Ninguém precisa brigar, agredir, maltratar o outro, porque pensa, crê ou tem uma opção diferente. Ninguém precisa ser agressivo para demonstrar suas convicções
“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos” (Mateus 7, 6).
As pessoas gostam de discussões e, quando menos percebemos, também 
estamos emergidos no meio delas. Muitas das nossas conversas e 
discussões são bobas e tolas, não nos levam a nada. Muitas vezes, elas 
vêm recheadas de agressões pelas palavras duras e torpes, porque, 
primeiro, queremos convencer o outro dos nossos argumentos. Muitas 
vezes, esse convencimento vem pela força, pelo jeito autoritário de 
falar e colocar-se. Os bons argumentos não vêm pela grosseria nem pela 
altura da voz.
Ao tratarmos de coisas boas e religiosas, não devemos perder nosso 
tempo. Evangelicamente falando, não devemos dar aos cães as coisas 
santas nem atirar as coisas belas e preciosas do Reino dos Céus aos 
porcos.
Religião não se discute, mas se vive, ensina e 
conversa-se sobre ela. A religião nunca pode ser objeto de brigas e 
discussões. Não podemos nos agredir por nossas convicções, sejam elas 
quais forem. Em um país dividido por ideologias, convicções religiosas 
ou políticas “A” ou “B”, onde cada vez mais se dissemina essa ou aquela 
convicção, podemos e devemos abraçar a verdade como tal, devemos ter 
nossa postura e, de fato, o nosso lado.
Ninguém precisa brigar, agredir, maltratar o outro, 
porque pensa, crê ou tem uma opção diferente. Isso é próprio das pessoas
 que não são iluminadas nem direcionadas em suas convicções. Ninguém 
precisa ser agressivo para demonstrar suas convicções.
Eu gosto demais de ouvir quem pensa, crê e têm 
argumentos diferentes, porque ajuda demais a elucidar aquilo que creio, 
ajuda-me demais a crescer nas minhas convicções e, principalmente, o que
 preciso rever.
Aqueles que querem a força da agressão, da falta de respeito pessoal,
 que querem impor o que creem e acreditam, só fazem com que tenhamos 
mais rejeição ou indisposição de viver aquilo que estão nos falando ou 
ensinando.
Em nosso trabalho, na escola, na vida familiar, onde 
estivermos, não nos gastemos por convicções, sobretudo, religiosas. 
Testemunhemos o que acreditamos, mostremos com fé e obras nossa 
convicção, só não imponhamos com discussões tolas o que realmente 
cremos.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova 

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