Nosso consolo está em Deus

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Aqueles que, nesta vida, não foram aliviados de sua pobreza serão aliviados pelo consolo divino

“’Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado” (Lc 16,25).


Ouvindo a parábola do rico e do pobre Lázaro, podemos fazer uma leitura do mundo em que vivemos, onde as divisões sociais são tão acentuadas, os contrastes entre pobres e ricos estão à nossa porta e por onde passamos. Uma pequena quantidade de pessoas possui os grandes bens do mundo enquanto bilhões delas vivem na pobreza ou numa miséria absoluta. O mundo passa com invenções científicas e tecnológicas, mas não é capaz de aliviar a dor e o sofrimento dos mais pobres.
Quando olhamos para essa situação, podemos imaginar que a pobreza parece um castigo e a riqueza uma bênção, mas não é verdade, não é essa a realidade. Deus não deseja que o rico seja um avarento sem medida, como não deseja que o pobre seja tão pobre que chegue ao extremo da miséria humana. Essas divisões sociais doem demais no coração do Senhor!
O que Deus espera? O que Ele sopra no coração da humanidade? Que os ricos se compadeçam dos mais pobres, e aqueles que têm bens se lembrem dos que não os têm. Aqueles que muito possuem saibam fazer justiça, ter compaixão e misericórdia daqueles que nada têm.
Às vezes, desejamos riquezas, mas é preciso ter cuidado, porque os bens materiais, não importa a quantidade que possuímos, cegam nossos olhos e endurecem nosso coração. Nós, muitas vezes, não conseguimos enxergar os que sofrem ou os que estão ao nosso lado.
No Reino dos Céus, os pobres ocuparão um lugar muito especial, serão os primeiros, os privilegiados de Deus. Aqueles que, nesta vida, não foram aliviados de sua pobreza serão aliviados pelo consolo divino. Não que Deus queira mandar só os pobres para o céu e os ricos para o sofrimento e o tormento eterno; o que o Senhor quer é que pobres e ricos encontrem n’Ele a maior riqueza. O que Ele espera é que os ricos saiam da sua avareza, da sua cobiça, que trabalhem não somente para acumular bens e possuírem mais do que já possuem, mas, sobretudo, que exerçam a misericórdia e a compaixão para com os mais necessitados.
Não despreze o pobre nem o sofredor, não despreze o indigente nem o miserável, aquele que mais sofre, pois ele é a face mais esplêndida do Cristo crucificado no meio de nós. E como precisamos cuidar do Cristo!
Às vezes, cuidamos até bem do Cristo presente em nossas igrejas, mas não sabemos ter a mesma cuidado, solicitude, amor e ternura para com o Cristo pobre e sofredor, que está em nossas ruas e cidades, o Cristo que está em lugares onde nós passamos. Que nós saibamos ser a misericórdia de Deus para com os mais pobres!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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