Suportar no amor e na paciência

sábado, 31 de julho de 2021

 


A Palavra de Deus sempre nos convoca ao amor a Deus traduzido no amor imediato dos irmãos. O amor ao próximo é condição fundamental para o amor que devemos a Deus. E quando não conseguimos amar os que nos são fatigosos?! Será que estaríamos falhando no nosso amor a Deus? A pessoa humana sempre é capaz de fazer contínuos progressos, mas as vezes nos deparamos com grandes dificuldades em acolher a quem nos tenha feito algum mal. Mas a quem podemos considerar nossos inimigos? O Papa Francisco nos responde: “Inimigos são também aqueles que falam mal de nós, que nos caluniam e nos enganam. Não é fácil digerir isso. A todos eles, somos chamados a responder com o bem, que também tem as suas estratégias, inspiradas pelo amor”.

O Evangelho de Nosso Senhor incansavelmente nos colocará diante da estratégia da bondade como resposta aos nossos inimigos, pois “a ninguém deu licença de pecar” (Eclo 15,21). Vivemos em contextos sociais marcados pela impaciência, não estamos mais dispostos a esperar o tempo de crescimento do outro. Contudo, a partir de uma leitura atenta da vida de Jesus percebemos o quanto a bondade e a paciência são costumes necessários para estabelecer relações fraternas. A fraternidade não é somente uma atitude universal, mas é uma consequência de quem busca viver o Evangelho como medida nas relações.

O amor que devemos aos nossos inimigos deve ser acompanhado da oração. Buscamos perdoá-los porque somos filhos do mesmo Pai. O nosso Pai que está nos céus. E só por meio da oração que o perdão se torna uma realidade concreta, sem aquela, só nos limitaríamos a firmar pactos de boa convivência. Amar os inimigos não é se ocupar desse tipo de pacto, mas tê-los, os que nos fizeram algum tipo de mal, em conta em nossos corações e orações, ainda que nos seja bastante difícil. Quando não conseguirmos amar dessa forma, façamos a experiência de trazer à memória o momento da cruz de Jesus. Lá no Calvário, Ele amou a todos, amou os pecadores, os santos, os hipócritas, e amou os seus inimigos imediatos que o crucificaram.

A fé cristã é exigente, ela sempre nos pedirá o compromisso com a caridade, com o amor que se dá até o fim, ainda que julguemos que nossos inimigos não o mereça. Mas quem somos nós para decretar a perda total de nossos inimigos? Diante do evento da cruz de Jesus aprendemos a grande lição do amor que somos devedores para com quem nos ofendeu. Quem se aproxima da mesa da Palavra e da Eucaristia, não pode estar estranho aos irmãos; não podemos tratá-los como inimigos, mas como irmãos em Cristo. Que a força do Evangelho de Cristo sempre nos disponha ao trabalho concreto da caridade!

Dom Frei Manoel Delson – Arcebispo da Paraíba

Cerimônia e Missa de Abertura da 436ª Festa das Neves - Missa

segunda-feira, 26 de julho de 2021

 


A Santa Missa foi presidida por Pe. Luiz de Souza e Silva Júnior na Catedral Basílica Nossa Senhora das Neves

Tema: Com Maria, em família, fortalecidos na Palavra.
Lema: Na Palavra encarnada, Maria é a esperança nossa, Salve!

Arquidiocese anuncia criação da Paróquia Santo Inácio de Loyola

quarta-feira, 21 de julho de 2021

 


No dia 22 de julho a Arquidiocese da Paraíba ganhará sua 96ª Paróquia. A Área Pastoral Santo Inácio de Loyola será desmembrada da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, sediada no bairro de Mandacaru. Além da Matriz, a Paróquia ficará com outras 5 comunidades.

A nova Paróquia, sediada no bairro Alto do Céu, terá ainda comunidades nos bairros Padre Zé e Salinas. Serão Elas: Sagrada Família, N. Sra. Das Graças, N. Sra. Da Conceição, N. Sra. Aparecida e São Pedro.

O Padre Marcelo Monte, hoje Vigário Paroquial do Sagrado Coração de Jesus, vem acompanhando a Área Pastoral e será nomeado primeiro Administrador da nova Paróquia. “Estou muito feliz pela efetivação da criação de mais uma Paroquia em nossa Arquidiocese. A Igreja também, e principalmente, se organiza na forma de paróquias para melhor evangelizar. O convívio paroquial é o lugar, por excelência, da vida sacramental do povo de Deus”, afirma o sacerdote.

A solenidade de criação da nova Paróquia será no dia 22 de julho, dando início à Festa de Santo Inácio de Loyola, que é comemorado no dia 31 de julho.


Fonte: Arquidiocese da Paraíba

Papa: depois da pandemia, olhar a realidade com um novo olhar

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Entrevista do Papa Francisco ao Mons. Dario Viganò foi publicada no livro: “O olhar: porta do coração. O neorrealismo entre memória e atualidade”Da redação, com Vatican 


Papa Francisco /Foto: Andreas Solaro – Pool via REUTERS


“Uma pedagogia para os olhos que muda nosso olhar míope, aproximando-o do próprio olhar de Deus”. Assim, o Papa retorna à sua chamada “catequese da humanidade”: o cinema. A ocasião é um novo livro de Mons. Dario Edoardo Viganò, vice-chanceler da Pontifícia Academia de Ciências e da Pontifícia Academia de Ciências Sociais.

“Lo sguardo: porta del cuore. Il neorealismo tra memoria e attualità” (O olhar: porta do coração. O neorrealismo entre memória e atualidade), ed. Effatà. Este é o título da obra que foi apresentada na Embaixada da Itália junto à Santa Sé.

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As páginas se abrem com uma entrevista com o Papa. O diálogo leva a uma viagem “de memória e contemplação”. O Santo Padre volta no tempo para sua infância na Argentina. Ele recorda quando ouvia óperas no rádio com seus pais e via filmes em cinemas de Buenos Aires.

A catequese do olhar

Foi com os filmes que o Papa conheceu a autêntica história do neorrealismo. “Acho que vi todos os filmes com Anna Magnani e Aldo Fabrizi”. Filmes muito importantes que permitiram às crianças da época compreender em profundidade, além das histórias de migrantes, a grande tragédia da guerra mundial.

Para o Pontífice, os filmes do neorrealismo formaram e ainda formam o coração. Eles “nos ensinaram a olhar para a realidade com novos olhos”, comentou. Nas palavras do Sucessor de Pedro, é precisamente este olhar que é a ferramenta para enfrentar o flagelo da pandemia.

Esta crise sanitária, apontou Francisco, “parece multiplicar os fracassos da humanidade”. “Gera preocupação, medo, desânimo: por esta razão precisamos de olhos capazes de perfurar a escuridão da noite”. 

Neste sentido o cinema também se torna uma esfera, um meio e uma oportunidade para uma “catequese do olhar”, destacou. De acordo com o Santo Padre precisamos de “uma pedagogia para nossos olhos que muitas vezes são incapazes de contemplar no meio da escuridão a ‘grande luz’ (Is 9,1) que Jesus traz”.

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Ensinamentos do cinema

O neorrealismo, segundo o Papa, ainda que conte o drama italiano depois da II Guerra Mundial, tem um valor atemporal. Daí sua reflexão sobre o olhar que se abre para a transcendência e o cinema que pode ensinar a olhar.

“Como seria bonito redescobrir através do cinema a importância da educação ao olhar puro assim como o neorrealismo fez”, argumentou. Francisco cita especificamente os filmes “A Estrada da Vida” de Fellini e “A Culpa dos Pais” de Vittorio De Sica.

O Santo Padre Evidencia que em muitos filmes o olhar neorrealista tem sido o olhar das crianças sobre o mundo. “Um olhar puro, capaz de capturar tudo, um olhar claro através do qual podemos identificar imediata e claramente o bem e o mal”.

Depois, o Pontífice voltou suas lembranças à sua viagem à ilha de Lesbos, na Grécia. Ele recordou os olhos das crianças que vivem nos campos de refugiados: “Em muitas ocasiões e em muitos países diferentes, meus olhos encontraram os das crianças, pobres e ricas, saudáveis e doentes, alegres e sofredoras.

“Ser vistos pelos olhos das crianças é uma experiência que todos nós conhecemos, que nos toca ao fundo do coração e que também nos obriga a examinar nossas consciências”. É o que afirmou o Papa. Tal atitude, pontuou, levanta a questão: “O que fazemos para que as crianças possam nos olhar com um sorriso e manter um olhar claro, cheio de confiança e esperança? O que fazemos para que esta luz não seja roubada deles, para que estes olhos não sejam perturbados e corrompidos”?

Um olhar que transforma a realidade

Em um mundo atravessado pela mídia digital, que “pode expor ao risco de dependência, isolamento e progressiva perda do contato com a realidade concreta”, Francisco aponta o grande valor social do cinema. Ele é um meio de agregação e educação. No neorrealismo, o Papa vê uma lupa que “toca a realidade como ela é”, cuida dela e, portanto, “se relaciona”.

“Ver é um ato que é feito apenas com os olhos”, destacou. “Para olhar precisa-se dos olhos e do coração”. O Pontífice explicou que os filmes neorrealistas não são documentários que dão um simples registro “ocular da realidade; eles a devolvem, mas em toda a sua crueza, através de um olhar que envolve, que move as entranhas, que gera compaixão”.

Para o Santo Padre, é “a qualidade do olhar que faz a diferença, antes como agora. O olhar neorrealista não é um olhar de longe, mas um olhar que se aproxima, que toca a realidade como ela é, que cuida dela e, portanto, que se relaciona com ela”.

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Um olhar que “transforma a realidade”, frisou. “Não é um olhar que o deixa onde você está, mas um olhar que o leva para cima, que o levanta, que o convida a se levantar”, perto dos últimos. Um “olhar que na escuridão preserva o sabor e a sensação de luz”. É um olhar de desvelamento”: capaz de mostrar passagens “onde vemos apenas um limite”, “abre brechas nas barreiras, vê os sinais de uma realidade mais bela e maior”.

Preservar a memória através de imagens

Por fim, o Papa enfatiza a necessidade de sermos bons guardiões da memória através de imagens. Elas devem ser transmitidas a nossos filhos e netos. O Papa amplia o discurso além da esfera estritamente cinematográfica para incluir fontes audiovisuais como um todo, como testemunhos preciosos do passado.

“Trata-se de documentos com um caráter intrinsecamente universal porque transcendem as fronteiras linguísticas e culturais e podem ser compreendidos por todos com imediatismo. E anuncia que está pensando em “uma instituição que funcionaria como Arquivo Central para a preservação permanente, ordenada segundo critérios científicos, de um fundo histórico audiovisual dos organismos da Santa Sé e da Igreja universal. Poderíamos chamá-lo de ‘Midiateca’, junto com o Arquivo e a Biblioteca, para a coleta e conservação do patrimônio de fontes audiovisuais históricas de alto nível religioso, artístico e humano”.

Fonte: Canção Nova

Uma devoção para grávidas e quem deseja engravidar

 Planejar uma família e gerar filhos para Deus e para a sociedade: esses são sonhos e desejos presentes no coração daqueles que possuem a vocação ao matrimônio e querem formar uma família segundo os desígnios do Senhor. Engravidar é responsabilizante, porém, é sobretudo uma grande graça de Deus, que escolhe homens e mulheres para serem cocriadores com Ele.

Sobre depender do Senhor para tal realização e se preparar para a chegada de um filho, a Virgem Maria é Mestra! Vale a pena reler o anúncio do Anjo Gabriel a Maria; um diálogo que mudou não somente a vida d’Ela, mas de toda a humanidade. Imagine como foi essa conversa… Entre na cena e absorva cada palavra:

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. Perturbou-se ela com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria seme­lhante saudação. O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?” Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível”. Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela” (Lc 1,26-38).

Uma devoção para grávidas e quem deseja engravidar

Foto ilustrativa: dolgachov by Getty Images

Para quem deseja engravidar

Para o casal que deseja engravidar, esse diálogo chama a viver a disponibilidade. E ainda: falar sobre engravidar é falar também sobre a expectativa de realização dos planos do Senhor, mas com o abandono e consciência de que Ele orienta todo o caminho.

O título mariano de Nossa Senhora do Ó pode ser um importante instrumento para quem deseja engravidar e/ou já se encontra grávida. Tal devoção surgiu precisamente das antífonas das vésperas da Liturgia das Horas, de 17 a 23 de dezembro. São sete antífonas rezadas antes e depois do Magnificat e todas elas começam com a interjeição “Ó” seguida de uma invocação a Jesus, como por exemplo, “Ó Sabedoria”, “Ó Chave de Davi”, “Ó Sol nascente justiceiro”. Recordam, assim, o momento em que Maria estava grávida, mas já bem perto do nascimento do Menino Deus. A exclamação “Ó” que acompanha cada nome dado a Cristo indica admiração, júbilo e uma grande alegria! Maria foi Aquela que sempre esperou e confiou.

Desse modo, seja qual for a situação do casal, de estar planejando uma gravidez ou tendo desafios para alcançá-la, o convite é: confiar em Deus! E temos uma grande auxiliar para isso: a Virgem Maria, a Senhora do Ó! Ela também carregou um Filho em seu ventre, O Esperado por todas as gerações, e também buscou se preparar para receber o mais Belo Menino de todos!

Como pedir o auxílio da Senhora do Ó

De todos os títulos marianos, não podemos nos esquecer de um: Ela é Mãe! Todos nós precisamos de uma mãe. Tendo ou não mais a nossa mãe da terra, a Mãe do Céu é presença sempre em todos os momentos de nossa história. Com ela, também precisamos cultivar um relacionamento pessoal e profundo. Ela é a medianeira de todas as graças, leva todas as nossas intenções ao Sagrado Coração de Jesus e cuida de todas as mulheres que desejam engravidar, de sua gestação e que tenham uma boa hora.

Leia mais:

A seguir, uma oração que, segundo a tradição, é dedicada à Senhora do Ó:

Oração a Nossa Senhora do Ó

Doce Virgem Maria, cujo coração foi por Deus preparado para morada do Verbo feito carne, pelas inefáveis alegrias da expectação do vosso santíssimo parto, ensinai-nos as disposições perfeitas de uma íntegra pureza no corpo e na alma, de humildade profunda no espírito e no coração, de um ardente e sincero desejo de união com Deus.

Anunciação e da Doce Espera do Menino Jesus, ensinai-nos a ter uma íntegra pureza no corpo e na alma e humildade profunda no espírito e no coração para que o meigo Fruto de vossas benditas entranhas, venha nascer misericordiosamente em nossos corações. A eles, trazendo a abundância dos dons divinos, para a redenção dos nossos pecados, santificação de nossa vida e a obtenção de nossa coroa no paraíso em vossa companhia. Amém.

Intercede por mim (com confiança fazer seu pedido) e faça com que o meigo Fruto de vossas benditas entranhas venha a nascer misericordiosamente em meu coração. Assim seja.

No livro Nossa Senhora do Ó: uma devoção para grávidas e mulheres que desejam engravidar, conheça a história completa dessa devoção e outras orações a serem feitas pelo bebê, em família ou para quem deseja engravidar.

Uma veneração muito especial para mulheres que estão disponíveis à graça de Deus na geração de novas vidas.

Fonte: Canção Nova

Novenário em honra a Nossa Senhora do Carmo em João Pessoa

sexta-feira, 16 de julho de 2021

 O Novenário em honra a Nossa Senhora do Carmo aconteceu de 07 a 16 de julho 2021, com o Tema: Senhora do Carmo, amparo de todos os que sofrem: Apressai-vos em Socorrer - nos!

A aberturado novenário foi presidida por  Frei Gilson dos Santos Ferreira  e o encerramento foi contemplado com três missas: 

Às 09h - Bênção e consagração das crianças à Nossa Senhora do Carmo; às 10h Missa Solene, presidida por Dom Manoel Delson e às 16h  - Missa Solene, presidida pelo Vigário Geral, Pe Luiz Junior.

Abaixo, fotos:









 


[NOTA DE FALECIMENTO] - Monsenhor Catão

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Caros amigos,

Infelizmente, Monsenhor Catão não resistiu ao procedimento a que foi submetido e veio a falecer. Foram 90 anos muito bem vividos, entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo e à Virgem Maria, a quem ele se ofertou até o fim. Rezemos pela sua alma e em gratidão a Deus pela vida e por todos os frutos do seu sacerdócio.

A prudência deve estar em todas as nossas ações

sexta-feira, 9 de julho de 2021

 “Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10,16).

Não podemos ser ingênuos, a ingenuidade não pode ser nunca uma característica de um homem, de uma mulher madura. Eu nem digo a maturidade da idade, mas a maturidade que precisamos ter sempre na vida. A forma de sermos maduros é vencermos a nossa ingenuidade.

O discípulo de Jesus tem que ser puro. Um homem de Deus e uma mulher de Deus têm que ser puros, mas não confunda nunca pureza com ingenuidade. A inocência pertence às crianças, e nós perdemos a inocência por força do pecado no mundo em que estamos e, por isso, precisamos ser vacinados pela graça de Deus. Porque, o Senhor nos envia no mundo em que estamos para sermos ovelhas, e não sermos lobos nem confundidos no meio de tantos lobos no mundo em que estamos.

O ingênuo é aquele que acredita em tudo, é aquele que vê tudo como bom, como se tudo fosse maravilhoso. O mundo tem a sua beleza, a sua bondade, o mundo tem suas pessoas boas, o mundo tem a graça de Deus, mas nem tudo é bom, nem tudo é verdadeiro, nem tudo é autêntico, nem tudo edifica, nem tudo que parece belo é belo; nem tudo que vem com cores, e até com a Palavra de Deus, significa que é de Deus. Nem todos aqueles que chegam falando coisas bonitas e edificantes têm, na verdade, a profundidade da verdade.

A sabedoria está na simplicidade que vem da humildade e nos conduz para a sagacidade da prudência

Não podemos mais caminhar com ingenuidade, porque temos nossas carências e necessidades, e chega alguém que nos agracia com um monte de palavras, nos seduz com aquilo que fala, nos seduz porque nós temos nossas necessidades e nos deixamos levar.

Cuidado com os lobos ferozes que nos roubam do Senhor, cuidado com aqueles que nos levam por filosofias, por caminhos, ensinamentos que não correspondem à verdade.

Precisamos, na verdade, da prudência das serpentes. É interessante isso porque, lá no paraíso, a serpente é o símbolo da malícia e do pecado, mas aqui a serpente, como aquela serpente que foi colocada na haste por Moisés para ser um sinal da salvação para aquele povo doente, a serpente é para nós sinal daquele que precisa ser prudente e atento. Porque a serpente está atenta onde ela vai ser atacada para poder reagir, para poder fugir ou viver.

Nós, muitas vezes, perdemos a vida ou a vida perece por falta de prudência, e prudência não pode faltar em momento nenhum da nossa vida. Ser prudente é ser sábio, é saber a hora certa, o momento certo; ser prudente é saber calar quando é preciso calar, falar quando é necessário falar, mas saber esperar quando se faz necessário esperar e refletir.

Cuidado, porque nós somos muito impulsivos, muitas vezes, movidos por nossas emoções e sentimentos nós já seguimos qualquer vento. Preste atenção no momento, seja determinado naquilo que você faz, mas esteja sempre na reflexão de saber fazer escolhas, de saber dizer não, de saber, talvez, a hora de refletir e pensar melhor.

Faça tudo isso com a mansidão de uma pomba, com a simplicidade que precisa ser simples. Não precisa ser aquela pessoa complicada, que vê dificuldade e problema em tudo. O simples é aquele que simplifica, não é aquele que complica tudo e coloca dificuldade em tudo.

Para viver neste mundo é preciso ter sabedoria, e a sabedoria está na simplicidade que vem da humildade e nos conduz para a sagacidade da prudência. Se não vivermos assim, a nossa vida perece diante de tantas adversidades.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova 

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