Expulsemos o pecado de nossas vidas

quinta-feira, 30 de junho de 2016

 

Precisamos deixar o pecado sair de nós, para que tenhamos vida, para que ela siga adiante e não se encontre paralisada

Jesus disse ao paralítico: ‘Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!’” 
 (Mateus 9, 2).

O Evangelho não nos diz por que esse homem ficou paralítico, mas o fato é que ele estava paralisado em cima de uma cama, estava sem ânimo, sem força, deprimido, sem nenhuma capacidade de reação para se levantar.
As palavras de Jesus são medicinais, a dose necessária para que esse homem saia do estado de prostração em que se encontra. A primeira delas é a coragem, que significa fortaleça, força divina e ânimo que vem de Deus. Não é simplesmente aquela coragem em que a pessoa se sente forte para brigar, para ir à luta e para os embates. É uma coragem que vem da alma, do coração, que nos ajuda a vencer, sobretudo, o medo e o mal que paralisam nossa vida.
Não é simplesmente uma interjeição: “Coragem!”, mas uma ordem, um dom e uma graça recebida de Deus: “Senhor, eu preciso, todos os dias, tomar posse da coragem divina, para não me prostrar, para não me entregar ao medo, para não me paralisar no que faço e no que vivo!”.
“Os teus pecados estão perdoados!” Não há nada que embarace, paralise e complique mais a nossa vida do que a força do mal e do pecado. Quando deixamos o pecado correr solto, quando não o expulsamos nem renegamos, não combatemos o pecado em nós, ele vai agindo em nosso ser, em nossa alma, em nosso coração e físico.
Precisamos buscar o perdão dos nossos pecados e junto dele [perdão] o arrependimento, porque, uma vez que nos arrependemos, precisamos deixar o pecado sair de nós, para que tenhamos vida, para que esta siga adiante e não se encontre paralisada como, muitas vezes, a encontramos.
Que a força divina nos levante, dê-nos ânimo, para que tenhamos a firme decisão de dizer “não” ao pecado!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Combatamos toda força do mal

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Precisamos colaborar com a ação de Jesus, não podemos ser coniventes com o mal que atua no mundo em que vivemos

Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado” (Am 5,14).

A ação de Jesus no meio de nós expulsa o mal, expulsa o demônio de nossa vida e da vida dos nossos, expulsa tudo aquilo que pode nos fazer mal e nos levar para ele. Precisamos colaborar com a ação de Jesus, não podemos ser coniventes com o mal que atua no mundo em que vivemos.
Precisamos fazer um exorcismo, todos os dias, e mandar para longe de nós, para os porcos (como símbolo da impureza, da sujeira e do mal) todas as impurezas que, muitas vezes, vêm ao nosso coração, à nossa mente e ao nosso ser.
Deus nos criou puros, o batismo nos purificou para sermos santos e puros, e nós precisamos tirar toda força do mal que age em nossa vida.
Muitas vezes, ignoramos os maus pensamentos que sentimos em relação ao próximo. Esses maus pensamentos vão crescendo, tomando corpo, forma em nós, porque não repelimos, não expulsamos, muitas vezes, até cultivamos de forma ingênua, muito inocente, achando que não tem problema nenhum. Depois, esses maus pensamentos se tornam perniciosos em nossa vida, geram frutos de doenças, porque o mal só atrai o mal, só causa maldade em nosso meio.
Seja muito sério para combater toda espécie de mal: o mal pensamento, mal sentimento, mal pressentimento. “Ah, eu pressenti uma coisa muito ruim!”; então, reze, ore, entregue para Deus, mas seja um homem, uma mulher no combate! “Eu sinto uma coisa muito ruim sobre essa pessoa!”, reze para que este mal sentimento não tome conta de você, não se aloje em seu coração, sobretudo quando se trata daqueles velhos sentimentos como a inveja, o ciúmes, o rancor, que precisamos expulsar de nossa vida!
Precisamos buscar o bem com toda a força e odiar o mal de todo coração. Se temos de ter nojo ou ódio de alguma coisa nessa vida, trata-se do mal e de tudo aquilo que vem do maligno; se precisamos caprichar em algo em nossa vida, é em sermos bons e fazermos o bem!

Deus abençoe você! 

Fonte: Canção Nova

Deus retira todo medo de nosso coração

terça-feira, 28 de junho de 2016

Os medos são verdadeiros fantasmas que nos assustam, que tiram nossa paz interior e nos deixam viver em falsas seguranças na vida

Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé? Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria” (Mateus 8, 26).

Jesus está nos mostrando, hoje, diante desse acontecimento, no mar onde Seus discípulos da barca começaram a ficar apavorados, que o medo é uma grande tempestade que vai nos apavorar durante a nossa vida. As crianças têm medo, os jovens têm medo, nós adultos também temos medos.
Os medos são verdadeiros fantasmas que nos assustam, que tiram nossa paz interior e nos deixam viver falsas seguranças na vida, quando, na verdade, a fé é o remédio de que precisamos, a cada dia, para vencer a tempestade do medo.
Ninguém vive sem ter medo, mas não podemos viver a partir dele. Existem medos que tomam conta de nós, apavoram a nossa vida, tiram nossa paz interior e não nos deixam ir para frente. Existem medos que são verdadeiros monstros dentro de nós e que, muitas vezes, são alimentamos por nós; e deixamos que cresçam e nos apavorem.
Não podemos seguir Jesus por causa de nossos medos; precisamos segui-Lo e n’Ele vencer os medos que há em nós, a cada dia ter a coragem de enfrentar esses monstros e deixá-los no lugar deles.
Como vamos fazer isso? Não fazemos, mas permitimos que Deus faça, permitimos que Ele vença, a cada dia, os nossos medos. Se podemos entender fé como entrega, não existe maior entrega do que dar a Deus nossas inseguranças e incertezas.
Isso não significa que quem segue Deus vai saber de tudo, vai ter segurança em tudo. Não! Mas tem convicção de onde colocou o seu coração e sua confiança!
Hoje, Jesus quer acalmar aquilo que dentro de nós está agitado. A Palavra de Deus vem ao nosso encontro para trazer calmaria às agitações que cresceram dentro de nós, às inseguranças que gritam dentro do nosso coração, aos medos e fantasmas que andam perturbando a nossa mente e alma.
Que a paz do coração de Deus acalme todos os medos do nosso coração!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Só os corações livres podem seguir Jesus

segunda-feira, 27 de junho de 2016

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Tenhamos a liberdade de assumir nossos compromissos com o coração ligado, sintonizado e preso ao coração de Nosso Deus

Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai. Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos” (Mateus 8, 21-22). 

As palavras do Mestre podem parecer, hoje, muito duras ao nosso coração, mas precisamos assumir, no Espírito, o significado delas, para que nos ensine a viver o Evangelho em nossa vida.
A primeira coisa a se falar: “O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Quando queremos seguir Jesus, quando decidimos ser Seus discípulos, precisamos ter em mente que não recebemos compensação material ou financeira por causa disso. Vamos trabalhar, esforçar-nos para ganhar o pão com o suor do nosso trabalho, do nosso rosto, com nossa dedicação, porém seguir Jesus não nos torna mais ricos e melhores que os outros. De forma nenhuma! Muitas vezes, torna-nos mais pobres e despojados, porque assim era o Mestre.
O Mestre está dizendo que não tinha nem onde reclinar Sua própria cabeça: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas ele não” (Mateus 8,20). Quem quer seguir Jesus tem que ter um sentimento de despojamento.
“Despojamento” não quer dizer viver uma vida desprovida ou de qualquer jeito, sem discernimento nem sabedoria. Mas saber viver um tempo de cada vez, saber viver o tempo da fartura, mas também o tempo das dificuldades e saber que, tendo ou não, Deus está nos abençoando. Nunca traduza bênção como posse, com ter muito ou com fartura. Bênção é estar na graça de Deus, ter o coração em Deus.
A segunda coisa muito importante é que aquele que queria seguir Jesus colocou uma desculpa: “Permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. Vamos colocando desculpas, para não colocarmos a mão no arado, para não nos comprometermos com o Reino de Deus e fazê-lo acontecer. As desculpas vão fazendo crescer a culpa dentro de nós.
Se você precisa cuidar de seu pai, de sua mãe ou seja lá de quem for, siga Jesus cuidando deles, seja discípulo de Jesus no que você tem para fazer, só não dê desculpas para a sua falta de compromisso. Pode ser que aquilo que você coloca como desculpa, você vá primeiro do que eles, e você não deixou de seguir, de cumprir sua missão, vocação ou o seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deus quer que tenhamos um coração livre, pois só os corações livres podem segui-Lo. E “livre” não quer dizer não termos compromissos nem responsabilidades, mas a liberdade de assumir nossos compromissos com o coração ligado, sintonizado e preso ao coração de nosso Deus!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Testemunhemos com boas obras nossas convicções

terça-feira, 21 de junho de 2016

Ninguém precisa brigar, agredir, maltratar o outro, porque pensa, crê ou tem uma opção diferente. Ninguém precisa ser agressivo para demonstrar suas convicções

Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos” (Mateus 7, 6).

As pessoas gostam de discussões e, quando menos percebemos, também estamos emergidos no meio delas. Muitas das nossas conversas e discussões são bobas e tolas, não nos levam a nada. Muitas vezes, elas vêm recheadas de agressões pelas palavras duras e torpes, porque, primeiro, queremos convencer o outro dos nossos argumentos. Muitas vezes, esse convencimento vem pela força, pelo jeito autoritário de falar e colocar-se. Os bons argumentos não vêm pela grosseria nem pela altura da voz.
Ao tratarmos de coisas boas e religiosas, não devemos perder nosso tempo. Evangelicamente falando, não devemos dar aos cães as coisas santas nem atirar as coisas belas e preciosas do Reino dos Céus aos porcos.
Religião não se discute, mas se vive, ensina e conversa-se sobre ela. A religião nunca pode ser objeto de brigas e discussões. Não podemos nos agredir por nossas convicções, sejam elas quais forem. Em um país dividido por ideologias, convicções religiosas ou políticas “A” ou “B”, onde cada vez mais se dissemina essa ou aquela convicção, podemos e devemos abraçar a verdade como tal, devemos ter nossa postura e, de fato, o nosso lado.
Ninguém precisa brigar, agredir, maltratar o outro, porque pensa, crê ou tem uma opção diferente. Isso é próprio das pessoas que não são iluminadas nem direcionadas em suas convicções. Ninguém precisa ser agressivo para demonstrar suas convicções.
Eu gosto demais de ouvir quem pensa, crê e têm argumentos diferentes, porque ajuda demais a elucidar aquilo que creio, ajuda-me demais a crescer nas minhas convicções e, principalmente, o que preciso rever.
Aqueles que querem a força da agressão, da falta de respeito pessoal, que querem impor o que creem e acreditam, só fazem com que tenhamos mais rejeição ou indisposição de viver aquilo que estão nos falando ou ensinando.
Em nosso trabalho, na escola, na vida familiar, onde estivermos, não nos gastemos por convicções, sobretudo, religiosas. Testemunhemos o que acreditamos, mostremos com fé e obras nossa convicção, só não imponhamos com discussões tolas o que realmente cremos.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

E quando já não há perspectiva de cura?

segunda-feira, 20 de junho de 2016


Encarar uma doença grave como o câncer é algo extremamente exigente, fisicamente e emocionalmente. Não apenas para quem está doente, mas também para a família inteira, para todos que estão ao redor. Vivenciar tão de perto a doença acaba nos deixando um pouco doentes também. As coisas mais simples do dia a dia se tornam complexas e desafiadoras.

Meu pai estava no quarto ciclo de quimioterapia, reagindo muito bem ao tratamento e com alta médica prevista para os próximos dois meses. Estava ainda mais debilitado em consequência do enfrentamento da doença, agressiva e destruidora. Porém, surpreendentemente forte e determinado, de ânimo resoluto e vontade tenaz. Tinha a certeza de que passaria por tudo aquilo e ficaria bem.

Em meio a essa feliz expectativa, fomos impactados, como quem sente um piano caindo sobre si, com a notícia de que seu cérebro estava praticamente tomado e já não havia mais nada a ser feito. Radioterapia, quimioterapia, cirurgia…NADA resolveria o problema. E assim, da noite pro dia, meu pai se tornou um paciente terminal.
Atordoados por essa “sentença de morte” fomos sendo orientados pela equipe médica dos próximos passos, de tudo o que estaria por vir e que, apesar do “nada” em termos de tratamento curativo, havia muito o que ser feito. Era preciso dar a ele o máximo conforto possível.

Conforto? Soava contraditória demais essa palavra. Queríamos muito mais: a possibilidade de tratamento, a esperança de cura, toda e qualquer melhora mesmo que levasse muito tempo e independente de quais esforços fossem necessários. Queríamos a certeza de tê-lo muito mais tempo ao nosso lado. Mas isso nunca esteve em nossas mãos, tão pouco nas mãos dos médicos. Foi preciso encarar a realidade com fé.

Meu pai precisava de cuidados especiais. Necessitava ainda mais da nossa presença e da força do nosso amor. Passamos a ser de tudo um pouco: cuidadores, motoristas, enfermeiros, nutricionistas, médicos. Seriam minutos, horas, dias, semanas…. a gente perde a noção do tempo e muda a forma como o conta. Só tínhamos o “hoje” e ele precisava ter um valor de eternidade para nós.

A verdade é que não somos preparados para perder alguém, mesmo sabendo que a morte chega para todos. A doença traz muito sofrimento, mas também é uma visita de Deus em nossa vida, que faz emergir, como que um vulcão em erupção, nossos valores, nossas virtudes, nosso caráter. Revela o que temos de mais nobre, revela a nossa alma.

Ali, em família, com a mãe e meus irmãos, foi preciso ter uma das conversas mais duras de toda a nossa vida. Foram muitas lágrimas, daquelas que saem grossas e ininterruptas. Na mesma “sala rosa” que sempre foi o nosso lugar de encontro, o cenário familiar de tantas outras conversas, de grandes notícias, de celebrações, de papos sérios, sempre junto do pai e da mãe. Só que agora sem ele e para tomarmos decisões juntos, por ele, e para um apoiar o outro diante do drama que vivíamos. A nossa escolha: amar muito, amar “tudo”, amar até o fim. Nossa meta se tornou oferecer a ele o melhor de todos os confortos: voltar para casa e lá ser cuidado até seu último suspiro, dando o que tantas vezes recebemos dele e, de modo especial, preservando sua dignidade de ser humano.

Passamos muitos dias, também o Natal e Ano Novo no hospital e, por fim, conseguimos, com muito esforço e correria, orçamentos e ligações, e com todo suporte da equipe médica, transformar a sala de casa num verdadeiro quarto de hospital.

“Pai, onde estamos?”. “Estamos em casa”, disse ele, com aquela voz rouca e fraquinha. Essa resposta foi como que um feixe de luz a iluminar nossos corações.

Ele não deixou de ser quem é por estar naquela cama hospitalar no meio da sala, usando sonda e recebendo soro. Mesmo sem o controle de suas faculdades ou quando foi perdendo a consciência, ele continuava sendo o João da minha mãe, o nosso “papis”, o “grandão”, o “Jhon”… continuava sendo o esposo, o pai, o sogro, o tio, o cunhado, o grande amigo. Tudo se foi e ficou só ele, na limitação da condição humana, mas na grandiosidade do seu “ser”, na sua essência, naquilo que ele plantou e cultivou em cada um. De fato, isso nem a doença ou morte são capazes de roubar. É o que fica para sempre, pois foi construído ao longo da vida em cada gesto, atitude, palavra e assim edificado no profundo do coração, no íntimo de nossas almas.

Fomos amados e o amamos até o fim.

Fonte: Canção Nova

Purifiquemos nosso olhar

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Que nosso olhar não perca a direção do céu, porque é para lá que queremos juntar o nosso tesouro

O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado” (Mateus 6,22).
 
Quem quer caminhar na luz de Deus e ser iluminado por Sua graça precisa deixar que todo o corpo caminhe também na luz, porque achamos que quem comanda o nosso proceder e as nossas ações é o nosso cérebro, e é verdade que ele comanda, dá voz, mas ele só comanda e direciona aquilo pelo qual é iluminado.
Quem traz direção à nossa cabeça e mente são os nossos olhos! Eles são como faróis que captam e iluminam, sobretudo veem o que está à frente. Os olhos trazem para dentro de nós o que alimentamos, desejamos e queremos. Nosso olhar cobiça o que é bom e o que é ruim, aceita ou rejeita as coisas, pessoas ou situações.
A cada dia, precisamos trazer muita luz para nosso olhar, para que o nosso olho seja puro e não conduzido pela cobiça interior.
Só cobiçamos aquilo que vemos e permitimos a nossos olhos desejarem. Se desejávamos, um dia, ter um “fusquinha” e trabalhamos, lutamos para tê-lo, maravilhoso!, pois nosso olhar se volta para ele, para cuidar dele. Mas se nosso olhar é cobiçoso, vamos olhar o “carrão” que o vizinho tem ou aquele que a loja nos oferece, principalmente as propagandas daquilo que o mercado coloca aos seus olhos. Então, começaremos a desprezar o pobre fusquinha e a cobiçar o que é maior para nós.
Um dia, você amou uma pessoa e só tinha olhos para ela, mas quando deixou seu olhar se desviar de um lado para outro, começou a cobiçar outras coisas, levar para o seu cérebro e coração aquilo que está desejando.
Isso vale para todas as situações de nossa vida: nosso olhar tem de ser reto, disciplinado, simples e modesto. Tem de ser o olhar da humildade, porque traz humildade ao nosso coração. É o nosso olhar que vai nos ajudar a juntar os verdadeiros tesouros para essa vida, vai cobiçar as virtudes e até mesmo os vícios que vamos cultivar. O nosso olhar nos mantêm acesos por onde queremos caminhar!
Que nosso olhar interior seja iluminado e purificado, para que não gastemos nem desgastemos toda uma vida para juntar ouro nessa terra, onde a traça a ferrugem vão corroer. Que nosso olhar não perca a direção do céu, porque é para lá que queremos juntar o nosso tesouro!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Pela oração chegamos ao coração de Deus

quinta-feira, 16 de junho de 2016

 

Na oração, é Deus quem vem primeiro ao nosso coração, bate à nossa porta, desejoso e ansioso para falar conosco

Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras” (Mateus 6, 7).

A oração é o nosso elo de comunhão com o Senhor; por meio dela fazemos comunhão com Deus, falamos com Ele e Ele fala ao nosso coração.
A oração é uma conversa amiga, de Pai para filho e de filho para Pai. Na oração, é Deus quem vem primeiro ao nosso coração, bate à nossa porta, desejoso e ansioso para falar conosco.
Todas as vezes que decidimos orar, estamos decididos a responder para Deus, que bate à nossa porta. Por isso, nenhuma oração é perdida e vã; ela é o meio mais sublime de chegarmos ao coração do Senhor.
Alguns elementos tornam nossa oração mais frutuosa, porque, quando vamos conversar com alguém, precisamos saber o que dizer, como expressar aquilo que queremos.

A oração é fruto da relação de confiança do filho para com seu Pai e da confiança que este Pai tem para com Seu filho. Todas as nossas orações devem ser revestidas de uma sinceridade muito profunda: “Como estou cansado, Senhor!”, “Estou extremamente cansado, angustiado, triste, perturbado e mal-humorado!”, e colocamo-nos para Deus do jeito que somos e estamos, porque Ele nos conhece dessa forma. Não precisamos usar de muitos artifícios para conversar com o Senhor, temos que ser os mais espontâneos e naturais que possamos ser.
A Palavra de Deus, hoje, está nos dizendo que não é com força e repetição das palavras que vamos atingir o coração de Jesus. Repetimos algumas orações para que o nosso coração possa fixar o sentido daquilo que estamos pedindo. Algumas orações são de súplicas e pedidos, por isso é feita num ritmo onde se tem uma ladainha: “Senhor, ouviu-nos, escutai-nos, tende piedade de nós”. E se repete não só as palavras, mas cada repetição é uma súplica.
Por que no terço temos de repetir 50 Ave-Marias? Porque cada Ave-Maria é única, e cada uma delas, quando rezamos no santo terço, endossam o nosso coração para que nos unamos a Deus. A Ave-Maria é a oração da Mãe que se une ao Senhor, que se junta a nós num pedido de súplica incessante a Ele.
Quando o Senhor diz que não devemos repetir as palavras, é para não sermos cansativos naquilo que estamos colocando. “Senhor, eu te peço isso e aquilo”, basta pedir uma vez e confiar. As súplicas, os louvores, podem ser pedidos para engrandecer o nome do Senhor.
Um elemento fundamental é que, muitas vezes, falamos e falamos, mas não escutamos Deus falar ao nosso coração. Por isso, oração é a que vai, mas é a que vem também. A oração que bate aos ouvidos de Deus precisa ir até Ele e voltar aos nossos ouvidos, por isso nossas orações não podem ser somente para falarmos e não deixarmos Deus falar a nós.
Que aprendamos, a cada dia, a fazer comunhão com o Senhor pela via da oração e tenhamos um coração que se abra para escutar a voz d’Ele.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Padrinhos, pais segundo Deus

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Os padrinhos têm grave dever de educar seus afilhados segundo a verdade de Cristo



 
O papel dos padrinhos na formação dos cristãos é mais antigo do que se imagina. A tradição remonta ao século quarto, quando a Igreja tinha de enfrentar as perseguições romanas e as heresias pagãs. A eles cabia o dever de instruir os catecúmenos na fé católica, preservando-os dos erros que pululavam na comunidade. E no caso das crianças, além de professarem a fé em nome delas, recebiam a responsabilidade de educá-las conforme a doutrina perene dos santos apóstolos. 

O decreto Ad Gentes, do Concílio Vaticano II, procurou enfatizar esse significado do apadrinhamento, recordando que a iniciação cristã no catecumenato não é obra apenas dos sacerdotes ou dos catequistas; é "de toda a comunidade dos fiéis, especialmente dos padrinhos, de forma que desde o começo os catecúmenos sintam que pertencem ao Povo de Deus"01. Assim se expressava também o Pastor Angelicus na Encíclica Mystici Corporis. Segundo Pio XII, os padrinhos e madrinhas "ocupam um posto honorífico, embora muitas vezes humilde, na sociedade cristã, e podem muito bem sob a inspiração e com o favor de Deus subir aos vértices da santidade"02

As palavras do venerável Papa são um verdadeiro alento, além de um sutil, porém necessário, puxão de orelha. Os padrinhos são chamados à santidade de vida. Não é da alçada deles a compra de presentes, mas a instrução na fé católica, porquanto "uma criança não é capaz de um ato livre de fé: ainda não a pode confessar sozinha e, por isso mesmo, é confessada pelos seus pais e pelos padrinhos em nome dela."03 Numa época dominada pelas falsas filosofias de vida e pelos erros ideológicos, exaustivamente pregados nas escolas e na imprensa, reavivar o sentido do apadrinhamento na fé católica parece tarefa imprescindível. 

O Código do Direito Canônico dispõe algumas normas para que se escolha o padrinho do batizando. Em primeiro lugar, obviamente, exige-se que "seja católico, confirmado e já tenha recebido a Santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar".04 Depois, que "não esteja abrangido por nenhuma pena canônica legitimamente aplicada ou declarada". Ora, ao contrário do que possa parecer, não são regras absurdas. Como dito anteriormente, aos padrinhos cabe a missão de "assistir na iniciação cristã" e "esforçar-se por que o batizado viva uma vida cristã consentânea com o batismo e cumpra fielmente as obrigações que lhe são inerentes". 

Os padrinhos são muito mais que uma posição social; são pais segundo Deus, pois no batismo morre o "homem velho" e nasce o "homem novo". E como verdadeiros pais, têm o grave dever de transformar seus filhos em soldados de Cristo, educando-os na escola de santidade dos grandes santos da Igreja.

Em nosso coração não pode haver espaço para o ódio

terça-feira, 14 de junho de 2016

 

Não existe outro veneno mais ardiloso para o nosso coração do que o veneno do ódio, que nos faz muito mal, nos corrói e destrói completamente

Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” (Mateus 5, 44).

Uma outra lógica do mundo é aquela que diz que podemos e devemos amar o nosso próximo, mas que temos o direito de odiar o nosso inimigo. Não é verdade! Essa é outra lógica perversa e maldita do mundo, porque o ódio não é bom para ninguém. Se outros se acostumaram a odiar e nos odeiam, não precisamos tomar o mesmo veneno, só porque outros também o tomaram.
Não existe outro veneno mais ardiloso para o nosso coração do que o ódio, que nos faz muito mal, corrói-nos, estraga e destrói completamente.
Não precisamos gostar de todo mundo da mesma maneira, mas, quando nos queremos bem, não nos permitimos ser levados pelo ódio; pelo contrário, não vamos ficar no vazio. Por isso, a resposta que podemos dar a nossos inimigos é o amor fraterno, o amor caridade.
Não vamos amar nossos inimigos como amamos as pessoas que gostamos. É o contrário, gosto muito das pessoas, por isso tenho um amor especial por elas, mas tenho um amor diferenciado para com aquele que me fez mal, ou seja, elas não irão contar com meu desafeto, com meu ódio, com minha vingança. Se eu for justo, nem vou perder meu tempo falando mal dela, e quando me trouxerem uma má lembrança, uma má recordação, será melhor ainda, porque receberão de mim a minha oração, a minha bênção, a súplica de Deus.
Não podemos ser ingênuos. Há pessoas que nos prejudicam, que querem o nosso mal, que nos difamam e nos têm como inimigos.
Digo com sinceridade: eu não tenho inimigos, a não ser aquele que é o inimigo da nossa salvação; fora este, não considero ninguém meu inimigo. Existem pessoas que não concordo com o que pensam, mas as respeito demais, até gosto de escutá-las. Há outras pessoas que já me prejudicaram, que fizeram mal a mim em alguma época de minha vida, entretanto, eu só quero que Deus as abençoe e cuide bem de cada uma delas.
A minha oração, o meu amor fraterno não o nego a ninguém! Por isso, dentro do meu coração não pode haver espaço para o ódio, para o rancor, o ressentimento nem para quem não me quer bem. Eu não sou aquela pessoa que consegue amar todo mundo assim, como se nada tivesse acontecido; até me recinto e me dou o direito de dizer: “Machucou! Doeu! Foi ruim demais!”, mas bola para frente, porque o meu coração merece muito mais cuidado e amor do que aquilo que me machucou e me fez mal.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Santo Antônio, doutor da Igreja

segunda-feira, 13 de junho de 2016

 

Conheceu a família dos Franciscanos, encantou-se pelo testemunho dos mártires em Marrocos, e levou uma vida itinerante na santa pobreza

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.
Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

São João da Paróquia Menino Jesus de Praga

sábado, 11 de junho de 2016

        Foi uma noite de muita animação na Paróquia Menino Jesus de Praga. A quadrilha infantil com as Crianças do Ecri abriram lindamente a festa. Famílias se divertiram ao som do forró pé-de-serra, com o Trio e Banda Seridó.  O arraial também contou com a presença de movimentos e segmentos que serviram comidas típicas aos paroquianos. 

O Armadura do Cristão fez o registro da noite de festa junina. 

Clique na imagem abaixo e confira todas as fotos


http://armaduracristaodo.blogspot.com.br/2016/06/festa-junina-da-paroquia-menino-jesus.html



 

 
 






Precisamos disciplinar nosso olhar

sexta-feira, 10 de junho de 2016

 

Nenhum de nós precisa arrancar o olho, mas todos precisamos disciplinar nosso olhar para que seja puro, reto e honesto

Todo aquele que olhar para uma mulher, com desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mateus 5, 28).

O olho é a luz do corpo, diz-nos a Palavra de Deus. E e se o nosso olho estiver iluminado, todo o nosso corpo estará também. Se o nosso olhar estiver manchado, ele manchará todo o nosso corpo também.
Todos nós desejamos ou deveríamos desejar andar na luz. A melhor forma de andarmos na luz e na verdade é purificarmos nosso olhar, melhor ainda é ter um olhar puro.
Olhamos o que está à nossa frente, as belezas da vida, contemplamos a natureza, mas não podemos acostumar mal o nosso olhar. Quando não temos controle sobre ele, é sinal de que muita coisa dentro de nós está sem controle.
Quem dá disciplina aos nossos olhos somos nós, e eles olham somente para aquilo que deixamos. Queremos, muitas vezes, nos orgulhar de não termos cometido isso ou aquilo, mas tudo começa pela nossa forma de olhar, pela forma com que deixamos o nosso olhar se voltar para as coisas.
Sobre o adultério, uma coisa é muito importante: não deixe a cobiça crescer em seu olhar, não a alimente.
O homem justo e honesto tem apenas um olhar: para sua esposa. A mulher justa e honesta só tem um olhar: para seu esposo. Aquele que quer a verdade para si mesmo só olha para aquilo que lhe é de direito.
Como não olhar o que está à nossa frente? O olhar tem o sentido de cobiçar, de crescer o desejo, de alimentar aos poucos àquilo que, muitas vezes, a nossa cobiça interior está desejando.
É muito importante evitarmos causas maiores, situações que parecem menores, porque, senão, vamos alimentando algumas coisas, deixando o nosso olhar solto na televisão, no computador, na rua, na praia… E não precisamos ir muito longe, não! No nosso trabalho, nos lugares em que estamos precisamos controlar nosso olhar; e as pessoas não precisam nem estar vestidas, pois, em muitas situações, usam roupas com as quais estão mais “peladas” do que vestidas.
Não podemos moralizar o mundo, não podemos dizer para essa ou aquela pessoa como ela deve se vestir, mas podemos controlar o nosso olhar, pois ele só vai olhar para a direita se o nosso cérebro comandar. Nosso olhar só vai seguir atrás dessa ou daquela situação se assim permitirmos. Penso que nenhum de nós precisa arrancar o olho, mas todos precisamos discipliná-lo, para que seja puro, reto e honesto.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Pratiquemos a Lei de Deus e a ensinemos ao próximo

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Para ser grande no coração de Deus é preciso, primeiro, praticar a Sua Lei; depois, ensiná-la ao próximo

Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus” 
 (Mateus 5, 19)

As faculdades, universidades e escolas de todo o mundo têm a missão de ensinar às pessoas teorias e práticas que são importantes para a vida humana. Aprendemos em nossas escolas e faculdades coisas essenciais para a transformação do nosso mundo, mas não podemos negar que muitos ensinos são baseados em teorias que aprendemos e nunca sabemos quando iremos usá-las, nem para que servem, a não ser que alguém se aprofunde no assunto.
Aprendemos teoremas de Pitágoras, raiz quadrada, equação do segundo grau, tabela periódica… Aprendemos tantas coisas, mas que ficaram lá no banco da escola ou da faculdade.
A escola de Jesus é diferente: muitos querem apenas que tenhamos conhecimento teórico da Lei e das coisas de Deus. Os judeus aprendem, com muita seriedade, o conhecimento da Lei, alguns dedicam horas a decorar os versículos e normas divinas para levarem consigo, outros ainda os anotam na mão, parecendo aquela pessoa que não consegue decorar a tabela periódica e a faz na mão para não a esquecer.
A necessidade de conhecer teorias é muito importante nos bancos de escolas e faculdades do mundo, mas no Reino de Deus não. Quando Jesus diz que não veio abolir a Lei, quer dizer que veio para nos levar à plenitude da Lei, vivê-la, cumpri-la e colocá-la em prática.
Para ser grande no coração de Deus, é preciso, primeiro, praticar a Sua Lei e, depois, ensiná-la. Primeiro, precisamos saber fazer, passar pelo laboratório da vida e treinar bastante para isso. E aí vamos ensinar: “É assim que se faz isso!”.
Muitos pais e mães não têm moral para ensinar, porque não sabem viver aquilo que querem exigir dos outros. Existem muitos mestres, padres, pastores, assim como eu, que não têm o que ensinar, porque não sabem viver.
É preciso uma aplicação muito mais séria para dedicar-se a viver o que aprendemos do Mestre Jesus e depois ensinar aos outros. Fala-se tanto em misericórdia! Já vi palestras maravilhosas, ensinamentos que causam até arrepios, mas conheço poucos mestres de misericórdia, conheço pessoas que nem conhecem o Evangelho, nunca se  sentaram no banco de uma faculdade de teologia, não têm o ensino que um pobre padre tem, mas a vida é uma extrema misericórdia. Como pratica e vive, nem preciso dizer muitas palavras.
Há outros que querem viver na vida somente as teorias. Para ser grande no coração de Deus, não basta saber teorias, é preciso que as pessoas olhem para elas e vejam como se traduzem na vida.
Deus espera que pratiquemos e ensinemos com a vida aquilo em que acreditamos!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Que nosso coração não se cale diante das injustiças

segunda-feira, 6 de junho de 2016

 

Não precisamos ser justiceiros nem fazer justiça com as próprias mãos, mas nosso coração não pode se calar diante de qualquer injustiça


Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” 
(Mateus 5, 7).

As bem-aventuranças proclamadas por Jesus, no sermão da montanha, são um resumo, ou melhor ainda, um programa de vida, uma disposição para quem quer ser Seu discípulo; e a porta de entrada para entrarmos no Reino dos Céus. É muito rica cada uma das bem-aventuranças!

Hoje, quero me deter em duas delas, muito importantes para o contexto em que vivemos o Ano da Misericórdia. A primeira delas: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. Não podemos perder a fome nem a sede de justiça, porque o mundo em que vivemos é muito injusto.

Não precisamos ser revoltados, mas também não podemos ser conformados. Por isso, a santa indignação precisa estar dentro do nosso coração. Não podemos nos conformar com as injustiças no mundo, de todas as ordens e maneiras; a mais dolorosa delas são as “injustiças sociais”.

O mundo permite que pessoas passem fome, vivam na miséria e na pobreza. No mundo em que há terras, casas e comida para todos, há milhões de pessoas que vivem na mais absoluta pobreza e miséria. Seja no Brasil ou no mundo em que vivemos, não podemos ser pessoas de braços cruzados.

Podemos pensar: “Nossa, mas Deus foi tão bom para comigo! Ele me abençoou e concedeu-me tudo!”. E para o outro, para aquele que não tem nada, Deus não foi bom para com ele? Esqueceu-se d’Ele?

Não podemos usar a religião, a nossa fé, para justificar nossa prosperidade e, simplesmente, nos conformarmos com a pobreza e miséria que, muitas vezes, assolam o coração do outro.

No mundo há injustiças de todos os lados e não podemos, de forma nenhuma, ser conformados ou fecharmos os olhos. Às vezes, as injustiças acontecem à nossa frente: vemos um passando a perna no outro, dando calote ou nos deparamos com a situação de uma pessoa estar traindo outra.

Não podemos nos conformar com qualquer injustiça. Nosso coração precisa morrer sedento, desejoso de que a justiça aconteça a cada tempo. Nós não precisamos ser justiceiros nem fazer justiça com as próprias mãos, mas o nosso coração não pode se calar diante de qualquer injustiça.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. A justiça vem junto da misericórdia. Queremos justiça em todos os sentidos, mas não podemos deixar de ter um coração misericordioso, que se compadece da miséria do coração humano.

Não precisamos jogar pedras em ninguém nem podemos fechar nossos olhos diante do mal que, muitas vezes, acontece à nossa vista!


Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Escutemos o que Deus tem a nos dizer

quinta-feira, 2 de junho de 2016


Amar a Deus é a atitude de escutar e silenciar tantas vozes que gritam dentro de nós e deixar que Ele seja o primeiro, o único e soberano

Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!” (Marcos 12, 29-30).

Se eu pudesse dizer o seu nome, assim como Deus está dizendo o meu nome, falaria ao seu coração: “Ouça, José, Priscila, Paulo, Anderson… Ouça, você meu filho, minha filha!”.
A palavra “ouvir” já traz todo o significado daquilo que vem adiante, porque ouvir é uma atitude interior de nos colocarmos à disposição de acolher aquilo que nos é dado e ordenado. A coisa mais difícil que há em nossa vida é a atitude da escuta, do ouvir o que o outro fala.
O mais difícil para um filho é ouvir o que seu pai tem a dizer. Não basta dizer: “É isso mesmo!”, “Está bom!”, “Entendi!”.
Não é simplesmente captar o áudio, a voz ou o que o outro está falando. Ouvir é, sobretudo, assimilar, trazer para dentro de si, deixar se provocar e reagir ao que foi falado. Não existe nada mais sublime para uma vida espiritual, uma vida mística, de relacionamento com Deus, do que ter a capacidade de escutá-Lo e deixar que Ele fale ao nosso coração.
Deus fala sempre, fala a todo momento! É preciso ter ouvidos, coração e mente para escutar o que Ele tem a nos dizer! Primeiro, Deus nos fala pela Sua Palavra, e a Palavra d’Ele é a mesma ontem, hoje e sempre. Se não tivermos uma pré-disposição para escutarmos a Palavra, nela mergulharmos, debruçarmo-nos, colocarmos o nosso coração, será difícil compreender o que Deus quer dizer.
Escutar o que Deus fala pela Sua Palavra não é ter conhecimento teológico, não é saber termos bíblicos, hebraico, aramaico. É escutar o que Ele fala diretamente ao nosso coração!
Toda Palavra anunciada tem uma ressonância própria em cada coração, e o coração tem de estar livre, sedento e desejoso, ter uma capacidade de escuta para o que Deus vai falar.
Deus fala pelos acontecimentos, pelos fatos e pessoas. Deus nos fala, sobretudo, pelo silêncio interior, pela alma do discípulo que quer aprender, que é desejoso e sedento d’Ele, que se coloca na atitude de escuta. Meditação, reflexão e silêncio interior são elementos que não podem faltar em nossa caminhada!
Quando amamos alguém, nós o escutamos, abrimo-nos para que a sua voz esteja dentro de nós. Amar a Deus não é dizer que vamos à igreja, que lemos a Bíblia, que rezamos isso e aquilo. Amar a Deus é a atitude de escutar e silenciar tantas vozes que gritam dentro de nós, e deixar que Ele seja o primeiro, o único e soberano!

Deus abençoe você!


Reacendamos em nós a graça que Deus nos deu

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O convite de Deus para nós é que coloquemos fogo em nosso coração, que reacendamos em nós a graça que d’Ele recebemos

Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e sobriedade (2Tm 1,6).

A Palavra de Deus é para todos nós uma injeção de ânimo e fé, para que possamos reacender em nós o dom da graça que recebemos do Senhor.
O dom da graça nos foi dado pelo Pai em nosso batismo; o dom da fé recebemos pela imposição das mãos no sacramento do crisma; já o dom do amor está em nós pela Eucaristia; e o dom da misericórdia e do perdão recebemos de Deus em cada sacramento da penitência.
Recebemos os dons quando nos colocamos em oração e quando nos animamos uns com os outros. É preciso dizer, porém, que diversas situações, motivos e causas nos levam a desanimar, ou seja, a perder o ânimo, o fôlego para continuarmos firmes na caminhada.
Muitas vezes, estamos secos, vazios, mas caminhamos, porque sabemos aonde queremos chegar. Porém, falta-nos aquele impulso, aquele ardor, aquela motivação tão necessária para levarmos adiante, a bom termo, a obra que Deus realizou em nossa vida.
Não estou falando de “fogo de palha” nem que vamos estar sempre com aquela alegria frenética. Não é nada frenético, é dom, graça, carisma e ação de Deus, que, um dia, aconteceu em nossa vida e que precisamos, a cada tempo, dia e ciclo de nossa vida, reacender, reavivar, reanimar e impulsionar.
O Espírito que está em nós não é um espírito de timidez, que nos mantêm acanhados e envergonhados de viver a fé. O Espírito que está em nós é o da fortaleza, para não desanimarmos, para suportarmos as tribulações, dificuldades e contrariedades da vida. O Espírito que está em nós é amor, e não podemos deixar que se apague em nós o amor caridade que Deus derramou em nossos corações, para termos forças de amar uns aos outros. O Espírito que está em nós é sobriedade, têmpera, autocontrole, para sermos sóbrios com nosso comportamento, com o uso de bens deste mundo, para não nos perdermos diante de tentações, tribulações e dificuldades.
O convite de Deus para nós, hoje, é que coloquemos fogo em nosso coração, que reacendamos em nós a graça que d’Ele recebemos.

Deus abençoe você! 

Fonte: Canção Nova

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