Malaquias                                 45. Levítico
14. Naum                                          30. Joel                                            46. Deuteronômio
15. Sofonias                                      31. Jonas
16. Habacuc                                      32. Rute

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Artigo extraído do livro ‘A Bíblia no meu dia-a-dia de monsenhor Jonas Abib.

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