Os pais precisam ser presentes. Inclusive, gostaria que as mulheres não tomassem somente para elas a responsabilidade de cuidar dos filhos
“Aproximou-se, então, um dos chefes da 
sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com 
insistência: ‘Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre 
ela, para que ela sare e viva!’” (Marcos 5,22-23).
O Evangelho de hoje tem duas preciosidades: a primeira é
 Jairo, chefe da Sinagoga; a segunda é a mulher que estava atormentada 
há doze anos por uma hemorragia crônica.
Jairo era um pai de família. Talvez olhemos para ele 
apenas como um chefe da sinagoga, mas o importante nas pessoas não é o 
cargo que elas têm, mas aquilo que elas são. Pai é pai, mãe é mãe, nada é
 mais sublime do que isso. Queremos rotular as pessoas: “Olha o chefe. 
Ele é isso. Ele faz aquilo”. Ele é um pai. E que beleza o coração desse 
pai! Geralmente, estamos vendo somente as mães, são elas que pedem, que 
suplicam, que correm atrás. Aqui é o pai que deixa para trás toda a 
arrogância do título, da importância que ele possa ter de chefe da 
sinagoga para assumir o seu lugar de pai.
Preciso dizer que os pais precisam ser presentes e 
atuantes. Inclusive, gostaria que as mulheres dissessem isso, que elas 
não tomassem somente para si a responsabilidade de cuidar dos filhos, 
porque é uma divisão errada das tarefas que foram dadas.
Dizem assim: “O homem trabalha e cuida de trazer o 
sustento para a casa, e a questão dos filhos é da mãe”. Isso não é 
verdade, porque tanto o pai quanto a mãe precisam ser presentes na vida 
de seus filhos.
O que fez diferença na vida dessa criança do Evangelho 
foi, justamente, a presença do pai. Jairo estava dizendo: “Minha 
filhinha está nas últimas. Senhor, coloque as mãos sobre ela, para que 
ela sare e viva”. Quantos filhos estão doentes e enfermos, perdendo a 
vida pela falta da presença paterna!
A presença não se faz somente comprando presentes, cuidando das 
coisas da casa. A presença tem de ser ativa e efetiva. O pai precisa ir à
 Missa rezar e suplicar pelos seus filhos. O pai tem de estar em casa 
orando pelos seus filhos, tem de colocar as mãos sobre a cabeça, sobre 
os ombros deles e rezar, ser afetuoso, carinhoso, porque, às vezes, o 
pai só levanta a voz para brigar com o filho, para chamar à atenção.
A Palavra de Deus está dizendo que o pai tem de ser presente, 
inclusive, espiritualmente. Acabemos de uma vez por todas com essa 
divisão errada que foi feita em nossas casas. A responsabilidade da 
criação, seja ela educacional, espiritual e emocional, é do pai e da 
mãe.
Puxemos os nossos pais para que se façam vivos e 
presentes. Alguns podem dizer: “Eu não tenho jeito!”, mas para o que não
 tem jeito, aprendemos a ter jeito. Todo mundo pode rezar e suplicar, 
porque Deus escuta a oração que vem do coração do pai.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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